O BLOQUEIO DA TELEXFREE NÃO TEM MUITA COISA A VER COM PIRÂMIDE FINANCEIRA
A sociedade do século XXI
ainda é a sociedade dos grandes contrastes (como querem alguns sociólogos).
Identifica-se, portanto, a falta de oportunidade para as pessoas que se projetam
sob conteúdos informacionais com base em modelos aplicáveis. Nessa dinâmica,
destaca-se mais uma vez o Marketing Multinível ou Marketing de Rede e sua
questão chave - "ser ou não ser uma pirâmide financeira". A verdade é
que ninguém aguenta mais a mesma "balela". Devemos sair desse nível
de "amadorismo" e aproveitar nosso tempo para nos debruçarmos naquilo
que verdadeiramente é importante - a regulamentação do Marketing Multinível no
Brasil. Falta-nos muito discernimento e habilidade para pararmos de gastar
nossas forças com assuntos sem muita importância e que sustentam às mesmas
teses defendidas por "profissionais" sem um mínimo de preocupação. O
MMN é o assunto e a tendência do momento. Nossa preocupação é também não deixar
que este se torne um assunto taxativo e desinteressante, vindo a se tornar
"modinha" a ponto de ser ridicularizado. A publicação compartilhada
pelo corpo jurídico da Telexfree sobre o que é uma pirâmide financeira e o que
é um sistema multinível, baseada em uma pesquisa de dados qualitativos e
testáveis, é muito clara, só não enxerga quem não quer. As características dos
serviços da Telexfree é um modelo de negócio, viável nos quatro cantos do mundo
- isso deveria bastar para silenciar àqueles que defendem uma postura
retrógrada e insuficiente de trabalho baseado no uso de mão de obra assalariada
inadequada e barata. Façamos as perguntas clássicas. A Telexfree tem um
produto? Sim. A rede estabelece relações em multinível? Sim. Cada pessoa é
valorizada com base no tipo de serviço por ela realizado. A dinâmica de
trabalho é transparente para a empresa e seus divulgadores? Sim. Ela se pauta
em dados estatísticos e não especulativos (com base de informações registradas
sistematicamente a partir dos serviços realizados), tanto para a empresa como
para seus divulgadores. Com base em tudo já disponibilizado na mídia e nas
redes sociais (pela justiça e pelos advogados da empresa) é fácil perceber que
a Telexfree foi bloqueada pelos motivos óbvios que, neste caso, há uma
correlação mínima com o modelo de pirâmide financeira na qual ela foi (e
continua sendo) acusada. O bloqueio da Telexfree se deveu a uma medida de
caráter político e "econômico", definitivamente. Não há evidências
concretas de que a empresa seja uma pirâmide financeira. Neste caso, a verdade
agride a inteligência e o bolso daqueles que possivelmente não vão mais ganhar
o montante financeiro desejado com o tipo de produto que a empresa vinha
trabalhando. Por isso que as justificativas da justiça não correspondem ao
"ato praticado". A Telexfree deve voltar ao mercado? Possivelmente,
dada às circunstâncias correspondentes a forma como o processo tramita. Fonte:
Blog do Jonas Tofoli
Nenhum comentário
Postar um comentário