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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CRISTÃS PAQUISTANESAS SÃO AGREDIDAS POR DEFENDEREM GAROTA EM TENTATIVA DE ABUSO MULHERES CRISTÃS NO PAQUISTÃO SÃO ALVOS COMUNS DE ESTUPROS, CASAMENTOS E CONVERSÕES FORÇADAS, ALÉM DAS FALSAS ACUSAÇÕES DE BLASFÊMIA, PRINCIPAL PROBLEMA ENFRENTADO PELOS SEGUIDORES DE JESUS

Segundo o jornal cristão Pakistan Post, Nusrat Bibi e a irmã, Rani Bibi, estavam com suas duas filhas a caminho do trabalho, em um início de noite em dezembro, quando um muçulmano aproximou-se e começou a molestar a filha de Nusrat. Segundo os relatos, a moça, cuja idade não foi revelada, conseguiu se defender dos ataques, mas o agressor, identificado como Khawar Khokhar, ficou furioso e começou a bater nela com seu bastão de críquete. Ele agarrou a jovem e advertiu Nusrat e Rani para não se intrometerem, enquanto arrastava a jovem para outro lugar, possivelmente para abusar sexualmente dela. Entretanto, a mãe e a tia não hesitaram em ajudar a moça, conseguindo soltá-la das mãos do agressor, que ficou ainda mais furioso e começou a bater nas duas. Conforme os relatos, Nusrat foi a mais machucada, quebrando o braço esquerdo e dois dedos da mão esquerda. As irmãs tiveram suas roupas rasgadas e manchas no corpo revelavam sinais de violência. Khokhar fugiu. Nenhum vizinho apareceu para socorrer as mulheres porque sabiam que o agressor tinha prestígio e influência política e também um passado criminoso.  Todos fecharam as portas de suas casas.  Familiares das irmãs e os ativistas dos direitos dos cristãos pediram uma ação por parte do governo contra Khokhar, apesar da afirmação da polícia de que foi um incidente. Oficiais afirmaram que falharam na prisão do agressor. As irmãs Bibi também foram ameaçadas por muçulmanos a “retirarem as acusações ou então sofrerem as consequências diretas.” Autoridades policiais também as pressionaram para que façam um acordo com Khokhar fora do tribunal. Os cristãos vítimas de crimes no Paquistão raramente recebem suporte do sistema judiciário do país. Mais do que isso, as vítimas de ataques e estupros são diretamente pressionadas a não prestarem queixa e ainda a firmarem um acordo com os agressores.

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