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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

IGREJA BATISTA DA LAGOINHA PASSA A MÃO NA CABEÇA DO MOVIMENTO LGBT E PASTOR SILAS MALAFAIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS COMENTA

Como em toda luta, o antagonismo entre a Igreja e os movimentos LGBT organizados tem suas trincheiras. Uma delas situa-se no delicado e subjetivo terreno da psicologia. A Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do rol das doenças humanas há um quarto de século, mas o debate sobre se alguém já nasce gay ou se adquire o comportamento homoafetivo ao longo da vida, por questões ambientais e comportamentais, parece tão difícil de chegar a um termo como a eterna dúvida sobre a existência de vida extraterrestre. E a luta já virou guerra mais de uma vez. Em 1999, uma polêmica decisão do Conselho Federal de Psicologia (CFP) vetou aos profissionais o envolvimento com terapias visando à reorientação sexual, ainda que a livre pedido do paciente. A medida foi resultado de intensa pressão dos movimentos de afirmação gay e atingiu em cheio os profissionais cristãos. "Fui perseguida porque apoiava na igreja e em meu consultório as pessoas que voluntariamente desejavam deixar a atração pelo mesmo sexo, mas, principalmente por ser evangélica", protesta a psicóloga Rozangela Justino. "Hoje, não posso mais exercer minha profissão devidos às ameaças dos grupos gays, com o advento da Resolução 01/99 do CFP. A terapeuta esteve no centro das discussões em 2009, quando chegou a ter o registro profissional cassado. Até hoje, sua situação não foi resolvida. "Ainda estou respondendo a novos processos junto ao CRP-RJ e entrei na Justiça contra a decisão do CFP. Mas meu processo ainda não foi julgado pelos desembargadores, em Brasília". Em sua opinião, a lei da mordaça imposta a ela não foi simplesmente uma divergência de natureza normativa. "Os conselhos profissionais vem sendo aparelhados por ativistas da teoria da desconstrução social", critica. Lembrando que a aparente aceitação social do estilo de vida gay não anula o fato de que "a maioria do povo brasileiro tolera, mas não o considera natural", Rozangela denuncia uma mobilização pró-gays que visa a atingir, sobretudo, as crianças e adolescentes. Não há como esquecer do famigerado kit-gay, conjunto de materiais pedagógicos na forma de histórias em quadrinhos e outros veículos, elaborados pelo governo federal em 2010 como parte do programa de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Acontece que o conteúdo fazia uma apologia quase explícita da beleza da homossexualidade. Torpedeado por setores religiosos das bancadas governistas no Congresso, o material teve sua distribuição suspensa pelo governo, de olho na eleição da presidente Dilma Rousseff, naquele ano. Agora em 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou abertura de procedimento administrativo para identificar responsáveis pelo envio do material a escolas de 13 estados do Norte e Nordeste. "Há um constante debate no meio acadêmico, que já chegou ao Congresso Nacional, para que as crianças sejam liberadas para a vida sexual. Infelizmente, no Parlamento brasileiro, há vários defensores da liberação sexual infantil. Inclusive, aprovaram o 9º Seminário LGBTT para apoiar os 'direitos sexuais das crianças", revela Rozangela. Como teve de parar de trabalhar como psicóloga devido a ameaças, inclusive, contra sua integridade física – "Já denunciei à polícia, mas nenhuma providência foi tomada pelas autoridades", reclama –, a terapeuta, que é membro da Igreja Batista Lírio do Vale, milita agora na Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família (Abraceh). Um dos focos da organização é a atuação política, em Brasília. Agora em maio, o movimento conquistou uma vitória: voltou à pauta o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado federal João Campos (PSDB-GO), que já presidiu a Frente Parlamentar Evangélica. Entre outros pontos, o dispositivo permite que psicoterapeutas tratem de distúrbios psicológicos motivados pela orientação sexual, se esta for a demanda do paciente. Apelidado de "projeto da cura gay", o projeto entrou em discussão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara – aquela presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Por motivos óbvios, os deputados pisaram no freio. É que o presidente da Câmara, Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu a Feliciano o adiamento dos debates. "Já temos movimento demais na Comissão", justificou Alves.

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