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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

MOVIDOS PELA FÉ EM UM DOS DIAS EM QUE JESUS RESOLVEU VOLTAR PARA SUA CASA, QUE FICAVA LOCALIZADA EM CAFARNAUM, ALGUÉM QUE PRESENCIOU

Em um dos dias em que Jesus resolveu voltar para sua casa, que ficava localizada em Cafarnaum, alguém que presenciou sua chegada contou para outro, que repassou a um terceiro, um quarto, um quinto, de modo que, de repente, o Mestre se viu envolto por uma multidão de pessoas. O lugar estava tão apinhado de gente, que o texto bíblico de Marcos 2, relata que se tornara impossível até mesmo de se aproximar da porta da casa. Aproveitando a presença da multidão, Jesus, como sempre, passou anunciar a Palavra, falando a cerca do Reino de Deus. Quando parecia que mais ninguém iria chegar a casa, eis uma surpresa: surgiram quatro homens trazendo um paralitico. Eles vieram ávidos para ver Jesus fazer um milagre na vida daquele homem. Mas começaram a enfrentar uma série de desafios. Entende-se por desafio, aquelas dificuldades que, quando vencidas, nos levam a conquistas, e não àquelas que não nos levam a lugar algum. O primeiro desafio enfrentado por aqueles homens foi o da indecorosa falta de delicadeza das pessoas que cercavam a Jesus, e que não abriram espaço para que passassem com o paralítico. Essas pessoas viam apenas quatro homens trazendo um paralitico, e nada mais. Mas eles não desanimaram aí, foram em busca de um meio para que pudessem fazer chegar o paralítico até o mestre. Jesus sabia que eles estavam ali, e sabia da intenção deles, e sabia que o paralitico seria curado; mas não interrompeu seu sermão, e se quer pediu para que as pessoas abrissem espaço para se fazer chegar a ele o paralitico. Quando viram que por baixo não dava, resolveram tentar por cima. O interessante é que não divergiram entre si sobre a maneira que ia ser usada para fazer chegar o paralitico a Cristo. Quando estamos movidos pela fé e usando a solidariedade, a divergência perde espaço, e nossa união acaba gerando a força necessária às realizações. Eles subiram por uma escada que havia sido construída junto à parede, conforme o costume imobiliário da época, e abriram um buraco no telhado da casa de Jesus, e fizeram descer o paralitico até Ele. Outra coisa interessante é que eles não pensaram em esperar a multidão sair, para que pudessem levar o paralitico até Jesus. Quem está movido pela fé, faz da solidariedade uma urgência. Quando desceram o paralitico, Jesus não olhou primeiramente para o paralitico, mas olhou para os homens e, vendo a fé deles, perdoou o pecado do homem e de quebra ainda lhe curou a moléstia. Jesus espera que homens (e mulheres) se encham da fé. Os necessitados precisam disso. Quem anda cheio de fé faz coisas que parecem loucura, que fogem à normalidade, que gera motivo de questionamentos, mas esse tipo de gente é vista por Jesus, e tem seus esforços e atitudes recompensados por ele. O ato da cura do paralitico se deu só depois de Jesus ver a fé dos homens que o trouxeram. Numa colocação bem simples, eu diria que Jesus não curou o paralitico, apenas recompensou a fé dos homens que o trouxeram.

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