POLÍCIA FEFERAL ESTARIA INVESTIGANDO ENVOLVIMENTO DE PASTORES EM BOATOS SOBRE O FIM DO BOLSA FAMÍLIA, DIZ JORNALISTA
Os boatos recentes sobre o fim
do programa assistencial Bolsa Família, que causaram tumulto em agências
bancárias das regiões Norte e Nordeste, estão sendo investigados pela Polícia
Federal, e segundo o jornalista Kennedy Alencar, comentarista da rádio CBN, uma
das linhas de investigação adotadas supõe que pastores evangélicos teriam
responsabilidade na questão. De acordo com Kennedy, o tumulto pela antecipação
dos valores referentes ao benefício do Bolsa Família do mês seguinte teria sido
causado por uma série de fatores, como erros internos da Caixa Econômica
Federal e politização do programa. Entretanto, como os tumultos aconteceram em
regiões específicas e coincidentemente as que concentram o maior número de
beneficiados, há por parte da PF a suspeita que pastores tenham tido acesso à
informação da antecipação e repassado à população, resultando nos tumultos. Segundo
o jornalista, o governo federal enfrenta uma indisposição com as lideranças
evangélicas, devido às polêmicas e protestos contra o pastor Marco Feliciano, e
também a indicação de Luiz Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), na vaga do aposentado Carlos Ayres Britto, ex-presidente da
Corte. A opção da presidente Dilma Rousseff por Barroso foi criticada pelo
pastor Silas Malafaia recentemente, pois sua atuação seria contrária aos
princípios defendidos pelos evangélicos. Há ainda uma segunda linha de
investigação da PF mencionada por Kennedy Alencar em seu comentário. O
jornalista afirmou que uma empresa de telemarketing do Rio de Janeiro teria
envolvimento com a difusão dos boatos sobre o fim do Bolsa Família. Por Tiago
Chagas, para o Gospel+
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