MUÇULMANOS ATACAM IGREJA DURANTE CELEBRAÇÃO DE RAMADÃ JIHADISTAS QUEBRARAM IMAGENS E INCENDIARAM TEMPLO AOS GRITOS DE “ALLAHU AKBAR” POR JARBAS ARAGÃO
Jihadistas do Estado Islâmico publicaram um vídeo esta semana que
mostra a invasão de uma igreja na cidade de Marawi, no sul das Filipinas. O
material, publicado pela agência de notícias Amaq, ligada ao grupo terrorista,
mostra a destruição do local, aos gritos de “Allahu Akbar” [Alá é Grande]. Trata-se
da mesma estratégia usada na Síria e no Iraque no auge da conquista dos
territórios para o califado. Nas Filipinas, cerca de 90% da população é cristã,
a maioria católica. Os militantes foram filmados derrubando um crucifixo,
arrancando cartazes do Papa Francisco e destruindo o interior na igreja. No
final, eles atearam fogo ao local, numa espécie de ritual para mostrar a
“superioridade” do islã sobre o cristianismo. Segundo a imprensa internacional,
o ataque ocorreu como parte da celebração de Ramadã, observado este mês pela
maioria dos muçulmanos do mundo. Desde
que o braço asiático do grupo tomou a cidade de Marawi, no final do mês
passado, há relatos de que várias igrejas foram destruídas. Pelo menos 178
pessoas, incluindo 20 civis, foram mortas na invasão da cidade, que fica na
ilha de Mindanao. De acordo com o secretário de Defesa das Filipinas, Delfin
Lorenzana, pelo menos 400 jihadistas estão em Marawi, a maioria de grupos leais
ao EI. Ao que se sabe, eles são liderados por Isnilon Hapilon, um terrorista
internacionalmente conhecido e ex-chefe do grupo Abu Sayyaf, afiliado à Al
Qaeda. Naquela região há um histórico de guerrilhas islâmicas, que lutam pelo
estabelecimento de um país islâmico independente dentro das Filipinas. O
presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, insiste em não negociar com
militantes alinhados com o EI e anunciou que suas tropas tinham ordem para
matar os jihadistas, que atualmente estão detendo centenas de reféns, incluindo
crianças. Cerca de 2.000 civis estão “presos” em Marawi, cuja população passava
de 200 mil. A maioria dos habitantes fugiu e, dos que ficaram para trás, muitos
estão sem comida e água, pois os jihadistas não permitem que nada entre ou saia
da cidade. A lei marcial foi declarada na porção sul das Filipinas, até que o
levante tenha fim. Com informações Christian Times.
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