IMBRÓGLIO JUDICIAL PREJUDICA RESSARCIMENTO A DIVULGADORES
Moisés Diniz compara a
confusão jurídica como uma “pedra” no caminho dos divulgadores e relata as
diferentes ações judiciais proferidas em vários estados. O vice-presidente da
Assembleia Legislativa, deputado Moisés Diniz (PC do B), teme que o imbróglio
judicial envolvendo a Telexfree prejudique os filiados da empresa no processo
de ressarcimento dos valores aplicados e resulte até no não recebimento do
dinheiro investido. “Cada dia eu ando mais desconfiado de que, se a Telexfree
não voltar, os recursos bloqueados podem virá uma disputa interminável e nem os
netos dos divulgadores receberão nada”, escreveu o parlamentar em sua página no
Facebook. O parlamentar compara a confusão jurídica como uma “pedra” no caminho
dos divulgadores e relata as diferentes ações judiciais proferidas em vários
estados. “A juíza do caso concede entrevista, informando que quem entrar com
recurso contra a empresa, vai para o fim da fila; juízes de outros Estados
proferem decisão de devolução a divulgadores; no Acre há ações da Telexfree
pedindo o desbloqueio da empresa e no Espírito Santo há pedido de Recuperação
Judicial. A confusão jurídica está tão grande que os divulgadores devem se
organizar e convidar a empresa para uma conversa formal, de explicações.
Somente munidos de sólida informação, podemos lutar e vencer”, diz o deputado
comunista. Moisés Diniz também defende uma “grande conferência” para debater o
tema. “Acho que chegou a hora de uma grande conferência com os donos e com os
principais líderes divulgadores da Telexfree. É o que eu vou defender após o
lançamento da Frente Parlamentar de Apoio ao MMN.” A Telexfree foi suspensa no
mês de junho deste ano por decisão da juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da
Comarca de Rio Branco, após denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual
de que a empresa praticava pirâmide financeira. Fonte: Ac24horas
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