FELICIANO, MALAFAIA E SHEHERAZADE SÃO ELEITOS “MAIORES INIMIGOS DOS GAYS” DE 2013
Representantes da comunidade
LGBT colocam 6 evangélicos no Top 10; O site iGay, um dos mais influentes do
país no segmento LGBT, convidou militantes, juristas, blogueiros e
representantes da comunidade LGBT para apontar quem foram as pessoas que mais
“dificultaram as conquistas pela igualdade de direitos em 2013”. Em outras
palavras, o que o site chamou de “inimigos” da causa gay no país. Foram
escolhidas 10 personalidades brasileiras pelo voto direto, com uma menção a
Vladmir Puttin, presidente da Rússia. Ao site, Dimitri Sales, jurista
especializado em causas LGBT, afirma que Puttin “passou a implementar uma
política de eliminação de direitos, estabelecendo um governo autoritário, com
fortes feições despóticas. No bojo de suas ações, adotou iniciativas destinadas
a coibir manifestações em favor dos direitos das pessoas LGBT, perseguindo
lideranças, utilizando-se das estruturas estatais para estimular atos de
violência, assegurando a impunidade dos seus atores.” Entre os brasileiros, o
que recebeu mais votos (cerca de 80%) foi o deputado pastor Marco Feliciano
(PSC-SP), que após se tornar presidente da Comissão de Direitos Humanos,
colocou na mídia a discussão de diversas pautas consideradas antiLGBT. A
presidente Dilma veio logo em seguida, acusada de ser omissa em relação às
questões gays, em especial “sua absurda posição de não querer a votação do PLC
122/06 antes da eleição de 2014”, diz o site. A terceira colocação ficou com o
pastor Silas Malafaia, chamado de “um dos adversários mais perigosos pelo seu
poder midiático e formador de opinião”. Segundo o militante gay Julio Moreira,
ele “Utiliza os horários comprados em várias emissoras para demonizar o
ativismo LGBT e pregar contra os avanços e direitos dessa população… embasado
em dados pseudocientíficos e altamente questionáveis”. Os seis restantes, foram
lembrados por diferentes motivos. Chama atenção o fato de que a maioria são
declaradamente evangélico. A cantora Mara Maravilha e a cantora Joelma atraíram
a ira do movimento gay por suas declarações na mídia sobre os homossexuais. A psicóloga Marisa Lobo e o
deputado João Campos, foram lembrados por causa da controvérsia da chamada
“cura gay”. Campos, que é líder da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos
Deputados foi chamado de “o maior inimigo… o maestro dessa sinfonia que ameaça
o Estado Laico”. Mesmo não sendo evangélica, a jornalista Rachel Sheherazade
foi criticada pelo ativista gay Rafael Puetter, “ela transforma sua fé em
opinião editorial e a leva a um telejornal…
O que não falta é maluco batendo palma pra ela na internet”. Os demais
foram citados por terem posturas que, na opinião do movimento LGBT,
atrapalharam as lutas do grupo. Chama atenção as críticas ao autor de novelas
Agnaldo Silva, que é gay, e a transsexual Thalita Zampirolli, que não se
posicionaram como o movimento gostaria. A lista dos inimigos, segundo o site
iGay:
1) Marco Feliciano
2) Dilma Rousseff
3) Silas Malafaia
4) Mara Maravilha
5) Marisa Lobo
6) Rachel Sheherazade
7) João Campos
8) Romário e Thalita
Zampirolli
9) Joelma (do grupo Calypso)
10) Agnaldo Silva
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