POLÍCIA TORTURA E MATA FILHO DE CRISTÃ E JOGA CORPO EM FRENTE À CASA DA FAMÍLIA; “NÃO VOU DESISTIR DO MEU SENHOR”, DIZ MULHER
Uma
cristã paquistanesa vem passando por momentos de provação severa, mas afirmou
que jamais negará a Deus ou abandonará sua fé. Aysha Bibi, que vive em
Shamsabad, na província de Punjab, foi acusada de roubo, espancada por
policiais e teve um de seus braços quebrados enquanto era “interrogada”. A
acusação contra Aysha era de que ela teria roubado objetos de ouro no valor de
35 mil rúpias (equivalente a pouco mais de R$ 1 mil) da casa de seu patrão no
dia 24 de fevereiro, enquanto a família estava em um casamento. De acordo com
informações do Christian Post, Aysha foi chamada no dia 03 de março à casa do
patrão, onde ela fazia serviços de limpeza. Achando que seria chamada para mais
um dia de trabalho, a cristã foi ao local e terminou por ouvir acusações de
roubo. Detida, os policiais a torturaram para confessar o crime, porém Aysha se
defendia das acusações dizendo que o último dia que havia estado na casa do
patrão antes de 03 de março tinha sido no dia 20 de fevereiro, quando havia
limpado a residência. Os policiais, contrariados com a ausência de confissão da
mulher, foram à casa de sua irmã e pegaram seu filho mais velho, Zubair Rashid
Masih, de 20 anos. Na delegacia, os policiais espancaram o rapaz na frente de
sua mãe para extrair uma confissão, mas Aysha se manteve firme negando ter
cometido o crime. Aysha com o braço quebrado após espancamento Aysha com o braço
quebrado após espancamento “Quando eles chegaram, meu filho mais velho foi
detido. Eles estavam batendo nele, e ele gritava de dor. Eu pensei que deveria
confessar as acusações do roubo para salvar meu filho”, disse Aysha. “No
entanto, em um momento, pararam de bater no meu filho e me disseram para sair
da prisão e voltar para casa. Mais tarde, eles torturaram meu filho até a
morte”, acrescentou. A Associação Cristã Britânico-paquistanesa revelou que
cinco dias depois, o corpo de Masih foi jogado em frente à casa de Aysha: “Eu
quero justiça, mas eu sei que o tribunal vai ignorar o nosso caso. O nosso
sistema judicial é corrupto, apesar das tentativas de impedi-lo. Nós forçamos a
Polícia para apresentar um [inquérito] contra os policiais envolvidos na morte
do meu filho. A acusação já foi registrada após um protesto, mas nenhum dos
assassinos da Polícia foram presos. A Polícia está se protegendo, colocando o
crachá antes de suas funções”, protestou a cristã. Whatsapp Compartilhar Em
meio à toda essa tragédia, Aysha ainda tem que lidar com a intolerância
religiosa: “Eu ainda estou enfrentando ameaças de muçulmanos locais que pensam
que eu sou uma ladra cristã. Eu não sei como o meu filho sobrevivente e eu
poderemos sobreviver depois deste incidente, nesta cidade que odeia os
cristãos”, lamentou. No entanto, Aysha diz que vai se manter firme e não
desistirá: “Muitos cristãos, como eu, estão passando pelo mesmo tipo de
problema. Muitas mulheres cristãs trabalham como empregadas para sustentar a
família. Nossos filhos são obrigados a fazer trabalhos forçados por muçulmanos
ingratos. Enfrentamos o mesmo tipo de acusações e maldições diariamente. Cristo
é meu Salvador e Ele sofreu a morte por meus pecados. Eu sou convidada a me
converter ao Islã todos os dias. Eu perdi meu filho, mas eu não vou desistir do
meu Senhor. Em vez disso, vou servi-Lo e um dia eu vou encontrar novamente com
meu filho precioso”, finalizou.
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