UM DIA MUITO ESPECIAL - SAMUEL CÂMARA PASTOR DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM
Neste
segundo domingo de Dezembro será comemorado um dia muito especial: o Dia da
Bíblia! Desde Dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar
o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a
celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional. Todavia, a data
comemorativa surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Crammer incluiu no
livro de orações do rei Eduardo VI um dia especial para que a população
intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. Atualmente, esse dia
especial é comemorado em cerca de sessenta países. A Bíblia tem sido
considerada o livro mais vendido do mundo, sendo lida e prezada, ao mesmo tempo
que, paradoxalmente, perseguida e ignorada, mais do que qualquer outro livro no
decorrer da história. Desde os tempos dos primeiros zelosos cristãos, que
copiavam à mão o número máximo de Bíblias que podiam, até meados do Século 15,
quando o ourives Johannes Gutemberg produziu a Bíblia em Latim com tipos
metálicos móveis, chegando até nossos dias, calcula-se que foram distribuídos
cerca de sete bilhões de exemplares da Bíblia, completa ou em partes, em mais
de 2.000 idiomas. Um número de impressionar! Porém, muito mais fascinante que a
imensa tiragem da Bíblia, é a sua afirmação de ser de autoria divina. O
apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3.16). A
expressão "inspirada por Deus" (em Grego: Theo-pneu-stos) significa
literalmente "soprada por Deus". Ou seja, o Espírito Santo de Deus
impeliu escritores, como que soprando sobre eles, de modo que o produto final
pode ser, de fato, considerado como “Palavra de Deus”. Assim, o próprio Deus
falou “muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes
últimos dias, nos falou pelo Filho” (Hb 1.1). O próprio Jesus afirmou aos
judeus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e
são elas que de mim testificam” (Jo 5.39). Há muitos testemunhos de homens
célebres no decorrer da história a respeito desse fabuloso Livro divino. Isaac
Newton disse: “Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em
qualquer história profana”. Coelho Neto afirmou: “Livro de minha alma aqui o
tenho: é a Bíblia! Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o
sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro o pão para a minha fome de
consolo, é dele que tiro a luz nas trevas das minhas agonias”. Abraham Lincoln
testemunhou: “Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à
humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através
deste Livro”. D. Pedro II declarou: “Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias
e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu
não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas eu a amo, amo a sua
simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu
leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais”. Theodore Roosevelt
ressaltou: “Um bom conhecimento da Bíblia vale mais do que uma educação
superior. Quase todas as pessoas que com o trabalho de suas vidas acrescentaram
algo para o conjunto das realizações humanas... basearam o seu trabalho
grandemente nos ensinamentos da Bíblia”. John Quincy Adams publicou: “Tão
grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos
começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles sejam cidadãos úteis à
pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o costume
de ler a Bíblia toda uma vez por ano”. George Müller revelou: “O vigor de nossa
vida espiritual está na proporção exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossa
vida e em nossos pensamentos. Faço esta declaração, solenemente, baseado na
experiência de cinquenta e quatro anos”. Immanuel Kant expôs: “Que o homem
progrida quanto quiser, que todos os ramos do conhecimento humano se
desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma substituirá a Bíblia, base de toda
a cultura e de toda a educação. É minha fé na Bíblia que me serviu de guia em
minha vida moral e literária. Quanto mais a civilização avance, mais será
empregada a Bíblia”. Napoleão Bonaparte confessou: “A alma jamais pode vaguear
sem rumo, se tomar a Bíblia para lhe guiar os passos. A Bíblia não é um livro
simplesmente; é um Ser vivo que tem o poder de conquistar os seus adversários”.
Sabemos que a importância de qualquer palavra depende da credibilidade de quem
a fala. Por isso podemos confiar na Bíblia, pois o Deus que a inspirou nunca
mente e jamais muda. Desejo, assim, que cada um de nós possa dizer, como o
salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus
caminhos” (Sl 119.105). E você o que diria da Bíblia? Leia-a e decida.
Deixe o seu comentário:
Nenhum comentário
Postar um comentário