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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CONTRA O AMOR NÃO HÁ LEI SOLIDARIEDADE E RESPEITO SÃO VALORES ENCONTRADOS NO EVANGELHO E QUE ORIGINARAM MOVIMENTOS EM FAVOR DO DIREITO DO HOMEM. PORÉM, O VALOR ACIMA DE QUALQUER OUTRO O AMOR — É A PRINCIPAL MARCA DOS SEGUIDORES DE CRISTO, QUE O COLOCAM EM PRÁTICA, AINDA QUE TENHAM SEUS DIREITOS DESRESPEITADOS

Nunca se havia visto nada igual. A autoridade com que Jesus falava era incomparável (Mt 7.29), e sua mensagem apontava um novo modo de se relacionar com Deus e com as pessoas, o qual poderia ser resumido num único verbo: amar. Essa mensagem aparentemente simples foi poderosa o bastante para impactar o mundo desde então até os dias de hoje, mesmo fora de círculos cristãos, como, por exemplo, na Revolução Francesa. Na Declaração dos deveres do homem e do cidadão, redigida durante a Revolução, em 1 795, encontra-se o seguinte artigo sob a lista de deveres do ser humano: “Não fazei ao outro o que não quereis que façam a vós mesmos. Fazei constantemente aos outros o bem que gostaríeis de receber’ Essa é uma cópia quase exata das palavras de Jesus em 4ateus 7.12: ‘Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam’ Foi nos ensinos do Novo Testamento que a Revolução Francesa encontrou seus princípios de liberdade, igualdade e fraternidade entre os homens. Esses valores permanecem até hoje reunidos sob a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que os apresenta como”o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as naçöes’( segundo diz o próprio texto (veja mais sobre a Declaração em “Celebração da humanidade’ na página 11). O ensino de Jesus sobre o amor, porém, é maior que os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Com suas palavras e sua própria vida, ele mostrou que amar envolve uma autorenúncia que só pode ser alcançada por aqueles que abriram mão de tudo para receber o direito máximo: ser chamado hlho de Deus (Jo 1.12). Apenas esses estão capacitados para obedecer à ordem suprema de amar ao próximo como a si mesmo. A perseguição contra a Igreja mostra que o homem natural é incapaz de amar e, consequentemente, respeitar os direitos do outro. Por isso a Declaração se apresenta como um “ideal’ Contudo, ao mesmo tempo, a perseguição mostra a graça transformadora de Deus, capaz de levar seus 6lhos a praticar a justiça e o amor, a despeito da opressão. A lei do perdão Nakhetra Nayak foi um desses que tiveram seu direito desrespeitado. Segundo o artigo 16.3 da Declaração, a família de Nakhetra teria direito à proteção da sociedade e do Estado. Mas não foi o que ela recebeu. Em 2008, a família desse indiano foi cruelmente oprimida após uma onda de violência que se espalhou no distrito de Kandhamal, Estado de Orissa. Sua casa foi incendiada e eles não tiveram outra opção a não ser fugir para a selva, na companhia de outras famílias cristãs igualmente afetadas. “Todos os cristãos, incluindo eu, nos abrigamos na selva para salvar a vida. Foi terrível, não tínhamos nada para comer, e nem água para beber’( relembra o agricultor). Um ano depois, Nakhetra reuniu a coragem necessária para voltar à sua vila de origem, apenas para ser expulso mais uma vez. Ele e outros cristãos, então, passaram a viver nos arredores da vila, em casas provisórias que, com o passar do tempo, foram se tornando permanentes. Em 2011, a Portas Abertas tomou conhecimento dessa comunidade cristã e adotou-a. Construíram-se casas, uma escola, e todos os habitantes foram inscritos em um programa de ajuda socioeconômica que lhes possibilitou ter uma pequena fazenda coletiva, onde há plantações e gado, tudo administrado por eles mesmos. Tamanha prosperidade não passou despercebida aos olhos dos moradores da vila, que logo começaram a enviar seus filhos para a escola cristã. Crianças hindus e cristãs agora estudam lado a lado algo notável, uma vez que os filhos de cristãos não são admitidos facilmente nas escolas públicas. Nakhetra e os cristãos de sua nova vila foram capazes de, pela lei do amor, perdoar os seus devedores (Mt 6.12), apesar dos males que lhe causaram. O perdão chegou ao ponto de os dois lados se unirem e, com o apoio da Portas Abertas, construírem um playground para seus filhos, que brincam juntos enquanto os pais se sentam, lado a lado, e batem um papo. A lei do sai Contudo, enquanto Nakhetra e outros cristãos ¡ndianos conversam com seus vizinhos hindus como sinal de perdão e amizade, para o pastor Wei*, da China, bater um papo com não cristãos é algo a se fazer com cautela. Wei supervisiona mais de mil convertidos em sua região, divididos em dezenas de grupos caseiros. Por causa disso, as autoridades o convidam rotineiramente para ir à delegacia e”tomar um chá’ Não haveria problemas se o chá näo fosse acompanhado de um interrogatório. “Eles fazem perguntas do tipo ‘Quem são os líderes da sua igreja?1Há estrangeiros envolvidos com o seu trabalhoTlambém me alertam para não deixar a minha igreja crescer muito’ Embora essa prática infrinja o direito estabelecido pelo artigo 12 da Declaração “Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada” , Wei pode temperar sua hora de chá com um pouco de sal. “Ontem fui chamado para irá delegacia. O delegado e eu acabamos nos tornando amigos ao longo do tempo, e ontem eu pude compartilhar com ele sobre como eu conheci o Senhor Jesus’ relata Wei. E se ele não tem medo de testemunhar na própria delegacia, não seria diferente nas ruas.”Toda quinta-feira à noite, nosso grupo de jovens distribui folhetos e evangeliza nas ruas, convidando as pessoas para uma refeição. Quando você convida as pessoas para ir à igreja, elas respondem dizendo que não são cristãs. Mas elas não recusam quando são convidadas para uma refeição’ Não é apenas sendo sai e luz em sua sociedade que Wel responde à pressão.”Há dez anos, fundei a Missão Chinesa. Já enviamos mais de 50 missionários para países no Oriente Médio’ A lei da oração Talvez o direito mais violado nos países onde há perseguição seja o de mudar de religião, conforme garante a Declaração em seu artigo 18:”Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião [...] e a liberdade de manifestar essa religiåo’ Chandra Bikash, de Bangladesh, sofre esse abuso há vinte e dois anos, quando trocou o budismo por Cristo. Ele e a esposa chegaram a ser agredidos por um grupo político. “Cinco ou seis anos atrás, eles levaram nós dois e nosso pastor para a floresta, onde nos torturaram. Ainda me lembro da dor que senti’ No ano passado, o antagonismo contra sua família atingiu o auge: quando regressava do mercado com sua esposa, às 9 horas da manhã, eles encontraram um montão de cinzas no lugar onde ficava sua casa. “É claro que fiquei furioso quando destruíram meus bens. Mas fiz o possível para não retaliar. Em vezdisso, minha família e eu oramos por eles. Tentamos perdoá-los como Jesus faria’ Ao orar por aqueles que o perseguiram, Chandra cumpriu a lei do amor e ganhou uma pessoa para Cristo: um vizinho budista, que estava entre as pessoas que incendiaram sua casa, entregou a vida a Jesus. Deus honrou a obediência de Chandra: além de ter sua casa reconstruída com a doação de parceiros da Portas Abertas, ele pôde ver 42 pessoas de sua vila tornando-se cristãs por meio de seu ministério. Como ele, todos os convertidos sofrem pressão para voltar ao budismo e são desencorajados a anunciar o evangelho. A lei do amor Ainda que a mensagem de Jesus tenha inspirado diversos movimentos que visam proteger a dignidade humana, ela vai além do respeito e fraternidade, mostrando que o homem deve amar seu próximo da mesma maneira como foi amado por Deus. Dessa forma, a Igreja em todo o mundo é a primeira guardia da justiça, do respeito e do amor. Ainda que haja leis para proteger o indivíduo, o verdadeiro amor não pode ser cobrado — ele é dado gratuitamente ao próximo, da mesma forma que Deus o concedeu ao homem. Ao olhar para a Igreja Perseguida, vemos como a lei do amor é mais forte que a desobediência a leis humanas, até mesmo que a própria lei do ódio e do preconceito. Que o exemplo desses irmãos nos estimule a viver segundo o objetivo de Cristo para a sua lgreja:”Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (Jo 13.34-35). Celebração da humanidade A Declaraçao Universal dos Direitos Humanos e um documento que representa um marco na história, Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, 4 a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, como uma norma comum a ser seguida por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a p,f luniversal dos direitos humanos. mtrintar ;estabelecem * Nome alterado por questões de segurança.

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