COLAPSO NO IÊMEN CAUSA INCERTEZAS NO ORIENTE MÉDIO E AFETA CRISTÃOS SITUAÇÃO, MESMO SENDO DIFÍCIL, IMPULSIONA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO
O
colapso do governo iemenista, junto com a morte do rei da Arábia Saudita,
criaram um problema que não é apenas político social ou dos militante
islâmicos. O colapso atinge os cristãos sauditas e cria ainda mais incertezas
no Oriente Médio. O governo do Iêmen foi derrubado pelo partido xiita que tem
laços com o Irã e esse talvez seja o maior agravante da crise. sso se estende a
influência do Irã na região para as capitais de quatro países: Iêmen, Iraque,
Síria e Líbano. Abdullah, rei da Arábia Saudita, agia como um advogado entre o
Oriente, em questões que envolviam o Ocidente. Agora, com sua morte, fica a
dúvida sobre o futuro dessa aliança. Estes dois eventos, juntamente com o
surgimento do Estado Islâmico, que é sunita, criaram uma confusão para a
política externa ocidental na região. "Com a instabilidade no governo, ele
só parece sempre ir de mal a pior. Mesmo que os americanos mantenham a relação,
e o presidente frisar a estabilidade do Iêmen, todas essas mudanças repentinas
trazem desconforto ao mundo. É claro que, para os cristãos, este está sendo o
pior momento e o pior lugar para estar", diz o especialista em Oriente
Médio, Tom Doyle. Tanto os radicais sunitas do Estado islâmico na Síria e no
Iraque, como os radicais xiitas, ambos representam tensão para os cristãos na
região. "Os dois grupos sem empenham em instaurar a supremacia islâmica e
erradicar o cristianismo – e sucessivamente os cristãos – do Oriente Médio”,
exlica Doyle. Mas os muçulmanos também estão com medo. Doyle conta sobre uma
muçulmana que conheceu e que orava perguntando: 'Deus, onde estás?', até que
mudou a oração. "Deus, quem é você? Talvez eu esteja orando ao Deus
errado, porque para esse Deus a quem eu me dirijo parece muito ocupado e não se
importa comigo”, clamava. Depois disso ela teve um sonho e conheceu ao Deus
verdadeiro. As incertezas que afetam aos cristãos da região são um impulso para
a propagação do evangelho. "Nós entregamos as nossas vidas anos atrás e
sabemos que vamos morrer, sabemos que morreremos pregando o Evangelho. É apenas
uma questão de tempo", dizem eles.
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