PASTOR BEHNAM IRANI TEM LIBERDADE CONDICIONAL RECUSADA NO INÍCIO DESSE MÊS, O PASTOR BEHNAM IRANI, QUE ESTÁ CUMPRINDO UMA SENTENÇA DE SEIS ANOS DE PRISÃO, SOB FALSAS ACUSAÇÕES, TEVE A LIBERDADE CONDICIONAL RECUSADA POR UM JUIZ. SOB A LEI IRANIANA, PRISIONEIROS PODEM SER LIBERTADOS CONDICIONALMENTE POR BOM COMPORTAMENTO, UMA VEZ QUE TENHAM CUMPRIDO MAIS DA METADE DE SUA PENA
Embora
as autoridades da prisão tenham concordado com a liberdade condicional do
pastor Irani, o juiz recusou o recurso, resultando em sua contínua detenção. Jason
Demars, presidente da Present Truth Ministries, disse que é comum que as
autoridades iranianas forcem os cristãos a assinar acordos alegando que irão se
abster de atividades cristãs quando lhes for concedida a libertação
condicional. Demars acredita na possibilidade de o governo iraniano ter
tentando fazer com que Irani assinasse um acordo desse tipo, o qual ele
provavelmente se recusou. Demars está investigando a suspeita com fontes no
Irã. Em 19 de outubro de 2014, Irani foi condenado a mais seis anos de prisão
por "ação contra a segurança nacional" e "a criação de uma rede
para derrubar o sistema," termos comumente usados pelo governo islâmico
para suprimir os cristãos e os adversários políticos. Quando o veredito foi
proferido, Irani já estava servindo uma pena de cinco anos por seu envolvimento
com igrejas domésticas (saiba mais aqui). Irani é um cristão convertido do
islamismo que, originalmente, foi acusado de Mofsed-fel-arz ou "espalhar a
corrupção na Terra", punível com a pena de morte. Porém, os encargos sobre
ele foram reduzidos em outubro passado. Entenda o caso: Principal pastor da
igreja em Karaj, Irani foi preso pela primeira vez em 2006 por evangelizar e
realizar reuniões de igrejas domésticas. Ele foi libertado sob fiança em
janeiro de 2007. Em fevereiro de 2008, um tribunal condenou-o a cinco anos de
prisão, mas suspendeu imediatamente a sentença, essencialmente, dando-lhe cinco
anos de liberdade condicional. Irani continuou seu trabalho e foi preso
novamente em 14 de abril de 2010. As autoridades o acusaram de difundir o
cristianismo, participando de reuniões de igrejas domésticas e cometer outros
crimes “contra a segurança nacional”. Ele foi libertado sob fiança em junho de
2010. Em janeiro de 2011, ele foi condenado a cumprir pena de um ano na prisão.
Mas em 31 de maio de 2011, quando Irani se apresentou para iniciar a sentença,
ele foi informado de que a suspensão sobre a condenação de cinco anos havia
sido revogada.
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