GRUPO FIEL AO ESTADO ISLÂMICO EXECUTA OITO CRISTÃOS QUE SE RECUSARAM A NEGAR A FÉ EM JESUS POR TIAGO CHAGAS
Um grupo extremista muçulmano associado ao Estado Islâmico executou
oito cristãos nas Filipinas após os seguidores de Jesus se recusarem a negar
sua fé e adotar o islamismo. A perseguição religiosa vem se tornando intensa,
frequente a cada vez mais abrangente ao redor do mundo. O caso em questão foi
registrado na cidade de Marawi, capital da província Lanao del Sur, no final do
mês de maio, mas só agora maiores informações foram confirmadas por servidores
do governo filipino. De acordo com
informações do portal Morning Star News, os extremistas são afiliados aos
irmãos Abdullah e Omarkhayam Maute, e formam um grupo com fortes ligações com o
Estado Islâmico. No ataque, 19 pessoas foram mortas, sendo oito cristãos que se
recusaram a recitar uma prece islâmica. A imprensa internacional vem noticiando
que milhares de moradores de Marawi – que chegou a ter 200 mil habitantes – vêm
abandonando suas casas para escaparem do extremismo muçulmano. Um líder cristão
foi sequestrado pelo grupo meses atrás e é mantido refém junto a outros
“prisioneiros de guerra”. O governo
relatou recentemente que os oito cristãos executados eram cidadãos locais,
trabalhadores, sem registro de incidentes e que terminaram por pagar com a vida
sua convicção de fé. Investigadores do governo descobriram que a turba de
muçulmanos extremistas, formada por dezenas de pessoas, amarrou os cristãos e
ordenou que eles recitassem a shahada logo após negar a fé em Jesus Cristo.
Diante da recusa, os executaram friamente e dispuseram seus corpos em uma vala
com a inscrição “munafik”, que significa “traidor” ou “mentiroso”. Outros
cidadãos, que não eram cristãos, mas também se recusaram a recitar a prece,
tiveram o mesmo destino, incluindo um funcionário do governo. No total, desde
que a rebelião extremista foi iniciada, 19 civis, 39 soldados e 120 militantes
foram mortos. O Maute surgiu em 2012 e a partir de 2015 passou a jurar
fidelidade ao Estado Islâmico. No entanto, o emprego de violência desmedida
passou a ser frequente após uma tentativa frustrada de prender um líder local
opositor. A agência de informações Associated Press noticiou que um porta-voz
das Forças Armadas filipinas garantiu que mais de 900 pessoas já foram
resgatadas de Marawi, e aproximadamente outras mil continuam por lá, impedidas
de deixar o local pelos militantes. Recompensa: O presidente das Filipinas,
Rodrigo Duterte, anunciou que dará uma recompensa de milhares de pesos
filipinos para quem capturar os líderes extremistas muçulmanos que iniciaram a
rebelião no país. “Esperemos que isto suscite desenvolvimentos significativos
que levem à eventual detenção e neutralização de Isnilon Hapilon e dos irmãos
Maute”, declarou um general filipino, de acordo com informações do portal
Diário de Notícias.
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