SEITA RELIGIOSA USAVA MEMBROS COMO TRABALHADORES ESCRAVOS
A Polícia Federal realizou uma
mega operação esta semana em Minas Gerais para fiscalizar fazendas pertencentes
a uma seita religiosa chamada “Jesus a verdade que marca” que estaria usando
seus membros como trabalhadores escravos. A seita teria atuação nas cidades de
Minduri, Andrelândia, Madre de Deus de Minas e São Vicente de Minas e além das
fazendas também há estabelecimentos comerciais pertencentes aos líderes dessa
seita. As investigações tiveram a participação do Ministério do Trabalho e
Emprego e também do Ministério Público do Trabalho, já que foram os próprios
trabalhadores que denunciaram a seita. Os líderes pediam para que os membros
vendessem os seus bens e entregassem o dinheiro para eles como uma forma de
provar que estão “desprendidos dos bens materiais”. Viver isoladamente das
demais pessoas da cidade também era um dos argumentos pregados para manter os
membros vivendo exclusivamente dentro das fazendas e recebendo apenas a
alimentação. A seita foi criada em São Paulo e se mudou para o Sul de Minas em
2005, já em 2006 eles foram investigados pelo mesmo motivo como mostra a
reportagem do G1. A operação que recebeu o nome de Canaã mobilizou 90 pessoas
entre policiais federais, e fiscais do Ministério de Trabalho e Ministério
Público do Trabalho para cumprir a ordem de prisão e apreensão dos líderes da seita.
Fonte: Gospel Prime.
Nenhum comentário
Postar um comentário