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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CUIDADO COM A JUSTIÇA E SABEDORIA EXAGERADAS!

“Não sejais demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; porque te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7.16) O livro de Eclesiastes faz parte dos livros chamados sapienciais ou de sabedoria do Antigo Testamento. Como objetivo, este livro apresenta frases e pensamentos de sabedoria para a aplicação em nossa vida diária. Especialmente, o versículo 16 chama-nos a atenção: Não ser “demasiadamente justo, nem exageradamente sábio”. O que o autor pretende nos ensinar em sua sabedoria? Tiago apóstolo de Jesus nos dá uma primeira orientação: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar.” (Tiago 1.19). Tanto o autor de Eclesiastes como Tiago, apresentam-nos uma orientação muito peculiar e interessante. Ser justo e sábio demais falando o que pensa o tempo todo, procurando corrigir a todos que encontra pelo caminho não é algo louvável por Deus. O que o sábio e o apóstolo nos apontam é que ninguém tem um senso de justiça perfeito e nem detém toda sabedoria do mundo. Somos passíveis de julgamentos errados e de atos de soberba quando queremos convencer a todos/as de que nós somos “donos da razão” ou que nossas ações são 100% sábias e corretas. Sermos excessivamente justos e exageradamente sábios/as coloca-nos numa condição parecida à ‘Síndrome de Lúcifer’, ou seja, começamos a pensar que tudo que fazemos é perfeito e justo, perdendo a capacidade de sermos humildes diante do outro, ou do próximo. Nosso senso de justiça e de sabedoria devem estar pautados na humildade e na misericórdia em relação aos nossos irmãos e irmãs. Cristo quando era interrogado pelos fariseus, não usava de excesso de justiça (no intuito de julgá-los ou condená-los) ou de sabedoria exagerada querendo humilha-los através do saber, mas orientava com serenidade e simplicidade a ponto de não acusar, ou popularmente falando “não apontar o dedo”, mas sendo ele o nosso “Juiz Justo”, o Senhor é capaz de mostrar nossos erros sem acusar-nos ou humilhar-nos, mas com seu exemplo e com a presença do Espírito Santo, somos ajudados nesta tarefa de buscarmos a sabedoria e a justiça que vêm de Deus. Que o Senhor ensine-nos a vivermos na sua justiça e sabedoria divina. Rev. João Marcos, Igreja Metodista em Águas Frias, São Paulo / SP

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