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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CRIMINOSOS ACUSADOS NO CASO MALATYA SÃO SOLTOS UM TRIBUNAL TURCO DETERMINOU A SOLTURA DE DOIS EX-OFICIAIS MILITARES E DE UM INVESTIGADOR ISLÂMICO, QUE ESTAVAM PRESOS POR QUASE QUATRO ANOS, SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO NO ASSASSINATO DE TRÊS CRISTÃOS NO SUL DA TURQUIA, EM 2007

Na 101ª audiência do caso, em 21 de janeiro, o primeiro tribunal criminal de Malatya determinou que Mehmet Ulger,  Haydar Yesil e Ruhi Abat aguardassem o encerramento do caso em liberdade. “Isso é uma vergonha, que nos deixa sem esperança”, afirmou o líder protestante Umut Sahin, presente no momento da leitura da decisão. “Infelizmente o caso ainda deve durar pelo menos mais um ano.” “Não estamos surpresos”, lamentou o advogado Erdal Dogan, após o anúncio da decisão da Corte por três juízes e dois promotores. Ele notou que a manipulação política tem mudado o andamento do caso nos últimos 12 meses. Juntamente com Hursit Tolon, acusado de ser o mentor dos assassinatos e que foi solto em junho do ano passado, os outros três suspeitos afirmam que as mortes foram planejadas pelo movimento Hizmet, liderado pelo estudioso muçulmano Fetullah Gulen , ex-aliado do governo e, agora, inimigo. Um dia antes da audiência, o advogado de Gulen, Muruallah Albayrak, emitiu uma declaração acusando o governo turco de “despejar os assassinatos não resolvidos” nas costas do movimento liderado por Gulen. O presidente turco, Receo Tayyip Erdogan, classificou o grupo de Gulen de uma conspiração ilegal e paralela que pretende derrubar os processos judiciais e o partido. O réu Abat afirmou que as acusações contra ele estavam “desinformadas”, idealizadas por um estado paralelo e afirmou: “estou com o presidente Erdogan até o fim e sempre o apoiarei”. Abat deixou a prisão acompanhado de seus amigos, também acusados. A família  estava aguardando do lado de fora. “Nossas prisões foram feitas em um processo sujo”, afirmou. Sob ordem da justiça, eles estão impedidos de deixar o país até o término do julgamento. O que se pede aos cinco acusados é a prisão perpétua sem direito à liberdade condicional. Eles estavam presos em casa desde 2014, monitorados com dispositivos de rastreamento. O caso já dura mais de sete anos. O brutal assassinato a facadas dos cristãos turcos, Necati Aydin, Ugur Yuksel e German Tilmann Geske, completará oito anos em 18 de abril.

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