Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O ESPÍRITO DE CADA MANDAMENTO - ESTUDANDO A BÍBLIA DE FORMA EFICIENTE - REALIZAÇÃO: MINISTÉRIO CORPORATIVO INTERNACIONAL - MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA E CENTRO DE FORMAÇÃO APOSTÓLICA

Resultado de imagem para bíbliasVamos prosseguir com o nosso estudo até os Dez Mandamentos, encontrados em Êxodo 20:1-17. Os Dez Mandamentos são uma síntese de centenas de outros mandamentos. Eles foram escritos em duas tábuas. Numa foram escritos quatro mandamentos referentes ao nosso relacionamento com Deus: 1. Não terá outros deuses diante de Mim. 2. Não farás para ti imagem de escultura, não as adorarás, nem lhes dará culto. 3. Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão. 4. Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Esses quatro mandamentos referem-se ao nosso relacionamento com Deus. A segunda parte dos Dez Mandamentos, os seis restantes, são referentes ao nosso relacionamento com outras pessoas. 5. Honra teu pai e tua mãe. 6. Não matarás. 7. Não adulterarás. 8. Não furtarás. 9. Não dirás falso testemunho. 10. Não cobiçarás. Vamos estudar os Dez Mandamentos um pouco mais de perto e ver o que eles realmente significam. O primeiro mandamento adverte: “Não terás outros deuses diante de Mim”. A Bíblia poderia ser resumida nessa frase: “Deus em primeiro lugar”. Esse é o espírito que está por trás do primeiro mandamento. O segundo mandamento é a proibição de se fazer qualquer imagem de escultura ou qualquer reprodução de qualquer coisa que exista no céu ou na terra, e chamá-la de Deus. Esse mandamento proíbe terminantemente a idolatria. Mas a essência dessa lei é mais do que isso: Deus é Espírito. A Bíblia ensina a nos aproximarmos de Deus pela fé. Se Deus é um Espírito, o objeto da nossa fé nunca será visto. Foi assim que Deus determinou que nos aproximemos dele. Ele quer que nos aproximemos dEle pela fé. Se tentarmos fazer qualquer coisa material ou tangível e dizer que aquilo representa Deus, estaremos eliminando a necessidade de fé. O terceiro mandamento faz referência à não se invocar o nome de Deus em vão. Apesar de muita gente achar que esse mandamento envolve basicamente profanação, a essência do mandamento é mais ampla do que isso. O que ele está dizendo é que sempre que você usar o nome de Deus, mesmo em adoração, deve se lembrar de Quem é Deus e não deve falar Seu nome em vão em situações que não sejam apropriadas para o nome de Deus. Não devemos invocar o nome de Deus sem cuidado nem respeito, mesmo quando O adoramos. O quarto mandamento diz respeito a guardar o Sábado. Esse mandamento teve muitas aplicações em centenas de outros, nos Livros da Lei. Muitas regras judaicas surgiram a partir dele, mas o seu princípio é semelhante ao do primeiro mandamento que é: coloque Deus em primeiro lugar na sua vida. Separe um tempo a sós com Ele. Outra maneira de cumprir esse mandamento é simplesmente descansando. As pessoas hoje sofrem esgotamentos nervosos e físicos causados por exaustão, simplesmente porque não cumprem esse mandamento. O segundo grupo de mandamentos refere-se às relações interpessoais. O primeiro mandamento do segundo grupo aplica-se aos nossos pais. No curso normal de vida, essas são as pessoas com quem primeiro nos relacionamos, e esse mandamento ordena que honremos nossos pais. É o único mandamento com promessa. Se você honrar seu pai e sua mãe terá vida longa sobre a terra. (cf. Ex 20:12). Observe, porém, que o mandamento é para que você honre, não para que, necessariamente, obedeça. A Bíblia ensina que as crianças devem obedecer aos seus pais. Portanto, quando somos crianças devemos obedecer, mas esse mandamento é para adultos e está ordenando que devemos honrar e respeitar nossos pais. Embora tenha havido momentos na história do povo de Israel em que esse povo teve de guerrear e até matar, o mandamento seguinte adverte que não devemos matar. A sua essência é que a vida está nas mãos de Deus; Ele dá a vida e por isso a prerrogativa de a tirar também é d’Ele. O sétimo mandamento proíbe o adultério. Creio que esse mandamento, em sua essência, trata do que chamamos de “direito dos filhos”. De acordo com Gênesis dois, o plano de Deus, é que duas pessoas se unam, formando uma parceria, tornem-se pais, gerem filhos, indivíduos que venham a se tornar parceiros e pais. O casamento é o contexto seguro no qual Deus quer que os filhos sejam criados e preparados para a vida. A segurança da criança, portanto, depende do compromisso ou da fidelidade do casal. Creio que esta seja a essência desse mandamento. Deus estava pensando nas famílias e nos filhos quando ordenou: “não adulterarás”. O oitavo mandamento é “não furtarás”, e fala da essência do próprio Deus. Lembra-nos que Ele é um Deus de ordem. Firmados na Sua graça e no esforço de plantar e colher acumulamos bens no curso da vida. Quando alguém rouba outra pessoa, viola a ordem que Deus estabeleceu. Essa estrutura organizada por Deus é o espírito que está por trás desse mandamento. O nono mandamento é “não dirás falso testemunho contra o teu próximo”. Não creio que as pessoas entendam bem qual é o significado desse mandamento. Costumamos fazer a diferença entre mentiras grandes e pequenas ou mentiras altamente indecorosas e mentiras inofensivas. Dizer uma coisa fora do contexto pode constituir-se numa mentira considerada inofensiva, ou ainda contar metade de uma verdade. Esse é o ponto forte da personalidade de muitos criminosos. Mas o nono mandamento engloba tudo isso, quando diz “não dirás falso testemunho”. Não importa se você se considera muito esperto. Qualquer falsa impressão, qualquer omissão consiste em violação do nono mandamento. O espírito que está por trás desse mandamento é que devemos expressar a verdade em qualquer circunstância, seja através da fala ou de gestos. O último mandamento diz que não devemos cobiçar. Esse mandamento assemelha-se ao oitavo “não furtarás”. Deus tem um propósito em tudo que você possui. na sua esposa, no seu marido, na sua casa, na sua família, em tudo enfim. De acordo com as Escrituras não devemos nos comparar com outras pessoas. Somos todos indivíduos únicos. Quando Deus fez cada um, jogou fora “a forma”. Ele não quer que sejamos iguais a ninguém. Se assim é, não devemos nos comparar com outras pessoas nem ter inveja ou cobiça do que outras pessoas têm. A inveja e a cobiça revelam nossa insatisfação com a vontade de Deus para nossas vidas. Creio que esse seja o espírito que está por trás do décimo mandamento.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.