ASSISTA: GLOBO VOLTA A OFENDER EVANGÉLICOS COM “GALINHA CONVERTIDINHA” O DESEJO FOI APRESENTADO DURANTE O PROGRAMA TÁ NO AR: A TV NA TV
Programas
humorísticos gostam de usar a religião para provocar os telespectadores, pelo
menos é assim que se comporta o programa Tá no Ar: a TV na TV, da Rede Globo. A
atração de Marcelo Adnet, Marcio Melhem e Mauricio Farias extrapolaram os
limites do humor com o episódio da última quinta-feira (19) quando mostraram a
“Galinha Convertidinha”. A esquete mostrava um comercial de um DVD infantil, o
locutor dizia que a personagem traria “os melhores louvores infantis, ela vai
trazer a palavra até a sua casa” e apresenta os personagens que fazem parte do
projeto. A Galinha Convertidinha foi um verdadeiro deboche com os evangélicos,
a personagem usava saia, camisa, óculos e um coque e cantava uma canção
infantil com as frases “Ir pro inferno é fogo/ A Verdade é Universal/ Cuidado
com a Hora/ do Juízo Final”. Em pontos do programa a crítica se estende aos
pastores quando aparece o personagem “Cãozinho Pastor”, um cachorro pastor
alemão vestido de terno e gravata e o jingle diz “Meu pastor é animadinho/
Canta e Dança de Montão/ De Montão/ Quando quer mais dinheirinho/ Compra um
horário na televisão”. Outro personagem é a “Ovelhinha de Jesus” e o jingle diz
“Joaquim tava incorporado/ Recebeu um santo/ Credo, tá amarrado!/ Foi meu
pastor que disse assim/ Fora desse corpo seu exu mirim”. Para o colunista
Ricardo Feltrin o programa da Globo foi realmente um deboche. “Nunca um
programa da emissora debochou tanto de religiões e, especialmente, da figura
dos evangélicos e seus pastores”, disse o jornalista em sua coluna Ooops.
Feltrin analisa que o programa usou um tom muito mais forte do que os episódios
antigos da atração que já falou contra católicos e umbandistas. “A diferença,
porém, está no tom, que dessa vez foi bem mais aberto (ou mais pesado). Se for
para romper limites, a pergunta é se haverá, adiante, ironias tão fortes a
respeito do padre Marcelo, um velho parceiro da Globo, ou mesmo sobre os sempre
articulados judeus”, escreveu.
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