INTERNAUTAS ACREDITAM QUE MAIOR MOTIVAÇÃO DE FELICIANO É A CONVICÇÃO RELIGIOSA
Enquete do iG mostra que
religião é o que guia o pastor, não o preconceito; O site IG realiza rotineiramente
enquetes em sua página principal visando acompanhar a opinião dos seus usuários
sobre assuntos do momento. A pesquisa desta semana, feita com votação através
da ferramenta Real Time, questionava como as pessoas veem a atuação do deputado
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). O motivador da enquete foram as decisões
tomadas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias nos últimos dias que
contrariam interesses dos grupos gays. Os militantes gays do país reclama do
que considera “constantes ataques à comunidade LGBT”. Mas o deputado afirma que
ele é apenas a voz de milhões e por isso fez o encaminhamento da proposta de um
plebiscito nacional para que a população decida sobre a legalização do
casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, fez parte do grupo de
parlamentares que conseguiu o adiamento da votação da PL 122. A enquete teve
mais de 15 mil votos. A pergunta era “Por que o deputado Marco Feliciano ataca
tanto os gays?” Existiam três opções de resposta: Convicção religiosa,
Preconceito e Orientação Partidária. O resultado final indica que 8655 votantes
acreditam que a convicção religião é a principal motivação da postura do
parlamentar, que é pastor evangélico. Já 7324 votantes acreditam que é
simplesmente por preconceito. Um número inexpressivo, 206 votos, acha que seria
por uma orientação do Partido Social Cristão. Embora não tenha um valor
científico e mostre apenas a percepção de um grupo limitado, esse tipo de
pesquisa pode ser revelador. Durante meses Feliciano foi atacado pela mídia e
inclusive perseguido por homossexuais que invadiam cultos e promoviam
manifestações contra ele. Grande parte da mídia também o retratou como uma
pessoa movida pela intolerância e homofobia. O tempo passou, e apesar das
pressões o deputado não mudou sua postura. Pelo contrário, sempre lembrava que
defendia valores bíblicos. Recentemente declarou “Num pente fino bem apurado,
descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a
família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma
espécie de ‘guarda-costas’ da família” Aparentemente as pessoas mudaram de
opinião e perceberam que o preconceito não é o elemento principal. Ao falar
sobre suas convicções, Feliciano é incisivo: “Se a coisa continuar como está
hoje, eu fundo um partido de direita. Olha em volta e me diz: onde está a
direita aqui, onde está a posição, os evangélicos mesmo? Ninguém sabe o que
cada um defende, no que acredita”. Contudo, não há nenhum movimento oficial
nesse sentido. Em 2014 haverá eleições no Brasil e o PSC acredita que ele pode
chegar a um milhão de votos. Por isso,
existe a especulação que ele possa concorrer a senador.
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