CARREATA REÚNE EM NATAL DIVULGADORES TELEXFREE E DE OUTRAS EMPRESAS MMN
Cerca de 150 veículos foram do
Alecrim a Ponta Negra neste sábado (20). Grupo fez buzinaço e pediu leis que
regulamentem o marketing multinível. Dezenas de pessoas que apostaram dinheiro
nas chamadas empresas de marketing multinível (MMN) saíram em carreata por
várias ruas e avenidas de Natal na tarde deste sábado (20) para pedir a criação
de leis que regulamentem a atividade. Segundo a estimativa de organizadores,
que em sua maioria são divulgadores da Telexfree no estado, cerca de 150 carros
participaram do manifesto. A carreata saiu do Alecrim, na zona Oeste da
capital, e cruzou a cidade até o bairro de Ponta Negra, na zona Sul. Durante o
percurso, o grupo fez um buzinaço. Participaram também pessoas que investiram
na BBom, Priples, NNex e Multiclick. “Queremos sensibilizar a nossa classe
política para a necessidade de se regulamentar os negócios de marketing
multinível. Este é o nosso objetivo", disse o jovem empresário Victor Noé,
que é divulgador da Telexfree em Natal e um dos responsáveis pela organização
do evento. "Próximos virão", acrescentou. Para a primeira semana de agosto, com o fim
do recesso legislativo, Noé afirmou que está prevista uma audiência pública na
Câmara Municipal de Natal com a proposta de se debater a situação das empresas
de MMN que atuam na capital potiguar. O mesmo deve acontecer na Assembleia
Legislativa, mas com data ainda a ser agendada. Decisões recentes de juízes do
Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e da BBom. As determinações
valem para todo o país e impedem que as duas empresas paguem a seus
divulgadores ou aceitem novos cadastros. No Rio Grande do Norte, a Promotoria
de Defesa do Consumidor instaurou inquéritos civis contra seis empresas do
ramo. Além da Telexfree e da BBom, também são investigadas a NNex, Multiclick,
Priples e Cidiz. Todas, segundo o Ministério Público, são suspeitas de criar
pirâmides financeiras – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que
depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas. As empresas
negam e alegam legalidade.
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