PSC PODE LANÇAR PASTOR MARCO FELICIANO COMO CANDIDATO A PRESIDENTE DO BRASIL EM 2014
Após declarações do pastor
Marco Feliciano de que poderia não integrar mais a base de apoio ao governo, e
reclamar de traição por parte do Partido dos Trabalhadores, seu partido decidiu
que nas próximas eleições presidenciais, lançará candidato próprio. Entre os
nomes mais cotados para encabeçar a chapa do Partido Social Cristão, estão o
próprio Feliciano e o também pastor Everaldo Pereira (RJ), vice-presidente
nacional da legenda. “A decisão é que teremos candidatura própria à presidência
da República. Ser inteligente é fazer o que outros inteligentes fizeram. E o PT
foi inteligente em fazer o Lula ser candidato à presidência três vezes, antes
de ganhar a eleição”, afirmou Pereira, que demonstra cautela sobre ser um dos
indicados: “Sou soldado do PSC, que é um partido democrático. Todos os que
quiserem podem disputar”. Pereira declarou ao portal Terra que a ideia é que o
partido cresça: “A política não é uma ciência exata. Mas, pelo histórico do
partido, que em 2002 elegeu um deputado federal, em 2006 elegeu nove, em 2010,
foram 17 deputados e um senador, podemos dizer que a meta é avançar, nunca
recuar”, afirmou. Marco Feliciano, o nome do partido com maior evidência
atualmente, se voluntariou para o cargo, e de acordo com informações do
Estadão, teria ressaltado que em suas viagens como pastor pelo Brasil para
pregar, conheceu muitas lideranças evangélicas, o que traria certa vantagem
para ele. Porém, entre seus apoiadores, há quem defenda que o pastor dispute a
eleição para deputado mais uma vez, e faça barulho com uma grande votação. A
mesma visão foi partilhada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é
evangélico: “Do jeito que conheço o meio evangélico, o Feliciano se elege com
mais de um milhão de votos no ano que vem e traz com ele uns três deputados”,
disse.
CRESCIMENTO DO PSC: O pastor Everaldo Pereira esclareceu que embora
o PSC seja baseado em princípios cristãos, não mistura a fé com a política:
“Gosto de dizer que o PSC não segrega, não exclui nem discrimina. Não é um
partido religioso, ele tem princípios cristãos. O partido tem bandeiras
importantes, como o fim do fator previdenciário, a PEC 300, regulamentação da
emenda 29, defende a reforma tributária e defende os direitos humanos”,
enumerou. O primeiro senador eleito pelo PSC, Eduardo Amorim (SE), desponta em
seu estado como o principal nome para vencer as eleições para governador, o que
ajudaria o partido em seu plano de metas. De acordo com o Estadão, a escalada
do PSC também pode ser notada através de outros números. Atualmente conta com
380 mil filiados, e seu fundo partidário aumentou 800 vezes na última década.
Em 2003, com apenas um deputado, o partido recebia R$ 12,7 mil em recursos
federais, e no ano passado, o valor registrado era de R$ 10,7 milhões. “Estamos
em fase de transição para um partido de médio porte, buscando mais expressão
nacional”, resume o deputado André Moura (SE), líder do partido na Câmara. Por
Tiago Chagas, para o Gospel+
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