REV. MÁRIO DE OLIVEIRA, LÍDER DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR, RENUNCIA AO MANDATO DE DEPUTADO FEDERAL
O reverendo e deputado federal
Mário de Oliveira (PSC-MG) anunciou sua renúncia ao mandato de parlamentar
nesta segunda-feira, 15 de julho. Oliveira é líder nacional da Igreja do
Evangelho Quadrangular (IEQ). De acordo com o ex- deputado, a renúncia se deu
por motivos de saúde: “Eu tive um infarto com três paradas cardíacas. Venho
tentando desde então acumular os cuidados com a saúde com a vida pública. Mas
estou em tratamento e cheguei à conclusão de que não tem mais condições”,
afirmou, em entrevista ao G1. A carta enviada por Oliveira ao presidente da
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi lida pelo deputado
Mauro Benevides (PMDB-CE) numa sessão plenária: “Sr. Presidente, nos termos dos
arts. 238, inciso II, e 239, caput, do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados, renuncio ao mandato de Deputado Federal a partir de 15/07/2013″,
dizia o documento. A decisão, de acordo com Oliveira, foi difícil de ser
tomada, mas priorizou suas atividades como líder da IEQ e a atenção à sua
família: “Foi muito difícil tomar essa decisão por causa dos meus eleitores. O
médico disse que eu teria que ficar um ano em tratamento. Decidi me dedicar à
família e à igreja”, observou. Processos: Mário de Oliveira, líder nacional da
IEQ, foi reeleito em março de 2012 para mais um mandato de quatro anos à frente
da denominação. Durante a campanha, vídeos e publicações fizeram denúncias
contra seu mandato, além das críticas ao seu estilo de administração por parte dos então candidatos Jayme Paliarin
e Waldir Agnello. Figura polêmica, em seu mandato anterior como parlamentar o
reverendo enfrentou acusações de orquestrar o assassinato de Carlos Willian
(PTC-MG), que à época também ocupava um cargo de deputado federal. O processo
do Conselho de Ética da Câmara foi arquivado por falta de provas, embora a
Polícia Federal tenha continuado investigando o caso. Há ainda outros dois
inquéritos em andamento contra Oliveira. No Supremo Tribunal Federal (STF) há
um processo por conta de crimes contra a lei de licitações e uma segunda ação que
corre em sigilo de justiça.Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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