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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO POR ARTIGO COMPILADO - COMENTÁRIOS DESATIVADOS EM O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Quando, na Bíblia, aparece a primeira voz o termo “batismo com o Espírito Santo”? R: Quem primeiro fala no assunto diretamente é João Batista. As passagens são Mateus 3:11; Marcos 1:8; Lucas 3:16 e João 1:33. O que deixa claro sua legitimidade como doutrina fundamental cristã. Como João Batista se refere a este batismo, ou seja, como ele coloca os termos? R: Sempre, em todas as passagens, ele faz uma COMPARAÇÃO entre o batismo que ele, João, praticava, apenas com água e para arrependimento, com o batismo que seria ministrado por Jesus Cristo, com o Espírito Santo e para salvação. João fez questão de ressaltar essa diferença. Posteriormente, como se verá, os apóstolos também identificaram essa distinção básica entre o batismo de João e o de Jesus. Ao falar em batismo com Espírito Santo, João Batista cita a manifestação de algum dom especial, algum sinal externo que viesse evidenciar o fato? R: Não. Mesmo porque o termo batismo com o Espírito Santo desaparece com João, só reaparecendo novamente no livro de Atos dos Apóstolos. E então finalmente silencia para sempre, demonstrando que não havia, até então, nenhuma dúvida sobre o assunto. As manifestações espirituais da Igreja sofreriam um duro golpe com os Montanistas (Séculos II e III). A partir daí a Igreja inicia uma história de bloqueio as manifestações espirituais. Além de João Batista, quem mais nos evangelhos faz menção sobre o assunto? R: Ninguém. Nenhuma citação. O que não invalida a doutrina. Em relação ao Espírito Santo, quais são os termos verdadeiramente bíblicos utilizados nos evangelhos para evidenciar sua ação? R: “cheio” (Lucas 1:15); como “revestimento” (Lucas 24:9); advindo diretamente de Cristo (João 20:22); como poder descido ou recebido do céu (Atos 1:8). No último capítulo de Marcos Jesus Cristo fala em quantas manifestações de poder sobrenatural? R: Cinco: expulsar demônios, falar novas línguas, pegar em serpentes, sobreviver à bebida mortífera e impor as mãos sobre os enfermos para que sejam curados. Em algum momento Jesus Cristo refere-se a uma destas manifestações como sendo mais especial do que a outra? R: Não. E nem poderia, pois seria uma contradição, visto que todas são operações do mesmo poder: seu próprio nome, não havendo como classificá-las em maior, ou melhor. Ainda neste mesmo capítulo ele utiliza-se da palavra “batismo”. Do que ele está falando? R: Obviamente do batismo em águas. Não resta a menor dúvida. O batismo dos 3 mil no dia de Pentecostes e o ocorrido entre Felipe e o eunuco não deixam a menor dúvida. Como Jesus Cristo refere-se ao batismo com Espírito Santo em nível de ação? R: Ele chama de REVESTIMENTO DE PODER. É simples de entender. Basta comparar Atos 1:5 com Atos 1:8. Como a Bíblia descreve o relatado? R: As Sagradas Escrituras descreve um “enchimento” (Atos 2:4), em concordância com o que já havia dito anterior mente (Lucas 1:15) O que aconteceu em seguida? R: Os que estavam no cenáculo falaram novas línguas, conforme já estava predito no capítulo 16 de Marcos. Eles – os que estavam no cenáculo – sabiam o que estavam dizendo? R: A Bíblia responde claramente isso: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estäo falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (At 2.4-8) Em que línguas os apóstolos e os outros falaram? R: Segundo a Bíblia, neste caso, falaram grego, árabe, latim e ainda outras línguas de nações distintas que ali se encontravam (Atos 2.9-11) O milagre do revestimento de poder ou derramamento do Espírito tal qual aconteceu inicialmente (pentecostes) se repetiu mais aonde? R: na casa de Cornélio (Atos 10.45,46) e em Éfeso (Atos 19.6). Na casa de Cornélio a Escritura refere-se ao acontecido como sendo o quê? R: A Bíblia diz claramente, é que receberam um dom (Atos 10.45), o que aliás permanece de acordo com a Palavra, conforme II Coríntios 12.b O que aconteceu afinal na casa de Cornélio? R: O Espírito Santo caiu sobre os que ouviam a Palavra (Atos 10.44). Em Éfeso, quais foram as manifestações de poder? R: A Bíblia mostra duas: falaram em língua e PROFETIZARAM. (Atos 19.6). Como a Bíblia classifica Estevão? R: Homem cheio de fé e do Espírito Santo (Atos 6.5), cheio de poder e operador de prodígios e de grandes sinais (Atos 6.8). Estevão obteve de Deus um privilégio único em todo o Novo Testamento, excetuando-se a visão do apóstolo João. Que privilégio foi esse? R: Ele viu os céus abertos, a Glória de Deus e o Filho do homem em pé à sua direita (Atos 7.55,56). Como vemos, mais profunda só a visão na Ilha de Patmos. Estevão falou em línguas durante seu ministério? R: Não há relatos. E quanto a Felipe? R: Expulsava demônios e curava enfermos (Atos 8.7). Falou em línguas? R: Também não. Em 13 cartas comprovadamente escritas pelo apóstolo Paulo, quantas expõem ou dissecam o assunto “línguas”? R: Apenas em uma carta, direcionada a uma igreja em particular, enfoca essa questão, no caso, a Carta à igreja de Corinto. As Cartas aos Hebreus, de Pedro, João – inclusive o Apocalipse – e Judas tocam no assunto? R: Absolutamente nenhuma delas. Biblicamente falando, “falar em línguas” é um dom que se manifesta como forma exclusiva de evidência? R: Falar em línguas, biblicamente falando é um DOM, importante para o Corpo de Cristo como qualquer um dos dons espirituais citados em I Coríntios 12. A Bíblia orienta literalmente a buscar incansavelmente o batismo com o Espírito Santo? R: A Bíblia nós ensina a invocarmos a presença de Deus (Jr 29.12). Que riscos essa prática pode trazer? R: Ela cria um princípio básico para uma heresia, que é achar que quem não fala em línguas “estranhas” não é salvo. Mas afinal quem é batizado com o Espírito Santo? R: Somente a Palavra de Deus pode responder, e o faz claramente em I Coríntios 12:13 “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado de beber de um só Espírito.”. Ainda assim, este texto pode ser explicado de uma forma mais clara? R: Este texto literalmente quer dizer que TODOS os que são Santuário de Deus, onde habita o Espírito de Deus (I Coríntios 3.16) e, que possuem um ou mais dons espirituais, que são manifestados por este mesmo Espírito, podem se considerar batizados com o Espírito Santo Então, ao contrário do que muitos exigem, não é obrigatório falar em línguas para operar prodígios, sinais ou qualquer um dos sons espirituais? R: Onde a Bíblia afirma isso? Além disso, os sinais são para os que CRÊEM, falando ou não em línguas, sendo elas próprias – as línguas – parte do conjunto da promessa. É possível, à luz da Bíblia, confirmar esta afirmação? R: Facilmente. Basta observar o texto em Atos 4.31, que diz “todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus.” Qual é a verdadeira característica bíblica do batismo espiritual? R: “Todos vós sois filhos de deus pela fé em cristo Jesus, pois todos vós que fostes batizados em cristo, vos revestistes de Cristo.” (Gálatas 3:26,27). O que aconteceu então na conturbada igreja da cidade de Corinto? R: Assim como nos dias de hoje, elevaram o falar em línguas a uma categoria especial entre os dons – isso gerou problemas. Pessoalmente, qual era a opinião de Paulo de Tarso? R: Ele preferia falar cinco palavras que pudessem ser entendidas a falar dez mil em outras línguas. (I Coríntios 14.14) Como concordar como uma oração feita em línguas? R: Não só em orações, mas em qualquer circunstância da vida é necessário que se conheça os termos daquilo que se vai concordar. Se ninguém entender o que se está dizendo ou mesmo, conforme orienta própria Bíblia, não tiver quem interprete, é arriscado concordar às cegas, pois a mesma Palavra diz: “Provai os espíritos” e sabemos que o espírito do profeta é sujeito ao profeta. Onde a Bíblia orienta para se buscar o dom de línguas ou mesmo o falar em línguas estranhas? R: Eis a questão. A orientação bíblica é bastante clara. Em I Coríntios 12.31 está escrito: “Portanto, procurai com zelo OS MELHORES DONS.” É claro que está no plural, não? A Bíblia mostra que não há um dom especial, todos são maravilhosos, portanto ela orienta que os busquemos. Então falar em línguas não confere prerrogativas especiais a quem o possui? R: Se fosse assim, quem profetiza também deveria receber atenção especial, visto que a Bíblia diz que quem profetiza é maior do que quem fala em línguas (I Co 14). Como Paulo de Tarso classifica os irmãos que possuem obsessão por falar em línguas ou mesmo elevam este dom a um patamar de superioridade espiritual? R: Paulo os chama de “meninos no entendimento” (I Coríntios 14.20). Ora, não é pecado ser menino, mas um dia a criança precisa crescer. (I Coríntios 13.11) CONCLUSÃO Nos dias de hoje é comum ouvir estudos e pregações onde se afirma categoricamente que quem não fala em línguas não podem tomar a dianteira de um trabalho. Um dos maiores absurdos de nosso tempo. O Dom de Línguas não é superior a nenhum dos outros dons do Espírito. Exacerbar um desses dons é problemático e perigoso – por isso fiquemos com a simplicidade da Graça de Deus. Veja o vídeo, bastante edificante e recomendável:

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