REVISTA VEJA PUBLICA QUE MPF CONVOCA DIRETOR DA TELEXFREE PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Carlos Roberto Costa, diretor
da empresa TelexFree, investigada por formação de pirâmide financeira, anunciou
na página da companhia no Facebook que participará, no dia 14 de novembro, de
uma audiência de conciliação com o Ministério Público do Estado do Acre. Por
essa razão, terá de se deslocar até Rio Branco, capital do estado, no dia 13. Diante
da 'ilustre' visita do empresário, os divulgadores da cidade e dos arredores
estão organizando uma carreata para recepcioná-lo. Os convites têm circulado na
internet, sobretudo no Facebook e no Twitter. Os divulgadores que organizam o
'evento' pretendem esperar Costa no aeroporto e acompanhá-lo em seus carros
durante seu trajeto pela cidade. A Justiça estima que mais de 1 milhão de
pessoas no país inteiro tenham se tornado "divulgadores" da
TelexFree. A empresa teve suas operações paralisadas em junho, depois de uma
decisão do Tribunal de Justiça do Acre. Uma força-tarefa de diversos
Ministérios Públicos do país tem investigado, desde então, a atuação de
empresas suspeitas de formação de pirâmide. Estima-se que mais de 80 empresas
atuem de forma ilegal. Pirâmide - O crime de pirâmide financeira se confunde,
muitas vezes, com o modelo de marketing multinível, pois ambos trabalham com o
conceito de agregar associados à rede de vendas. A diferença entre eles é que
no segundo, legal, a remuneração dos associados e vendedores é atrelada ao
volume de vendas e não ao número de associados novos angariados. O modelo de
pirâmide é insustentável no longo prazo porque a base de potenciais associados
fica, com o tempo, mais estreita - e a receita da companhia com a venda dos
produtos não consegue ser suficiente para remunerar as comissões de todos os
associados. No caso da TelexFree, a principal empresa investigada, era
comercializado um sistema de telefonia via internet, o VOIP (Voice Over
Internet Protocol). Já no caso da BBom, que acaba de retomar suas operações, a
inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles
seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação,
era de fachada. (Vale ressaltar que a audiência não será com o MPF, Ministério
Público Federal, como afirma o título da revista veja e sim com o MPE,
Ministério Público Estadual do Acre, e que não foi uma convocação deles, apenas
um procedimento normal no processo) - Encontrei na Rede.
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