Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

SAIBA MAIS SOBRE A COREIA DO NORTE

A igreja No final do século 18, coreanos convertidos na China voltaram ao seu país trazendo o cristianismo com eles. Depois, quando os primeiros missionários se estabeleceram permanentemente na Coreia do Norte, em 1886, encontraram no local uma pequena comunidade de cristãos. Em 1887, a primeira Bíblia foi publicada em coreano. O número de cristãos aumentou, e, em 1907, começou um grande avivamento que marcou a história, a ponto de a capital Pyongyang ser conhecida como a “Jerusalém do Oriente”. Em 1910, o Japão anexa a Coreia ao seu império. O domínio japonês sobre o país trouxe a perseguição, e cristãos e outros civis foram forçados a se curvar diante dos altares do imperador. Após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, iniciou-se uma guerra civil – a Guerra da Coreia (1950-1953), quando a Coreia se separou em dois países, Coreia do Norte e Coreia do Sul –, e Kim Il Sung chegou ao poder e impôs um regime comunista na Coreia do Norte. A partir de então, muitos cristãos tentaram fugir. Se antes da guerra o país contava com 500 mil cristãos, dez anos mais tarde, não havia mais a presença visível da igreja, já que milhares haviam sido mortos, presos ou banidos para áreas remotas, e a igreja que restou se tornou secreta. Hoje, na capital, Pyongyang, há oficialmente uma igreja católica, duas igrejas protestantes e, desde 2006, uma igreja ortodoxa russa. Embora isso pareça um bom sinal, norte-coreanos afirmam que essas igrejas servem como peças de um show que tenta mostrar que há liberdade no país. Por motivos de segurança, nenhuma informação de igrejas subterrâneas pode ser divulgada. Para “fortalecer o que resta e que está para morrer” (Ap 3.2) na Coreia do Norte, a Portas Abertas tem fornecido aos cristãos ajuda emergencial, livros e materiais cristãos, formação bíblica através de programas de rádio e proporcionado abrigo, ajuda, formação para cristãos refugiados norte-coreanos na China, que muitas vezes voltam ao seu país para compartilhar o evangelho. A perseguição A pressão sobre os cristãos permanece em um nível extremo e afeta todas as esferas da vida. Esse padrão reflete a realidade de um Estado onde a ditadura tem governado por um longo tempo e dominado todas as partes da sociedade. O país tem duas ideologias como base: a “Juche”, que basicamente diz que o homem é autossuficiente; e a outra é a “Kimilsungism”, ou seja, a adoração aos líderes. O governo submete a população a um sistema de classificação social, dividindo os norte-coreanos em amigáveis, neutros e hostis. As classes ditam a posição social, acesso à direitos, bem como o sistema de distribuição de alimentos. É por isso que, para os norte-coreanos, ser cristão requer manter esse segredo bem protegido, não só das autoridades, mas também de amigos, vizinhos e até mesmo de suas próprias famílias. Qualquer pessoa engajada em atividades religiosas clandestinas é submetida a discriminação, prisão, detenção em campos de trabalhos forçados, desaparecimento, tortura e execução pública, juntamente com suas famílias. Em abril de 2016, o pastor Han Choong Yeol foi morto, e em dezembro de 2015, o pastor coreano-canadense Hyensoo Lim foi condenado à prisão perpétua acusado de conspirar para derrubar a nação. O número de cristãos mortos e presos parece estar aumentando e a punição aos cristãos se tornado mais severa. A corrupção do governo e a fome são outras grandes ameaças à população. Milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar crônica em diversos graus, altas taxas de desnutrição e problemas econômicos. Além disso, segundo a Transparência Internacional, a Coreia do Norte é o país mais corrupto do mundo (posição compartilhada com o Afeganistão e a Somália). O futuro O regime parece se auto isolar propositalmente, conforme visto na série de testes nucleares e de foguetes, mas seu maior desafio é o relacionamento com a China. A nação ainda depende muito da China economicamente e não pode se dar ao luxo de ser abandonada por ela. A China, embora estando cada vez mais insatisfeita com o comportamento do regime, ainda tem motivos para manter a Coreia do Norte à deriva, um dos motivos é a potencial afluência de refugiados.Mesmo se 2017 trouxer mudanças, como melhorias na economia, nada irá melhorar para os cristãos, pois eles são considerados inimigos do Estado. Ao contrário, muitos sinais indicam uma perseguição ainda mais severa aos cristãos na Coreia do Norte, como: aumento da detenção de missionários e cristãos sul-coreanos e chineses-coreanos na China; vigilância reforçada na fronteira e punição mais severa dos cidadãos norte-coreanos fugitivos na China; e o aumento do esforço do governo em eliminar qualquer possibilidade de propagação da mensagem cristã. A atuação da Portas Abertas A Coreia do Norte fica na Ásia. Saiba quais são os tipos de projetos da Portas Abertas na região.
Tecnologia do Blogger.