JUIZ AFIRMA QUE CRISTÃO REBAIXADO NO TRABALHO POR SE OPOR AO CASAMENTO GAY NO FACEBOOK FOI PUNIDO ILEGALMENTE
No final de 2011 o cristão
inglês Adrian Smith teve seu salário reduzido para quase metade e foi
destituído de seu cargo de gerência no Consórcio de Moradia de Trafford por
causa de um comentário que fez em sua conta no Facebook contra o casamento gay
dentro de igrejas. - Não, não realmente. Não compreendo o motivo por que as
pessoas que não tem fé ou não creem em Cristo iriam querer casar na igreja. A
Bíblia é bastante específica que o casamento é para homens e mulheres. Se o
Estado quer oferecer casamentos civis para homossexuais, então cabe ao Estado.
Mas o Estado não deveria impor suas normas em lugares de fé e consciência –
declarou Smith na época. Porém, na última semana o juiz Michael Briggs decidiu
a favor de Smith na Alta Corte de Londres, e afirmou que o fato de alguns
ficarem ofendidos por suas afirmações é “um preço necessário a ser pago pela
liberdade de expressão”, segundo informações do jornal inglês The Telegraph. O
consórcio havia afirmado que Smith tinha quebrado as regras do código da
empresa referentes a sites de relacionamento pessoal, ao publicar seus comentários
numa página do Facebook que o identificava como administrador no Consórcio de
Moradia Trafford. Porém Briggs declarou que atitude de Smith não feria os
estatutos da empresa, visto que seu comentário foi publicado em uma conta
pessoal na rede social e fora de seu horário de trabalho. Smith recebeu uma
indenização simbólica pelo constrangimento que passou em decorrência do
processo contra ele, mas afirmou que não fez isso por dinheiro, mas porque existe
um princípio maior em jogo. - Algo envenenou a atmosfera na Grã-Bretanha, onde
um homem honesto como eu pode ser punido por fazer comentários perfeitamente
educados sobre a importância do casamento – afirmou. Por Dan Martins, para
Gospel+
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