“NEGRO É NEGRO E NÃO TEM COMO MUDAR. HOMOSSEXUALISMO PODE SER MUDADO”, DIZ PASTOR MARCO FELICIANO, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA
A Comissão de Seguridade
Social e Família realizou uma audiência pública para discutir a resolução do
Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais do setor de
atenderem pessoas interessadas em modificar sua orientação homossexual. Durante
a audiência pública foi sentida a ausência de debatedores favoráveis à
resolução, fato que foi criticado pelo pastor e deputado federal Marco
Feliciano (PSC-SP), de acordo com informações da revista Exame. Outro parlamentar
presente na audiência, deputado federal pastor Eurico (PSB-PE), afirmou que não
se trata de implantar “tratamento compulsório”, mas permitir que existam
alternativas aos interessados, o que atualmente não existe: “É preciso pensar
no direito de quem quer deixar o homossexualismo”, afirmou. Ressaltando que
apesar de a homossexualidade não ser considerada uma doença pela Organização
Mundial da Saúde, o pastor Feliciano afirmou que é passível de tratamento,
quando há interesse por parte do indivíduo: “Índio nasce índio, não tem como
mudar; negro nasce negro não tem como mudar; mas quem nasce homossexual pode
mudar. Até a palavra homossexual deveria ser abolida do dicionário, já que se
nasce homem ou mulher”, disse, numa tentativa de argumentar contra a acusação
de que seria preconceito contra homossexuais a existência de um tratamento
comportamental específico, segundo informações da Agência Câmara de Notícias.
Toni Reis, ativista homossexual e presidente a ABGLT (Associação Brasileira de
Gays, Lésbicas e Transexuais) classificou como fraude a proposta de cura gay:
“Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é
charlatanismo”. A psicóloga cristã Rozângela Justino afirmou que passou a ser
perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia: “Sou discriminada por ser
evangélica. Sempre atendi pessoas com desejo de não sentir atração por pessoas
do mesmo sexo”, afirmou, revelando ainda que após ser punida em 2009 por
atender pacientes que buscavam ajuda para abandonar a prática homossexual,
abandonou a profissão. Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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