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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A VERDADEIRA RELIGIÃO CONSISTE PRINCIPALMENTE EM EMOÇÕES- JONATHAN EDWARDS (1703-1758), O MAIOR TEÓLOGO DA AMÉRICA, ESCREVEU SEU TRATADO SOBRE AFEIÇÕES RELIGIOSAS TENDO COMO PANO DE FUNDO O GRANDE DESPERTAMENTO, O EQUIVALENTE AMERICANO DO QUE OS BRITÂNICOS CHAMAM DE O AVIVAMENTO EVANGÉLICO

Quem pode negar que a verdadeira religião consiste principalmente em emoções - em ações vigorosas e enérgicas da vontade? A religião requerida por Deus não consiste em desejos fracos, opacos e sem vida, elevando-nos somente um pouco acima da apatia. Em Sua Palavra, Deus insiste muito que sejamos sérios, espiritualmente dinâmicos e que nossos corações se envolvam vigorosamente no cristianismo. Devemos ser "fervorosos de espírito, servindo ao Senhor" (Rom. 12:11). "Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor, teu Deus, andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma? (Deut. 10:12). "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força" (Deut. 6:4-5). Esse envolvimento vivo, vigoroso do coração na verdadeira religião é o resultado da circuncisão espiritual, ou regeneração, a que pertencem as promessas de vida. "O Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas" (Deut. 30:6). Se não formos sérios no nosso cristianismo, e nossas vontades não forem vigorosamente ativas, nada somos. Realidades espirituais são tão imensas, que nossos corações não respondem adequadamente a elas, a menos que ajam dinâmica e poderosamente. O exercício de nossa vontade não é tão necessário em nada mais quanto é nas coisas espirituais; em nenhuma outra coisa a indiferença é tão odiosa. A verdadeira religião é poderosa, e seu poder aparece primeiramente no coração. É por isso que as Escrituras chamam a verdadeira religião "o poder da piedade", distinguindo-a da aparência exterior que é somente sua forma - "tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (II Tim. 3:5). O Espírito Santo é o Espírito de poderosa e santa emoção, nos verdadeiros cristãos. E por isso que as Escrituras dizem que Deus nos deu um espírito "de poder, de amor e de moderação" (II Tim. 1:5). Quando recebemos o Espírito Santo, dizem as Escrituras que somos batizados "com o Espírito Santo e com fogo" (Mat 3:11). Esse "fogo" representa as santas emoções que o Espírito produz em nós, de modo que "nos ardia o coração" (Luc. 24:32). As Escrituras, às vezes, comparam nossa relação com coisas espirituais e as atividades que os homens desenvolvem vigorosamente nos assuntos seculares. Exemplos disso são: correr (I Cor.9:24), lutar (Ef. 6:12), sofrer por prêmio (Apoc. 2:10), lutar com fortes inimigos (I Ped. 5:8-9), e guerra total (I Tim. 1:18). A graça, naturalmente, tem intensidades, e existem cristãos em quem os atos da vontade dirigidos às coisas espirituais são comparativamente fracos. Todavia, as emoções de todo verdadeiro cristão - aquelas dirigidas a Deus- são mais fortes que suas emoções naturais e pecaminosas. Todo autêntico discípulo de Cristo ama-O acima de "pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida" (Luc. 14:26). Deus, que nos criou, não só nos deu emoções, porém fê-las a própria causa de nossas ações. Não tomamos decisões ou agimos, exceto se o amor, o ódio, o desejo, o medo ou alguma outra emoção, nos influenciar. Isso se aplica tanto a assuntos seculares como aos espirituais. É por isso que muitas pessoas ouvem a Palavra de Deus falando-lhes sobre coisas infinitamente importantes - sobre Deus e Cristo, pecado e salvação, céu e inferno - e ainda assim não há mudança em sua atitude ou comportamento. A razão é simples: o que ouvem, não as afeta. Não toca suas emoções. De fato, proclamo ousadamente que nenhuma verdade espiritual jamais mudou a atitude ou a conduta de alguém, a não ser que tenha despertado suas emoções. Nenhum pecador jamais desejou ardentemente pela salvação, nenhum cristão jamais acordou do frio espiritual, a não ser que a verdade tenha afetado o seu coração. Esta é a medida da importância das emoções!

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