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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

OS MÁRTIRES DA FÉ - A REFORMA PROTESTANTE

O grande imperador Nero Agripa, iniciou a perseguição aos cristãos em 64 D.C. A tirânica fúria desse imperador foi cruel contra os cristãos, “a ponto de — conforme registra Eusébio — encher cidades de cadáveres humanos, mostrando velhos jazendo ao lado de jovens e corpos de mulheres abandonados nus no meio da rua sem respeito algum por seu sexo.” muitos houve entre os cristãos daqueles dias que, vendo as obscenas abominações e a intolerável crueldade de Nero, julgaram que ele era o anticristo martirizando Pedro e Paulo. O cristianismo era visto como um empecilho para a figura dos Césares, pois tinha já assumido o título de “Augustus” que quer dizer divino, instaurou-se o culto ao imperador e adoração como parte do culto doméstico dos ancestrais(culto dos Lares). Um grande incêndio ocorreu em Roma e destruiu 10 dos 14 bairros da cidade, incluindo o bairro do mercado central. A principal causa do incêndio pode ter sido a seca daquela época que fora muito agravante nos anos passados ou mesmo uma pequena fogueira, mal controlada que com os ventos fortes típicos da península itálica, nesta época ado ano, não se sabe ao certo, porém o fato infeliz é que os cristãos pegaram a culpa por tão maldito ato e Nero, aproveitando-se da situação, ratificou a acusação, tirando dele a responsabilidade e jogando a culpa em todos os cristãos. Em uma noite do ano de 64 D.C., ele promoveu à famosa “Iluminação humana” na cidade e no decorrer da Via Ápia, a maior estrada do império Romano, onde amarrou os cristãos aos postes cobertos com pechem comemoração por ter sido feito a “justiça” ateou fogo em todos, iluminando a noite romana. Os cristãos do início da Igreja viviam em constantes aflições com a perseguição do governo romano e das pessoas que os acusavam de canibalismo e de orgias secretas (um dos fatos essenciais para o crescimento destas injúrias se dava pela discrição dos cristãos e da participação efetiva somente dos que já tinha sido batizado). O primeiro desenho da cruz de Cristo é uma cruz de blasfémia,onde se vê um homem com mãos erguidas a uma cruz onde está pregado um homem com cabeça de asno. O fato de não se deixarem influenciar pelo paganismo, não frequentassem as festas romanas, nem aos espetáculos de horror tornaram alvos fáceis de difamação, repúdio e até mesmo assassinato. Com o surgimento dos mártires, os cristãos iam participar do santo Sacrifico nas catacumbas romanas ,onde jaziam os corpos dos santos, daqueles que deram a vida pelo Senhor. Em Óstia, o antigo porto de Roma na foz do Tibre, ainda existem as ruínas de uma dessas primitivas igrejas domésticas, datando provavelmente da época de Constantino. Também as capelas mortuárias dos cemitérios eram usadas para o culto dos cristãos, principalmente nas épocas de perseguição, aproveitando-se da lei romana que considerava sagrados os cemitérios. As famosas Catacumbas romanas, cemitérios subterrâneos existentes em torno de Roma, ainda mostram em suas paredes os afrescos de pinturas religiosa, murais que são considerados os mais antigos exemplos da arte cristã. Os tiranos e órgãos de Satanás não se contentavam apenas com a morte para tirar a vida do corpo. Os tipos de morte eram tão diversificados quanto terríveis. Tudo o que a crueldade da invenção do homem pudesse conceber para castigar o corpo humano era posto em prática contra os cristãos – açoites e flagelos, estiramentos, dilacerações, apedrejamentos, lâminas de ferro em brasa aplicadas aos seus corpos, profundas masmorras, rodas de tortura, estrangulamentos nas prisões,os dentes de animais selvagens, grelhas, patíbulos e forcas, os arremessos sobre os chifres de touros. Além disso, quando eram mortos por esses meios, os seus corpos eram amontoados e junto a eles deixavam cães para guardá-los, a fim de que ninguém pudesse vir darlhes sepultura, e súplica nenhuma conseguia que eles fossem entregues para serem sepultados. E contudo, apesar de todas essas contínuas perseguições e castigos horríveis, a Igreja crescia a cada dia, profundamente enraizada na doutrina dos apóstolos e dos homens apostólicos e abundantemente regada pelo sangue de santos. A pregação e a Martyria eram um sinal muito grande de conversão para os pagãos, embora a sua maioria fosse constituída de artesãos, escravos, pescadores e toda a sorte de pessoas de classes baixas, já que os eruditos consideravam o cristianismo como algo de ignorante e sem nenhum sentido (o que mudará um pouco com os apologistas).A partir de denúncias do povo, instaurou-se o processo de condenação, onde os cristãos eram chamados a prestar culto aos deuses e ao imperador. Se houvesse recusa, poderia haver a condenação à morte. Durante o reinado de Marco Aurélio um grande número dos que professavam a fé em Cristo sofreu crudelíssimos tormentos e castigos. Entre eles estava São Policarpo, o digno bispo de Esmirna. Sobre o seu fim e martírio julguei que seria útil legar para a história aquilo que Eusébio declara ter sido extraído de uma certa carta escrita pelos membros da sua própria igreja (de Policarpo) para todos os irmãos espalhados pelo mundo. morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue. Em 202, o Imperador Septimo o Severo, expediu um edito, proibindo o proselitismo (prosélitos=são aqueles que, não sendo judeus de nascimento, abraçavam a religião dos judeus e passava a cumprir a sua Lei, inclusive a circuncisão). Esse mesmo decreto proibia a pregação cristã entre o povo. Em 250 Décio expediu novo edito, reavivando o culto ao imperador e a adoração dos deuses. Construiu muitas estátuas suas e espalhou pela cidade de Roma, para que fossem adoradas. Muitos cristãos foram firmes e deram o seu testemunho com sangue. Os cristãos ganharam um novo nome: “Os confessores da fé”. O Imperador Valeriano publicou dois editos (anos 257 e 258), proibindo a vida cristã e o casamento entre cristãos e não cristãos exigiu sacrifícios aos deuses, sob pena de confisco de bens, exílio, tortura ou morte. Este é o ano de grandes santos como São Lourenço e São Cipriano. Após a morte de Valeriano seu sucessor Galieno publicou um edito de tolerância aos cristãos, inclusive devolvendo os bens confiscados. Esse curto período de tolerância (40 anos),foi chamada de “a pequena paz da Igreja”. Depois e muito lentamente, surgiram conversões entre as classes ricas e intelectuais. Dessa forma, os primeiros cristãos não tinham igrejas, não havia meios suficientes para pagar as construções. Eram impedidos inicialmente por carência, e depois por prudência, de construir igrejas, que nunca poderiam se assemelhar aos templos. Quando se reuniam, usavam qualquer edifício que estivesse disponível, normalmente casas comuns, emprestadas ou doadas por um converso rico. Algumas alterações eram feitas e derrubavam-se paredes para dar lugar a cômodos maiores, mas não mexiam na decoração romana ou helenística das casas. Em 303,o imperador Diocleciano, por motivos ligados ao desejo de restaurar a unidade politica-religiosa do império publicou um edito violento contra os cristãos: destruição das igrejas e dos livros sagrados, e a cassação do mandato de todos os cristãos que ocupavam cargos públicos.A perseguição aos cristãos só cessou em fevereiro de 313,quando Constantino publicou o Edito de Milão . 

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