A tarefa primordial da Igreja
de Jesus Cristo é celebrar o Seu Nome, adorá-Lo, cultuá-Lo. Afirmou o Senhor
Jesus Cristo em João 4.23,24: "Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade". Tudo o mais é decorrente do
culto. Foi para cultuar e adorar a Deus que fomos trazidos à fé e à salvação.
Deus nos convoca para a adoração. No entanto, em muitos casos, apenas nos
divertimos. Fomos chamados para cultuar, mas fazemos na igreja paródia de
teatro, de circo, de programa de auditório; somos espectadores, quantas vezes,
mas não cultuantes. O objetivo da adoração é despertar a consciência da
santidade de Deus. Um aspecto do culto é encontrado em Romanos 12.1:
"Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos
corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional". O verdadeiro culto,
então, é medido pela transformação de quem cultua pelo fato de estar na
presença de Deus. Mede-se por uma nova visão de Deus, por uma compreensão que
torna a caminhada diária, a aventura do dia a dia mais profunda com Deus na
nossa vida, com Cristo no nosso coração, com o Espírito Santo segurando a nossa
mão. O verdadeiro culto incomoda a nossa vida e o modo como temos vivido. Que
falta em nossos dias em relação a essa reverência e temor a Deus? O que anda
acontecendo em muitas igrejas evangélicas é mais programa de auditório que
profundidade na palavra. Mas há quem
prefira o raso de uma religião infantil à profundidade do culto racional, do
culto em espírito e do culto em verdade. E deste modo, quando o crente está com
a sua vida apagada e cheia de desobediência, e de rebeldia e de pecado, o
louvor não sai.
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