ESTUDO COMPROVA RELAÇÃO ENTRE ESPIRITUALIDADE E DEPRESSÃO
Religiosidade teria influência no córtex cerebral, o que
diminuiria risco de depressão; Muitos
estudos sobre a influência da oração e da espiritualidade na saúde já foram
realizados. A pesquisa mais recente é da Universidade Columbia, nos Estados
Unidos. Publicada na semana passada na revista científica JAMA Psychiatry,
mostra como a anatomia cerebral pode indicar o risco de uma pessoa ter
depressão. Essa membrana que reveste o cérebro é comprovadamente mais fina nas
pessoas com maiores chances de ter a doença. O novo estudo da Columbia indica
que as pessoas religiosas possuem uma tendência de possuir um córtex cerebral
mais espesso. Assim sendo, elas teriam um risco menor de depressão. Os dados
compilados ainda não conseguem comprovar como a espiritualidade mais
desenvolvida aumenta a espessura do córtex cerebral. Contudo, estudos
anteriores mostraram que dentre as pessoas com predisposição genética à
depressão, as que são religiosas correm um risco até 90% menor de passar por
isso que as não religiosas. Os pesquisadores selecionaram pessoas entre 18 e 54
anos, que foram acompanhadas durante cinco anos. Apenas uma parte delas tinha
predisposição genética para a depressão. Durante a pesquisa, os cientistas
fizeram entrevistas para determinar a importância da religião em suas vidas,
bem como a frequência com que iam a templos ou igrejas. Os voluntários
submeteram-se ainda a exames de ressonância magnética, fazendo um monitoramento
de sua anatomia cerebral. Entre as conclusões do estudo, os pesquisadores revelam que as
pessoas que estavam mais envolvidas com questões espirituais, de fato possuíam
um córtex mais espesso em algumas áreas do cérebro. A associação entre
religiosidade e a espessura do córtex foi comprovada em todos os participantes,
sendo mais forte naqueles que tinham um histórico de depressão na família. Com
informações Health Day e Revista Veja.
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