SILAS MALAFAIA DESMENTE MATÉRIA DA FORBES SOBRE SUA RENDA
Pastor afirma que irá processar a revista.Pela segunda
vez no mês de janeiro, o pastor Silas Malafaia vê seu nome na imprensa
brasileira ser associado à arrecadação de dinheiro de maneira negativa. A
edição da Veja São Paulo fez uma matéria sobre os “bastidores” de um encontro
promovido por ele. Agora, a versão brasileira da Forbes o colocou como o
terceiro pastor mais rico do país, com uma fortuna estimada em US$ 150 milhões.
Embora a Forbes diga que obteve os dados junto ao Ministério Público e Polícia
Federal, o pastor Malafaia usou seu site de noticias para publicar um
desmentido do que chamou de “safadeza” da revista. Para ele, trata-se de “um
jogo muito bem organizado para denegrir pastores evangélicos a fim de que a
sociedade tenha uma ideia de que pastor é um malandro usurpando dinheiro de
imbecis e idiotas a fim de se locupletar”. Silas enfatiza que não tem salário
da igreja há mais de 25 anos e que sempre divulgou os dados de sua igreja. A
Forbes teria juntado as receitas estimadas da Assembleia de Deus Vitória em
Cristo, da Associação Vitória em Cristo, o faturamento da Editora Central Gospel
e as ofertas voluntárias que ele recebe por palestras dadas. O pastor garante
que o cálculo está errado por que ele não é “dono” das igrejas Vitoria em
Cristo nem da Associação com o mesmo nome. Além disso, a soma da Forbes seria
mais do que o dobro do valor real que seu ministério possui. Concluiu dizendo
que todo seu patrimônio pessoal e renda estão declarados na Receita Federal.
Como o Ministério Publico e a Polícia Federal não teriam autoridade legal para
dar esse tipo de informação, Malafaia irá processar a revista Forbes Brasil. Coincidência
ou não, no final de 2012 Malafaia usou seu programa de TV para avisar aos
evangélicos que seu ministério sofreria uma série de ataques da imprensa. Isso
seria parte de uma campanha orquestrada pelo PT com o objetivo de abalar sua
credibilidade. O pastor disse que amigos seus, que trabalham em “órgãos de
informação, imprensa e política partidária”, o alertaram que poderia ser vítima
de boatos e acusações, e que se trata de uma questão política, pois ele participou
da campanha de muitas pessoas nas últimas eleições.
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