SERRA AFIRMA QUE KIT GAY QUER DOUTRINAR AS CRIANÇAS AO HOMOSSEXUALISMO
Durante uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o
candidato à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB), comentou sobre o
chamado “kit gay” projeto do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT) que
está disputando com ele este segundo turno das eleições na capital paulista. Serra
que já foi ministro da Saúde lembra que enquanto ocupou este cargo não deixava
nenhuma peça publicitária ou educacional ser divulgada sem que ele revisasse o
conteúdo, coisas que Haddad não teria feito ao deixar passar grandes erros
pedagógicos nesse kit que seria distribuído para 6 mil escolas públicas. Questionado
sobre o ponto mais fraco da gestão de seu concorrente, o tucano classificou
tudo como “pior”. “O pior foi a área educacional propriamente dita. Quem tem
que se explicar sobre o kit é ele, a Dilma, que revogou (a distribuição), e o
TCU, que está cobrando os R$ 800 mil gastos nisso”. Ainda sobre o “kit gay”, o
candidato do PSDB mostrou-se contrário não ao projeto, mas ao conteúdo do
material didático que não queria combater a homofobia, mas doutrinar as
crianças ao homossexualismo. “O problema do kit gay é acima de tudo pedagógico.
Quer doutrinar, em vez de educar”, disse. Por receber apoio político do pastor
Silas Malafaia, Serra foi questionado sobre sua posição sobre este projeto do
MEC que precisou ser barrado pela presidenta. “O Silas Malafaia apoiou o
Eduardo Paes com vice do PT no Rio. Ele foi do conselhão do Lula, aquele
conselho de desenvolvimento social. O problema é que, declarando apoio a mim,
passou a ser inimigo do PT. Eu não vi a crítica mais aprofundada, mas tem um
erro incrível, inclusive de matemática, quando no fundo faz apologia do
bissexualismo. Diz é bom ser bissexual porque você aumenta em 50% a chance de
ter programa no fim de semana. Não é 50%, é 100%. Segundo, isso não é combater
homofobia, é uma espécie de doutrina”. Ao Estadão, o candidato garantiu que tem
projetos para combater a intolerância, mas da forma adequada. Lembrando que já
realizou idealizou políticas públicas para deficientes, mulheres e idosos. Serra
acredita na participação de religiosos na política, dizendo que “os católicos e
os evangélicos têm o direito de se manifestar”, e alfinetando o partido
concorrente de não ser a favor dessa relação porque as igrejas não estão a
favor deles. “Eu não sou cristão de boca de urna. O PT quer sempre reprimir
isso quando não é do lado deles. É antidemocrático e preconceituoso.”
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