Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A POLÍTICA DO CÉU QUE CONSISTE NO "TODO AQUELE QUE"" .. TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA..." - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

O OBELISCO CONHECIDO COMO AGULHA DE CLEÓPATRA CHAMA A atenção por ser muito estranho em Londres. Suas gravuras falam de uma era diferente e usam uma linguagem antiga. Os trabalhadores o construíram há 3.500 anos como um presente para um faraó egípcio. Mas, em 12 de setembro de 1878, o governo britânico o plantou no solo inglês e lhe atribuiu a função de velar sobre o rio Tâmisa. F. W. Boreham estava lá. Tinha 7 anos de idade quando seu pai e sua mãe o levaram de trem a Londres para presenciar o momento. Ele descreveu a "grande coluna de granito, com seu emaranhado de hieróglifos".Viu a relíquia ascender "da posição horizontal para a perpendicular, como um gigante despertando e ficando em pé depois de seu longo, longo sono". Seu pai explicou o significado da estrutura: como ela, outrora, guardava o grande templo em Heliópolis. Os faraós passavam por ela em suas carruagens. Moisés provavelmente estudou em seus degraus. E agora, sustentada por esfinges de pedra, a Agulha de Cleópatra ficava em um canal britânico com uma cápsula do tempo enterrada em sua base. Algum dia, pensaram os oficiais da cidade, quando a Grã-Bretanha estiver na mesma posição do Egito antigo, escavadores abrirão a caixa e encontrarão uma parte da Inglaterra vitoriana. Des- cobrirão uma série de moedas, brinquedos de crianças, um guia da cidade, fotos das doze mulheres mais lindas da época, uma navalha e um versículo da Bíblia em 215 línguas: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."1 Imagine uma pessoa descobrindo Londres no futuro em meio a pedras e cascalhos. Ela encontra e lê o versículo. Não fossem três palavras, ela poderia descartá-lo como se fosse uma velha lenda. Todo aquele que. A expressão todo aquele que abre o texto de João 3:16 como uma bandeira para todas as épocas.Todo aquele que estende o tapete de boas-vindas do céu para a humanidade. Todo aquele que é um convite ao mundo para conhecer Deus. Jesus poderia facilmente ter limitado o grupo, mudando a expressão todo aquele que para qualquer que. "Qualquer judeu que crer" ou "Qualquer mulher que me seguir". Mas ele não usa nada para identificar o sujeito. O pronome é notavelmente indefinido. Afinal, quem não faz parte do todo aquele que? A expressão dá fim às barreiras raciais e acaba com as classes sociais. Ignora limites relacionados ao sexo e transcende tradições antigas. Todo aquele que deixa claro o seguinte: Deus exporta sua graça para todo o mundo. Para aqueles que tentam limitá-la, Jesus tem uma expressão: Todo aquele que. Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus (Mateus 10:32). E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mateus 19:29). E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus (Lucas 12:8). Todo aquele [... ] que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (João 6:37). Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia (João 6:40). Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim (João 6:45). E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá (João 8:34). Todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá (João 11:26). Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas (João 12:46). Tito 2:11 nos assegura que "a graça de Deus se há manifestado... a todos os homens". Paulo afirma que Jesus Cristo sacrificou- se a si mesmo "para que todos fiquem livres dos seus pecados" (1 Timóteo 2:6, NTLH). Pedro afirma que "[o Senhor] não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados" (2 Pedro 3:9, NTLH). O evangelho de Deus tem uma política que consiste em "todo aquele que". Precisamos saber disso. Os contratempos da vida podem gerar um estado tão triste, a ponto de nos perguntarmos se Deus ainda nos deseja. Sem dúvida, o mendigo Lázaro fez essa pergunta para si mesmo. Jesus diz o seguinte sobre Lázaro: Havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas (Lucas 16:19-21). Os dois homens moram em lados opostos da cidade. O homem rico vive no luxo e usa as melhores roupas. A linguagem sugere que ele se veste com tecidos que valem ouro.2 Ele come iguarias exóticas, tem uma casa espaçosa com jardins ornamentais. É a versão bíblica de um ricaço de Mônaco. Lázaro, por sua vez, é um sem-teto que dorme na rua. Os cães lambem as feridas que formam crateras em sua pele. Ele se definha do lado de fora da mansão, esperando as sobras. Infectado e rejeitado. Sem bens. Sem família. Uma exceção à política de Deus que consiste no "todo aquele que", certo? Errado. Como em uma peça teatral, a cortina da morte se fecha no primeiro ato, e o destino eterno é revelado no segundo. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio (vs. 22-23). Lázaro, há pouco, um pobretão, agora não precisa de nada. O homem rico, agora pobre, precisa de tudo. Ele perde o luxo, enquanto Lázaro descobre o colo de Abraão. Os Lázaros ainda enchem nosso planeta.Você talvez seja um deles. Talvez não esteja mendigando o pão, mas lutando para adquirir alguma coisa.Talvez não esteja dormindo nas ruas, mas, quem sabe, no chão? Em seu carro, às vezes? Em um sofá, muitas vezes? Deus tem um lugar para pessoas em sua situação? De todas as mensagens que esta história transmite, não perca esta: Deus aceita você seja como for que ele o encontrar. Não é preciso se purificar ou subir a um lugar alto. Apenas erga os olhos. A política de Deus que diz "todo aquele que" tem o benefício do "seja como for". Ela também destaca a expressão "sempre que". Sempre que você ouve a voz de Deus, ele aceita sua resposta. Enquanto estava limpando meu carro, encontrei um tíquete de restaurante. Em meio aos papéis, embalagens de chicletes e lixo, lá estava um tesouro de 50 dólares para gastar em comida. Ganhei-o em meu aniversário, há mais de um ano, e o perdi. Meu entusiasmo durou pouco quando vi a data de validade. A promoção estava vencida. Esperei tempo demais. Mas você não. E para convencê-lo, Jesus contou uma parábola acerca da graça da décima primeira hora. Descreveu um proprietário de terras que precisava de ajudantes. Assim como um fazendeiro contrata trabalhadores migrantes ou um paisagista monta uma equipe de prestadores de serviços, aquele homem contratou bóias- frias. "Ele combinou com eles o salário de costume, isto é, uma moeda de prata por dia, e mandou que fossem trabalhar" (Mateus 20:2, NTLH). Alguns foram contratados de madrugada. Outros às 9h. O fazendeiro chamou alguns outros ao meio-dia.Voltou às 15h para contratar mais. E às 17h, uma hora antes de encerrar a jornada, ele aparece com mais um caminhão cheio de lavradores. Aqueles últimos homens devem ter ficado surpresos. Restando uma hora para acabar o dia de trabalho... esperavam ir para casa de bolsos vazios. Já estavam contando com a pergunta:"Você trabalhou hoje?" Nenhum fazendeiro contrata na última hora, não é? Deus faz. Ninguém paga o salário de um dia para pessoas que trabalham apenas uma hora, ou paga? Deus paga. Leia a frase-clímax de Jesus: "Eles também receberam uma moeda de prata cada um" (v. 20). Pessoas que se convertem no leito de morte e pessoas que levaram uma vida inteira de santidade entram no céu pela mesma porta. Há alguns anos, levei para a Califórnia uma cópia da política de Deus que diz "todo aquele que". Queria mostrá-la para meu tio Billy. Ele tinha feito planos de visitar minha casa, mas um câncer nos ossos os havia frustrado. Meu tio lembrava muito meu pai: a forma física quadrada como um forno, a pele vermelha como uma bola de basquete de couro. Eles compartilhavam as mesmas raízes no oeste do Texas, chegados a um cigarro e à ética de trabalho da classe produtiva. Mas eu não sabia ao certo se compartilhavam a mesma fé. Por isso, depois de vários aviões, dois trajetos de ônibus e uma longa viagem em carro alugado, cheguei à casa de tio Billy e soube que ele voltara para o hospital. Não podia receber visitas. Ele se sentiu melhor no dia seguinte. Bom o suficiente para ir para casa. Fui vê-lo. O câncer tinha acabado com a saúde e levado sua força. Seu corpo estava largado na cadeira reclinável. Ele me reconheceu, embora sonolento, enquanto eu conversava com sua esposa e amigos. Ele mal abria os olhos. As pessoas vinham e iam, e comecei a me perguntar se teria a chance de fazer a pergunta. Finalmente, os convidados foram para a clareira e me deixaram sozinho com meu tio. Puxei a cadeira para o lado dele, segurei sua mão que estava com a pele esticada e não desperdicei as palavras. — Bill, você está preparado para ir para o céu? Seus olhos, pela primeira vez, ficaram arregalados. Do tamanho de dois pires. Sua cabeça se ergueu. Havia dúvida em sua resposta: — Acho que estou. — Quer ter certeza? — Ah, sim. Nossa conversa rápida terminou com uma oração pedindo graça. Nós dois dissemos "amém", e logo saí. O tio Billy morreu em questão de dias. Será que ele acordou no céu? Segundo a parábola dos trabalhadores da décima primeira hora, foi o que aconteceu. Alguns têm dificuldade para aceitar essa idéia. Uma pessoa que se confessa no último minuto recebe a mesma graça que uma pessoa que serviu a Deus durante a vida inteira? Não parece justo. Os trabalhadores na parábola também se queixaram. Por isso, o proprietário das terras (e Deus) explicou a prerrogativa da posse: "Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu?" (v. 15). Peça graça em seu último suspiro, e Deus ouvirá sua oração. Todo aquele que significa "sempre que". E mais uma coisa: todo aquele que significa "onde quer que". Onde quer que estiver, você não estará longe demais para ir para casa. O filho pródigo admitiu que estava. Ele desprezou a bondade de seu pai e "partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente" (Lucas 15:13). O termo traduzido aqui por desperdiçou é o mesmo verbo grego usado para descrever a ação de um lavrador que planta sementes. Imagine-o lançando um punhado de sementes na terra cultivada. Imagine o filho pródigo jogando o dinheiro do pai nas mãos de mercadores gananciosos: deixando um punhado de notas em uma boate, um monte de moedas em um bordel. Ele vai de uma aventura a outra no tapete mágico do dinheiro. E, então, um dia sua carteira fica vazia. O cartão de crédito é recusado. O maître diz "não", o hotel diz "adeus" e o menino diz "ai, e agora?". Ele deixa os porcos que se alimentam na gamela e passa para os porcos que vivem na lama. Encontra emprego para alimentar os porcos. Não é uma ocupação recomendada para um rapaz judeu. A fome aperta tanto que ele chega a pensar em comer com os porcos. Mas, em vez de engolir as vagens, ele engole o orgulho e começa aquela famosa caminhada para casa, ensaiando um discurso de arrependimento a cada passo. Acontece que ele não precisava disso. "Viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou" (v. 20). O pai estava guardando o lugar do filho. O Pai está guardando o seu também. Se a mesa do banquete no céu tiver placa para identificar lugares, uma terá o seu nome. Perdemos muita coisa na vida — equilíbrio, estabilidade e saúde. Perdemos empregos e chances, e perdemos no amor. Perdemos a juventude com seu vigor, idealismo e sonhos. Perdemos muita coisa, mas nunca perdemos nosso lugar na lista do "todo aquele" de Deus. Todo aquele que — é a maravilhosa expressão de boas-vindas de Deus. Adoro ouvir minha esposa dizer "todo aquele que". As vezes, detecto meu aroma favorito vindo da cozinha: bolo de morango. Assim como um perdigueiro segue um rastro, sigo o cheiro até chegar à assadeira de puro prazer com o bolo que acabou de sair do forno, coberto com açúcar. Não obstante, aprendi a deixar o garfo parado até Denalyn dar sua autorização. — E para quem? — pergunto. Ela poderia partir meu coração. "E para uma festa de aniversário, Max. Não toque nele!" Ou: "E para um amigo. Fique longe." Ou ela poderia escancarar a porta do prazer. "Para todo aquele que." E, uma vez que estou habilitado como "todo aquele que", digo "sim". Espero que você também. Não para o bolo, mas para Deus. Não há condição que seja tão baixa. Não há hora que seja tão tarde. Não há lugar que seja tão longe. Seja como for. Sempre que. Onde quer que. Todo aquele que inclui você... para sempre.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.