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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

TORTURA: CRISTÃO MORRE APÓS INTERROGATÓRIO EM DELEGACIA NO CAIRO FAMILIARES DESCONFIAM DE POLICIAIS E AFIRMAM QUE GAMAL ERA RELIGIOSO, RICO E NÃO TINHA MOTIVOS PARA SE SUICIDAR

Uma família egípcia responsabilizou a polícia de “torturar um cristão até a morte”. Gamal Kamal Aweida, de 41 anos, estava sob a custódia das autoridades policiais de Mansiyat Naser, no centro do Cairo, Egito. Ele morreu em uma das salas da delegacia no dia 19 de julho. Parentes disseram que seu corpo apresentava sinais de violência, mas a polícia insiste em dizer que o motivo da morte foi suicídio. A Anistia Internacional solicitou um relatório do caso. Gamal era casado, pai de gêmeos de 13 anos e foi acusado de “forjar licenças de condução”. Ele trabalhava como zabbaleen (nome dado aos coletores de lixo informais no Cairo, que normalmente são cristãos). Parte de suas atividades era coletar plásticos e caixas de papelão. Ele também ajudava alguns motoristas com o processo de renovação de licenças para os caminhões usados. O cristão foi preso durante a noite, enquanto estava em um café. “Eles procuraram Gamal e encontraram com ele duas carteiras de habilitação que pertenciam a Fares Samaan e Adel Saad. Os três foram levados para a delegacia para um interrogatório”, explicou o cunhado. Segundo Samaan e Saad, um oficial tentou forçá-los a testemunhar que as licenças eram forjadas. Por se recusarem, eles apanharam dos policiais. Os amigos também disseram que o oficial estava “amaldiçoando Gamal e sua religião” e que depois o levaram para uma sala separada. Pela manhã, o avistaram deitado no chão, mas não sabiam se estava vivo ou morto. Um dos assistentes informou a família que o cristão havia se enforcado. “Gamal jamais faria isso, ele era religioso, era rico e não estava sofrendo por nenhum motivo em especial”, disse o irmão, Nabil Aweida, que fez uma queixa formal contra os funcionários da delegacia. Alguns familiares observaram a sala onde Gamal estava. “O local onde disseram que ele havia amarrado uma corda tinha uma distância de 1,5 metro do chão e meu primo era mais alto que isso. Não havia condições de alguém se enforcar ali. Além disso, aonde ele arrumaria uma corda?”, questionou um familiar. No necrotério, todos tiveram de entregar seus celulares. “Eles temiam que tirássemos fotos para mostrar à mídia”, disse outro parente que viu sinais de tortura em diferentes partes do corpo de Gamal. Relatórios médicos dizem que a causa da morte foi uma queda severa na pressão arterial. Há outros casos de morte de cristãos sob as mesmas condições. Segundo alguns grupos de direitos humanos, a brutalidade policial é generalizada no Egito e permitida por uma cultura de impunidade. Ore pela Igreja Perseguida nessa nação.
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