ATAQUE DE TERRORISTAS LIGADOS AO ESTADO ISLÂMICO NA REGIÃO DO MONTE SINAI DEIXA 26 MORTOS
Uma milícia muçulmana egípcia
ligada ao Estado Islâmico efetuou um ataque terrorista nos arredores do Monte
Sinai, em Israel, e causou a morte de um major do Exército do Egito e de outras
dezenas de pessoas, além de deixar feridos. A informação divulgada pelas
agências internacionais é que a milícia terrorista Ansar Beit al-Maqdis, que
mantém relações com o Estado Islâmico, assumiu a responsabilidade pela explosão
de um carro-bomba e o lançamento de foguetes na península do Sinai. A maioria
dos 26 mortos eram militares, em uma região que é de fronteira entre a Faixa de
Gaza e o Egito. Os terroristas afirmaram por meio do Twitter que eram os
responsáveis pelo atentado na cidade de El Arish e também em Rafah, na
fronteira com Gaza, que é uma estreita faixa de terra onde vivem mais de 1,7
milhão de palestinos na fronteira com Israel. A intenção dos terroristas era
atingir a sede da Polícia da região e um complexo residencial onde vivem
militares e policiais, além dos postos de controle na região. A proximidade de
ações terroristas ligadas ao Estado Islâmico com o território israelense
preocupa as autoridades do país, que vem enfrentando uma nova onda de ataques
feita pelo grupo palestino Hezbollah. Nessa semana, foguetes foram
disparados pelos militantes palestinos contra o território de Israel, o que
iniciou um novo conflito, e a resposta do exército do país, que efetuou
contra-ataques pesados e causou temor de uma nova guerra entre os dois povos. O
Estado Islâmico tem como uma de suas bandeiras a aniquilação do Estado
israelense e a perseguição a judeus e cristãos. O grupo terrorista pretende
criar um califado no mundo árabe, e recentemente, prometeu perseguir os
cristãos em todo o planeta.
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