CASO MARISA LOBO: CRISTÃOS SE REVOLTAM APÓS DENÚNCIAS DE QUE PRESIDENTE DO SINDICATO DOS PSICÓLOGOS DE MANAUS ESTARIA FAZENDO APOLOGIA AO CANDOMBLÉ
O caso da psicóloga cristã
Marisa Lobo, em que ela tem sido intimada a excluir menções à sua fé de suas
páginas na internet, incluindo site pessoal e perfis nas redes sociais, está
agora sob novos holofotes, uma vez que o presidente do Sindicato dos Psicólogos
de Manaus fala abertamente sobre sua fé. Alberto Jorge Silva se apresenta como
um sacerdote do candomblé (popularmente conhecido como pai de santo) e em suas
páginas na internet também assume sua condição homossexual. A incoerência
chamou a atenção do blogueiro Julio Severo e do pastor Renato Vargens, que
publicaram artigos comentando o assunto e a incoerência. “A psicóloga Marisa
Lobo, também publicamente tem manifestado sou crença em Deus e no cristianismo,
contudo diferentemente do presidente do CPM, tem sido perseguida simplesmente
pelo fato de considerar-se cristã. Ora,
vamos combinar uma coisa? Dois pesos, duas medidas? Persegue-se um em nome do
laicismo e se faz vista grossa para outro? Psicólogos de outras religiões podem
expressar publicamente sua fé em diversas divindades e crenças, sem maiores
consequências e psicólogos cristãos não?”, questionou Renato Vargens.Julio Severo diz, em seu
artigo, critica a parcialidade do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que tem
ameaçado Marisa Lobo com a perda de seu registro profissional: “Pelo visto, o
CFP não tem disposição de reagir contra as manifestações públicas a favor do
homossexualismo e do candomblé feitas pelo presidente do Sindicato dos
Psicólogos do Amazonas. Mas quando as manifestações de um psicólogo são
cristãs, o CFP tem reações e histerias de sobra”. Marisa Lobo afirmou à Redação
do Gospel+ que o caso foi revelado a ela por outros psicólogos: “Esta denúncia
chegou a mim pelos psicólogos de Manaus indignados pela exposição que foi feita
no Simpósio do Conselho Regional de Psicologia (CRP) de Manaus, em 22/02/2013
UFAM, um simpósio sobre diversidade sexual, onde o presidente do sindicato teve
sua fala para falar de homofobia e fazer propaganda de sua religião, o
candomblé”. De acordo com Marisa, os presentes se queixaram do fato de Alberto
Jorge Silva “cobrar da psicologia a necessidade de se aproximar das religiões –
no caso a dele, já que se denomina pai de Santo”. Para a psicóloga cristã,
houve parcialidade: “Nada contra a pessoa dele, mas, porque não me chamam para
falar dessa necessidade, ou um padre ou um pastor?”, questionou. Sob o ponto de
vista da psicóloga Marisa Lobo, existe oportunismo por parte de ativistas gays:
“Estes eventos que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove em todo
Brasil não tem compromisso com a homossexualidade, mas a militância
oportunista, que promove uma ação coordenada pelo CFP e tem a intenção de
realizar um “consenso” sobre a homofobia estar ligada à religião. Assim,
promovem suas causas e desconstroem o cristianismo”. Marisa frisou ainda que, a
seu ver, “existe gritante diferença entre ‘ativismo gay’ e homossexualidade. O
ativismo gay, como qualquer ideologia trabalha em função de interesses não do
universo homossexual, e sim de caciques políticos sob a pretensão de estarem
fazendo ‘direitos Humanos’. Mas as máscaras deles estão caindo, e as
verdadeiras intenções de destruir o cristianismo vieram à tona com meu caso”. Sobre
a ótica da perseguição religiosa, Marisa afirma que no seu caso, ela ocorre e é
“nítida”, pois é uma prática aberta: “Eles prostituíram a psicologia, mas
afirmo: assim como tem muitos profissionais enganados pelas falsas lutas de
‘direitos humanos’, tem outros que já acordaram que não estão compactuando com
essa militância ideológica e com essa vergonhosa perseguição aos psicólogos que
se dizem cristãos”, relatou. “Tenho recebido apoio de psicólogos de todo
Brasil, que estão esperando que essa perseguição se torne conhecida da mídia”,
afirmou Marisa Lobo, dizendo que no seu caso, “embora tentem me transformar em
uma homofóbica, juridicamente isso não se sustenta, pois tenho pacientes que
vão depor a meu favor, e somente eles podem atestar minha conduta
profissional”. O pastor Renato Vargens corrobora a visão de perseguição religiosa
contra Marisa Lobo: “Diante do exposto, manifesto publicamente minha
preocupação quanto à possibilidade deste conselho em punir a psicóloga Marisa
Lobo. Ouso afirmar que atitudes deste nipe apontam de forma categórica para uma
perseguição religiosa”. A Redação do Gospel+ entrou em contato com o Conselho
Federal de Psicologia para colher uma
posição sobre o caso, porém até o fechamento desta matéria, não houve retorno
ao contato. Caso haja, atualizaremos a matéria.Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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