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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

UMA ÚLTIMA PALAVRA SOBRE VIDA "...NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA" - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

UM AMIGO DE MINHA CIDADE NATAL, NO TEXAS, ME PROCUROU COM UMA ÓTIMA NOTÍCIA. — Meu pai viu o nome de sua mãe na coluna de propriedades não reclamadas do jornal. Eu não conseguia imaginar que propriedade poderia ser. Meu pai tinha morrido anos atrás. Minha mãe mora perto de minha irmã, em Arkansas.Vendemos a casa dela. Que eu saiba, não possuíamos nada na cidade. — Propriedade não reclamada? — Claro! A prefeitura é obrigada a listar o nome das pessoas que têm estes bens. — Não diga... —Vou lhe enviar as informações para contato. Isso foi no domingo. O e-mail dele chegou na terça-feira. Aquilo ocupou meu tempo para imaginar o que minha família, sem o conhecimento dos filhos, poderia ter acumulado. A princípio, fiquei espantado. A Grande Depressão transformara meus pais em dois avarentos. Eles faziam com o dinheiro o que as jibóias fazem com ratos — espremiam até secar toda a vida. Na ocasião, meu pai trabalhava como mecânico em um campo petrolífero. Os que procuram petróleo visitam esses lugares. Será que alguém o convenceu a investir, em silêncio, em um poço de petróleo com poucas chances de sucesso? E que ele não contou nada à minha mãe para ela não brigar? E agora, seria possível que esse poço de petróleo estivesse rendendo? Um poço poderia significar milhões de barris de petróleo fluindo de um tesouro. E quem está na lista dos investidores senão Jack Lucado? E quem está na lista de seus herdeiros? Minha imaginação corria como um piloto de Fórmula 1. Isso poderia ser demais! No final da tarde de domingo,financiei os estudos de meus netos que ainda estavam para nascer. Na segunda-feira, acabei com a fome do mundo. Na terça, quando o e-mail chegou, eu estava solucionando a crise da Aids. Disquei o número da repartição municipal. A funcionária lembrou-se de minha mãe e disse com muito entusiasmo: — Eu estava esperando sua ligação. Ouvi barulho de papéis, sua voz murmurando: — Onde coloquei aquele cheque? Cheque? Engoli seco.Tirei uma calculadora da gaveta e estiquei os dedos. — Aqui está! — ela exclamou, voltando a falar ao telefone. — Parece que devemos algum dinheiro à sua mãe. Espere! Isso está aqui há pouco tempo. Bati os dedos na mesa. —Vejamos, Sr. Lucado. Para onde devemos enviar este cheque? Dei-lhe um endereço e esperei. Ela continuou: — Ao que parece, devemos três e cinqüenta à sua mãe. Ela disse tre-tre-três milhões e cinqüenta mil? Eu me controlei. Talvez ela tivesse se referido a três mil e cinqüenta. Seja como for, parabéns, papai. — Sim, senhor, sua mãe pagou três dólares e cinqüenta centavos a mais na última conta de água. Devo enviar o dinheiro hoje? — Claro... obrigado. Mande pelo correio. Algumas esperanças não se cumprem. Algumas expectativas estouram e caem como um balão solto. Você lembra aquele namorado todo mauricinho que foi infiel e partiu seu coração? Da promoção rápida que levou você ao cubículo de um sótão esquecido? De quando você atravessou o país para "se encontrar"? Você se encontrou, tudo bem. Mas também se deparou com aluguéis mais altos e poucos amigos. Sonhos do tipo "se tão-somente" estão escondidos em todas as biografias. "Se eu tão-somente pudesse encontrar um companheiro... um bom emprego... um carro esporte do ano a preço acessível". A única barreira entre você e a felicidade é um "se tão-somente". Às vezes, você consegue transpô-la. Você encontra o companheiro ou o emprego ou o carro... conta os três e cinqüenta e suspira. A vida tem desilusões. E como você sabe que Cristo não será uma delas? Honestamente. Você se arrisca a acreditar que ele dá o que promete? A vida. A vida eterna, "...para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Estamos chegando à última estação.Tendo feito o itinerário de João 3:16 do começo ao fim, precisamos pensar em mais uma palavra: vida. As indústrias de cerveja lhe oferecem vida em seus lúpulos. Os fabricantes de perfumes prometem nova vida para seu romance. Mas não confunda bijuterias com a safira de Deus. Jesus oferece zoe,1 o termo grego para "a vida como Deus a tem". Enquanto bios, o outro termo, é vida extensiva, zoe é vida intensiva. Jesus fala menos sobre a duração da vida e mais sobre sua qualidade, vitalidade, energia e realização. O que o novo companheiro, o carro esporte ou um cheque inesperado jamais poderiam fazer, Cristo afirma:"Eu posso".Você adorará o modo como ele faz isso. Ele conecta novamente sua alma com Deus. O que Deus deu a Adão e Eva, ele confiou a você e a mim. Uma alma. "E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente" (Gênesis 2:7). Você, um macaco bípede? Casualidade química? Surpresa atômica? De forma alguma.Você tem o fôlego de Deus. Ele se exalou em você, transformando-o em uma "alma vivente" (v. 7). O termo hebraico traduzido aqui como "alma" é nephesh, que aparece mais de 750 vezes na Bíblia. Às vezes, se refere à força vital presente em todas as criaturas. No contexto de uma pessoa, no entanto, nephesh se refere à nossa alma.2 Sua alma é o que distingue você dos habitantes do zoológico. Deus deu ao camelo uma corcunda e à girafa um pescoço que lembra um mastro, mas reservou o fôlego divino, ou uma alma, para você.Você leva o selo de Deus. Faz coisas que Deus faz. Pensa. Pergunta. Reflete.Você projeta prédios, faz mapas de travessias marítimas e sente um nó na garganta quando seus filhos se alfabetizam. Você, como Adão, tem uma alma. E, como Adão, você tem usado sua alma para desobedecer a Deus. A ordem de Deus para o casal inclui a primeira referência da Bíblia à morte. "Da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (v. 17). Minha filha Andrea, quando cursava o Ensino Fundamental, fez uma pergunta de gente grande. "Papai, se Deus não queria que eles comessem daquela árvore, por que ele a pôs ali?" A resposta é: para nos lembrar de quem criou quem. Quando tentamos inverter os papéis com Deus e dizemos para ele que podemos comer (pensar, dizer, fazer, controlar, possuir, ferir, inspirar, ingerir, exigir) qualquer coisa que quisermos, sofremos duas mortes. Adão e Eva morreram. Eles morreram fisicamente no seu final, e espiritualmente no mesmo instante. Releia o aviso de Deus: "No dia em que dela comeres, certamente morrerás" (v. 17). O pecado resultou na morte imediata de Adão e de Eva. Mas a morte do quê? Do corpo deles? Não, eles continuaram a respirar. As ondas cerebrais fluíam. As pálpebras piscavam. O corpo deles funcionava, mas o coração endureceu. Eles deixaram de confiar em Deus. A amizade que tinham com seu criador "morreu. É fácil entender como isso aconteceu. Se você me emprestar seu carro e eu batê-lo, vou querer encontrá-lo de novo? Não.Vou evitar um encontro. Adão e Eva sentiram a mesma coisa. Antes daquele ato, eles seguiam a Deus assim como ovelhas seguem seu pastor. Ele falava, eles ouviam. Ele dava tarefas, eles as cumpriam. Eles estavam nus, mas não sentiam vergonha, eram transparentes e sem medo. Contudo, assim como uma gota de tinta escurece um copo de água, o ato obstinado escureceu a alma deles. Tudo mudou. A presença de Deus dava pânico, e não paz. Adão correu como uma criança apanhada roubando a despensa. "Fiquei com medo" (Gênesis 3:10, NTLH). Acabou a intimidade com Deus; começou a separação de Deus. Sempre nos perguntaremos por que Adão não pediu perdão. Mas ele não pediu, e Deus "lançou fora [o casal culpado] do jardim do Éden" (Gênesis 3:23). Desde então, temos vagado do lado de fora dos portões. Lá no fundo sabemos (não sabemos?) que algo está errado — nos sentimos desconectados. Aquilo que, segundo as nossas expectativas, trará vida, acaba trazendo coisas limitadas... que valem três e cinqüenta. Nós nos ligamos a uma profissão, encontramos sentido na família, mas desejamos algo mais. Sentimos a frustração que senti na manhã de Natal de 1964. Montei aquilo que era o presente dos sonhos de uma criança de 9 anos: uma coleção que tinha um trem e a estrada de ferro em miniatura, com motor movido a pilha e sinaleiros piscando. Coloquei a locomotiva nos trilhos e fiquei observando, com total alegria, enquanto o brinquedo com quase um quilo e meio de puro aço atravessava o chão do quarto. Ele dava voltas e voltas e voltas e... voltas... e voltas... Depois de algum tempo, eu o peguei e o virei para a outra direção. Ele continuou a dar voltas e voltas e voltas... — Mãe, o que mais eu vou ganhar de Natal? De igual modo, nossa vida segue em longas pistas ovais, uma volta após outra. Primeiro trabalho. Promoção. Dia do casamento. Camas para os quartos das crianças. Filhos. Netos.Voltas e voltas... Tem mais alguma coisa? Nossa insatisfação se junta ao desapontamento e dá à luz alguns filhos rebeldes: alcoolismo, desejos de usar o poder, semanas de trabalho de oitenta horas, mergulhar de cabeça em perversões sexuais — tudo isso não passa de anseios mal disfarçados pelo Éden. Desejamos restaurar o que Adão perdeu. Como alguém disse certa vez: "O homem que bate à porta de um bordel está à procura de Deus." Onde e quando o bordel frustra, Jesus entra em cena com um convite a uma nova conexão. Embora estejamos "mortos em [nossas] ofensas e pecados3 e separados da vida de Deus,4 todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus. 5 Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles".6 Não perca o milagre interior e invisível despertado pela fé. Deus nos restabelece o status do jardim do Eden. O que Adão e Eva fizeram antes da queda, nós fazemos agora! A família mais importante andou com Deus; também podemos. Eles ouviram sua voz; também podemos. Eles estavam nus e não tinham vergonha; podemos ser transparentes com ele e não ter medo. Não precisamos mais fugir ou nos esconder. Ele sopra vida em vidas esvaziadas. Faz por nosso coração o que fazemos com baterias de carro descarregadas. Foi o que aconteceu comigo recentemente. Girei a chave da ignição do carro — nenhum barulho. Então, fiz o que qualquer pessoa faria: pus uísque no tanque do carro, confiante que uma garrafa com 40% de teor alcoólico provocaria alguma reação. Nada aconteceu. Coloquei uma televisão em frente ao radiador e sintonizei em um jogo. Uma boa disputa estimula a célula mais inativa, certo? Não desta vez. Então, comprei a última edição da Playcar e deixei os faróis do carro se regalarem com algumas beldades da Europa. Nenhuma resposta. A bateria tinha a arrancada de uma caixa de sapato. E você acha que tenho o QI de uma chave de fenda. Quem recorre a bebidas, telas de TV ou corpos para se sentir renovado? Muita gente. Um número considerável de pessoas. " Mas a oferta de Jesus ainda está em pé. "Ele nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o nosso coração está cheio de uma esperança viva. Assim, esperamos possuir as ricas bênçãos que Deus guarda para o seu povo. Ele as guarda no céu, onde elas não perdem o valor e não podem se estragar, nem ser destruídas" (1 Pedro 1:3,4, NTLH). Outros oferecem vida, mas ninguém se oferece para fazer o que Jesus faz — conectar-nos novamente ao seu poder. Mas como podemos confiar? Como ter a certeza de que Jesus sabe do que está falando? A resposta básica, segundo seus principais seguidores, é o túmulo vazio.Você reparou nas palavras que acabou de ler? "Ele nos deu uma nova vida pela ressurreição de Jesus Cristo." Em resumo, foi a sepultura interrompida que convenceu os cristãos inexperientes a lançarem sua sorte sobre Cristo. "Apareceu a Pedro e depois aos doze apóstolos. Depois apareceu, de uma só vez, a mais de quinhentos seguidores" (1 Coríntios 15:5,6, NTLH). Jesus realmente pode substituir a morte pela vida? Ele fez um trabalho convincente consigo mesmo. Podemos confiar nele porque ele esteve lá. Em uma viagem à China, passei pela Praça da Paz Celestial em um ônibus cheio de turistas ocidentais. Tentamos relembrar as causas e as conseqüências da revolta. Nosso conhecimento de história era embaraçoso. Um mencionou uma data; o outro, uma data completamente diferente. Uma pessoa lembrou-se de um determinado número de mortos; outra discordou. Durante todo aquele tempo, nossa intérprete permaneceu calada. Por fim, um de nós perguntou a ela: —Você se lembra de alguma coisa sobre a revolta na praça? Sua resposta foi séria: — Sim, fiz parte dela. Ficamos em silêncio enquanto ela relembrava o derramamento de sangue e a opressão. Ouvimos com a máxima concentração porque ela esteve lá. Nós, que seguimos a Cristo, fazemos isso pela mesma razão. Ele esteve lá... Ele esteve em Belém, usando trapos encontrados em um celeiro e ouvindo o ruminar das ovelhas. Sendo amamentado e tremendo de frio. Toda a essência da divindade se encerra em um corpo de aproximadamente três quilos e meio e dorme enquanto uma vaca se alimenta. Milhões que sentem calafrios por terem os bolsos vazios ou temores de uma mudança repentina se voltam para Cristo. Por quê? Porque ele esteve lá. Ele esteve em Nazaré, onde cumpriu prazos e pagou contas; esteve na Galiléia, onde recrutou seus repórteres e separou os briguentos; esteve em Jerusalém, onde ignorou críticas e se posicionou contra os cépticos. Temos nossas Nazarés também — cobranças e datas de vencimento. Jesus não foi o último a formar uma equipe; acusadores não desapareceram com o templo de Jerusalém. Por que procurar a ajuda de Jesus em meio aos desafios que você tem? Porque ele esteve lá. Ele esteve em Nazaré, na Galiléia, e em Jerusalém. Mas, sobretudo, ele esteve no túmulo. Não como um visitante, mas como um cadáver. Foi enterrado entre os cadáveres. Contado entre os mortos. O coração silenciou e os pulmões ficaram vazios. O corpo coberto e o túmulo fechado. O cemitério. Ele foi enterrado ali. Você ainda não. Mas estará. E, uma vez que estará, você não precisa de alguém que conheça a saída? Deus [...] nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos [...] aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho (1 Pedro 1:3; 2 Timóteo 1:10). Você lembra aquele cheque na minha cidade natal? Ainda estou esperando por ele. Não conto com ele para muita coisa. Os três e cinqüenta prometem render pouco. Mas, e a promessa de João 3:1-6? Faz muito tempo que eu depositei esse cheque. Ele rende juros todos os dias e assim será para sempre. O seu cheque também renderá.

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