APÓSTOLOS VALDEMIRO SANTIAGO E RENÊ TERRA NOVA MANIFESTAM APOIO AO PASTOR MARCO FELICIANO: “É MUITA PERSEGUIÇÃO ABERTA DA DITADURA GAY”
Semana após semana, Marco
Feliciano (PSC-SP) se mantém sob os holofotes da mídia, seja por suas
declarações polêmicas enquanto pastor, seja por sua postura de resistência aos
pedidos de renúncia à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
(CDHM). Líderes evangélicos, como o pastor Silas Malafaia e o senador Magno
Malta já se posicionaram contra as campanhas feitas por ativistas sociais
diversos pela renúncia de Feliciano. Agora, os apóstolos Valdemiro Santiago, da
Igreja Mundial do Poder de Deus, e Renê Terra Nova, do Ministério Internacional
da Restauração, manifestaram apoio ao pastor da Igreja Assembleia de Deus
Catedral do Avivamento. No Twitter, Santiago pediu que os mais de 25 mil
seguidores intercedessem por Feliciano: “Peço oração da igreja para o pastor
Marco Feliciano. Ele conhece a Palavra de Deus e não pode mudar a Palavra só
para agradar…”, escreveu o apóstolo da Mundial. Mais tarde, Valdemiro Santiago
voltou ao tema, ao dizer que os movimentos sociais disseminavam o ódio para
fazer o pastor Marco Feliciano renunciar de seu cargo na CDHM: “Estão colocando
ódio no coração das pessoas contra o servo de Deus, Marco Feliciano. Eu peço
oração por ele”. Com a hashtag #M12dizSimParaMarcoFeliciano, o apóstolo Renê
Terra Nova manifestou seu apoio contundente: “Desde os dias de Nero e os dias de
Tito que cristãos eram comidos por felinos, dessa vez estamos preparados para
os déspotas! Deixo claro que estão indo contra o Pastor e não o Parlamentar, é
muita perseguição aberta! Não mudaremos nossa teologia, não negociaremos nossa
convicção, nem corromperemos nosso pensamento, para silenciarmos nessa ditadura
gay”, escreveu. Terra Nova convocou ainda os demais líderes adeptos ao modelo
M12 para apoiarem o pastor: “Quem quiser um líder perfeito para governar, seja
o primeiro. Até o momento, nem Yeshua conseguiu unanimidade! Oramos anos pelo
Governo do Justo, mas quando o esboço começa, ignoramos nosso papel!”, observou
o apóstolo. Entretanto, as manifestações de apoio dos líderes citados acima não
se repetem na Câmara dos Deputados. De acordo com o jornal Folha de São Paulo,
boa parte dos integrantes da bancada evangélica não quis se manifestar
publicamente a favor do pastor. Apenas 6, dos 44 integrantes da Frente
Parlamentar Evangélica disseram à reportagem da Folha que sentem-se
representados por Feliciano. 16 dos deputados da bancada disseram não concordar
com Feliciano, enquanto que 22 não quiseram responder sobre o assunto, e 8 não
foram encontrados. Porém, um terço desses parlamentares manifestaram
publicamente serem favoráveis à permanência de Feliciano à frente da CDHM. Sobre
a divisão do grupo, o presidente da bancada, deputado João Campos (PSDB-GO)
afirmou que “as concordâncias [com Feliciano] estão em conceitos. As
divergências, [acontecem] em algumas expressões que de fato não têm unanimidade
entre nós”. A voz mais veemente a favor de Feliciano, deputado Anthony
Garotinho (PR-RJ), disse que seria um precedente “perigoso” forçar a saída do
deputado de seu cargo: “O regimento é claro em dizer que só em caso de renúncia
um presidente deixa uma comissão”, pontuou o ex-governador do Rio de Janeiro. Por
Tiago Chagas, para o Gospel+
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