“NOTA DA OAB’ PODE DESENCADEAR ONDA DE CRIMES CONTRA SENTIMENTO RELIGIOSO CRISTÃO NO BRASIL”
I – A OAB, OS CRISTÃOS E OS DISCRIMINADOS NO BRASIL:
A maior fonte de injustiça
social no Brasil e no mundo é a miséria. Ela é mãe da maioria das injustiças. É
comum encontrar cristãos pregando em lugares tomados pela miséria, ou pelo
sofrimento, como bolsões de pobreza, presídios, hospitais (especialmente os
públicos), nas ruas, em locais perigosos; sempre levando uma mensagem de
conforto, de fé e, muitas vezes, alimentando e vestindo pessoas que vivem no
sofrimento extremo. Tais seres humanos desalentados são os “consumidores
defeituosos do mercado”. Estes cristãos anônimos não aparecem na mídia, ou em
casos de repercussão para se aproveitarem da situação e fazerem propaganda de
si mesmos e de suas igrejas, como fazem alguns aproveitadores das crises
sociais. A contrário sensu, a OAB, que tem comissão de direitos humanos e
outras, não tem representação em ambientes onde direitos fundamentais são
violados, como bolsões de pobreza, comunidades carentes, locais de elevada
violência, hospitais públicos; mas quer avocar para si a defesa dos direitos
humanos e insinua, através de suas palavras maldosas e ferinas, que cristãos
incentivam o ódio a homossexuais. Aliás, bem que a OAB poderia compartilhar, na
defesa de carentes, os milhões de recursos arrecadados na cara inscrição do
exame que aplica aos bacharéis em Direito. Deveria fazer enquanto pode, pois
esse “infanticídio” de profissionais praticados por essa prova envolta em obscurantismos
está na UTI. A OAB, que impede o ingresso de novos profissionais no mercado e
não põe em pratos limpos as mazelas que questionei na carta de 50 páginas
citada na primeira parte deste artigo, disponível no link, quer ensinar aos
cristãos como resgatar pessoas da miséria e proteger sinceramente os direitos
humanos? Eu, por exemplo, vim da pobreza extrema. Quando vivi na pobreza e
tendo tantos direitos violados, nunca vi, nem no horizonte, a presença de
representantes da OAB, todavia os representantes das igrejas por onde passei
foram os que ajudaram a minha família. A OAB na defesa de direitos humanos de
pobres em nosso país é igual a caviar: eles só ouvem falar, como no dito
popular.
II – O QUE DIZ A BÍBLIA E COMO SE COMPORTAM OS CRISTÃOS:
A mensagem do Evangelho de
Jesus Cristo é simples e baseada totalmente na seguinte afirmação: “E Jesus
disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mateus 22:37-40. Não há
rol exaustivo que consiga elencar todas as formas de pecado. Pecado é tudo o
que contraria a lei de Deus. A Bíblia é clara ao dizer: “Na verdade que não há
homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”. Eclesiastes 7:20;
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos 3:23; e
“onde o pecado abundou, superabundou a graça”; Romanos 5:20. Isso vale para
qualquer pessoa. A Bíblia diz que Deus ama a todos e, pela sua graça, através
de Jesus Cristo, perdoa todo o arrependido que deixa o erro. A mensagem do
Evangelho não nos dá autorização para julgarmos. Em Mateus 7:1-2, Jesus Cristo
diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que
julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de
medir a vós”. Por outro lado, nos ensina que devemos julgar a nós mesmos. Em I
Coríntios 11:31, diz: “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não
seríamos julgados”. Esta mensagem mostra claramente que os que querem andar de
acordo com as Sagradas Escrituras devem conhecê-la e julgar-se a si mesmo. Para
que as pessoas seguidoras do Evangelho conheçam a Bíblia, há as pregações e
todos são encorajados a lerem as Escrituras. As pessoas que optarem por seguir
o Evangelho, depois de conhecerem os mandamentos bíblicos, identificarão em
quais pontos precisam se alinhar à mensagem que escolheram. Os que não quiserem
fazê-lo, não deveriam invadir o direito alheio querendo ensinar como os
cristãos deveriam pensar. O que a Bíblia orienta em nada conflita com o
ordenamento jurídico pátrio. Da mesma forma que ninguém é obrigado a ser
cristão, os que não querem ser, devem respeitar o pensamento daqueles que
fizeram esta opção. Nenhuma igreja cristã odeia homossexuais ou membros de
outras religiões, pois isso contraria o próprio Evangelho de Cristo. Por conta
disso, torna-se sem sentido protestar contra o pensamento cristão neste
aspecto. O que os cristãos querem é respeito ao seu direito de opção religiosa
e a seus cultos. Ninguém tem o direito de violar cultos religiosos, nem mesmo
com chancela da OAB, ou de outras pessoas que queiram incentivar esse tipo de
prática desrespeitosa e criminosa (art 208, CP). As instituições devem cuidar
para que melhorem seu desempenho e respeito ao cidadão. A OAB, ao invés de fomentar o
pensamento anticristão no Brasil defendendo essa e outras práticas, como a nota
emitida criticando os agentes que efetuaram a prisão das moças que se beijaram
durante um culto, deveria atentar para a violência que pratica contra essas e
outras milhares de pessoas que curtiram esta página: www.facebook.com/AsVítimasDaOAB.
* Rubens Teixeira é doutor em Economia (UFF), mestre em Engenharia Nuclear
(IME), pós-graduado em auditoria e perícia contábil (UNESA), engenheiro civil
(IME), Formado em Direito (UFRJ), aprovado para a OAB/RJ, bacharel em Ciências
Militares (AMAN), professor, escritor,
membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, dos Juristas de Cristo e da
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.
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