PASTOR EVANGÉLICO PODE SER LEVADO A JULGAMENTO POR PREGAR CONTRA HOMOSSEXUALISMO
Um grupo de direitos
homossexuais “Sexual Minorities Uganda” (SMUG) entrou com uma em ação contra um
pastor norte americano afirmando que seus membros teriam sido ofendido por uma
pregação bíblica do pastor americano Scott Lively em Uganda, quando o religioso
falou contra o comportamento homossexual. O juiz federal Michael Posner tem
apoiado o caso do grupo que alega em sua acusação que Lively deve ser punido
por criticar a homossexualidade, e afirma que seu discurso é um “crime contra a
humanidade”, em violação do “direito internacional”. Apesar dos autores do
processo contra o pastor estarem fora do território norte americano eles
afirmam estar amparados pelo Estatuto Alien Tort, legislação norte americana
que permite aos tribunais dos EUA julgar casos de direitos humanos,
apresentados por estrangeiros, por atos cometidos fora dos Estados Unidos. Em
sua defesa ao caso, o juiz alega que a SMUG é composta de grupos “que defendem
o tratamento justo e igualitário de pessoas gays, lésbicas, bissexuais,
transgêneros e intersexuais (GLBTI)”, e citou “muitas autoridades” que “implicitamente
apoiam o princípio de que a perseguição sistemática dos indivíduos com base em
sua orientação sexual e identidade de gênero constitui um crime contra a
humanidade”. - Ele tem apoiado e participado ativamente em iniciativas em todo
o mundo, com foco substancial em Uganda, que visam reprimir a liberdade de
expressão por grupos GLBTI, destruindo as organizações que os apoiam,
intimidando as pessoas GLBTI, e até mesmo criminalizando o próprio status de
ser lésbica ou gay – alegou Posner. O advogado de Lively, Horatio Mihet do
Liberty Counsel, defendeu o pastor afirmando que a pregação de seu cliente é
protegida pela Constituição dos Estados Unidos. Ele disse ainda estar
decepcionado com a decisão do juiz, não apenas pelo fato de seu cliente ter sua
liberdade de expressão defendida pela Primeira Emenda da Constituição dos
Estados Unidos, mas também porque uma recente decisão do Supremo Tribunal
Federal em Kiobel eliminou do Estatuto Tort reivindicações relativas a eventos
que supostamente ocorreram em nações estrangeiras. Explicando que as acusações
contra o pastor foram motivadas por ele ter “compartilhando suas visões
bíblicas sobre a homossexualidade durante uma visita a Uganda em 2009”, o
advogado disse ainda que a aceitação de tal denúncia é um ataque contra a
supremacia da Constituição dos EUA. Ele classifica ainda a reinvindicação do
grupo gay como presunçosa, por usar o termo “crimes contra a humanidade” ao
classificar um discurso civil não violento feito em praça pública sobre um tema
de grande interesse público. - Como todos os cidadãos norte-americanos, o
reverendo Lively goza de um direito fundamental garantido pela Primeira Emenda
para envolver-se em discursos políticos não violentos em qualquer lugar do
mundo – afirma Horatio Mihet, ressaltando que sua equipe ainda está analisando
a decisão do tribunal, e que continuará a defender vigorosamente os direitos
constitucionais do pastor. Por Dan Martins, para o Gospel+.
Nenhum comentário
Postar um comentário