MAIORIA DOS DEPUTADOS FEDERAIS É CRISTÃ CATÓLICOS REPRESENTAM 71% E EVANGÉLICOS 16%
A
maioria dos 513 deputados federais que assumiram seus cargos no dia 1º
fevereiro se declara cristão. Deles, 300 (71%) são católicos, 68 (16%)
evangélicos e 14 (3,3%) se declara cristão sem especificar se é católico ou
evangélico. Ainda sobre religiões, 19 (4,51%) deputados disseram não ter
religião, oito (1,9%) afirmaram que são adeptos do espiritismo, 0,47% disseram
seguir todas as religiões e 101 deles não quiseram responder sobre o tema. Os
dados foram feitos pelo G1 que apurou informações dos novos deputados como o
time de futebol e suas posições a respeito de temas como apoio ao aumento de
impostos para sanear as finanças públicas, apoio à proposta de transformar
corrupção em crime hediondo, redução da maioridade penal, legalização da
maconha, aborto e lei sobre homofobia. Foram 421 deputados entrevistados, 44
dos parlamentares não quiseram participar e 48 não responderam ao questionário.
O levantamento mostra a opinião dos deputados federais sobre temas que deverão
ser debatidos durante o ano, a começar pela criação de uma nova CPI da
Petrobras. A este respeito 286 (56%) são a favor da criação na nova CPI, 117
(23%) são contra e 109 não responderam. Diretamente ligados ao tema corrupção, os
novos deputados (apenas 198 deles estão no primeiro mandato) se mostram a favor
da proposta que transforma corrupção em crime hediondo. Os que disseram sim a
pergunta sobre o tema representam 70% dos deputados (358 deles) contra 10%
contra (50 deputados) e 20% que não quis responder, 105 parlamentares. Ainda em
2015 a Câmara deve votar no projeto apresentado pela deputada Maria do Rosário
(PT-RS) para a criminalização da homofobia. Apesar de ser considerado o
Congresso mais conservador dos últimos anos, 51% (261) dos deputados são a
favor da criminalização da homofobia, 26% (136) são contra e 23% (116) não
quiseram responder. Já quando o assunto é aborto o quadro se mostra bastante
conservador: 53% (271) dos deputados federais só aceitam o aborto nas situações
já previstas em Lei, 18% (90) em mais situações além das já previstas, 11% (58)
em menos situações ou nenhuma e 18% (94) não responderam.
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