Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

CREIA E RECEBA“... TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA..." - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

— DIGA DE NOVO O QUE EU DEVO FAZER — RESMUNGUEI. — Apenas confie em mim — ela disse com firmeza. Ela era a jovem animada, com boné de beisebol e em idade de faculdade, que estava segurando a corda. Confie em mim significava um salto para trás de um penhasco de 15 metros, usando um equipamento de segurança e fazendo uma expressão de "no que eu fui me meter?" Algumas pessoas adoram praticar rapei. Gostam da sensação de ficar com o coração na mão. Eu não. Prefiro a sensação de ficar sentado em uma poltrona.Viajei para o Colorado para passar uma semana inteira descansando. Ar fresco, belas paisagens, um bom café, conversas longas. Era isso que estava na minha lista, e não saltos de uma montanha. Culpe alguns amigos persuasivos e um orgulho estúpido por minha presença no pico. A equipe da plataforma me assegurou que a aterrissagem seria segura. — Já fez isto alguma vez? — perguntou a garota. — Não. Ela me passou um equipamento de couro e pediu que eu o colocasse. — E parecido com uma fralda. — Ela sorriu, toda alegre. Talvez eu precise mesmo de uma fralda, pensei. — E você? — perguntei. — Já desceu com alguém montanha abaixo? — Trabalho aqui durante o verão. — Ela disse sorrindo. Era quase julho, início do verão. — E simples — ela continuou enquanto ajustava o equipamento em mim e me passava as luvas. — Segure a corda e salte. Bata com os pés na parede para dar outro impulso. Alguém poderia fazer uma lei proibindo de serem ditas ao mesmo tempo as palavras saltar, bater com os pés e parede? — O que faço para não me arrebentar lá embaixo? —Você não faz nada. Eu faço. —Você? — Sim. Eu seguro sua corda. Pequeno consolo. Ela não só rinha a metade de minha idade, mas também metade do meu tamanho — ela estava mais para fazer balé do que segurar cordas para um alpinista. — Mas eu não faço nada? — insisti. —Você confia em mim. Fui devagar até a beira do penhasco e olhei para baixo. Frodo sentiu-se mais seguro olhando para o abismo. —Você tem alguma coisa de valor? — ouvi uma voz perguntar. — Somente minha vida. —Você é engraçado — ela disse com uma voz estridente, parecendo-se com minhas filhas. —Vamos. E sua vez! Lancei um outro olhar para ela. Um olhar semelhante ao que a promessa do texto de João 3:16 muitas vezes desperta. Posso realmente confiar naquele trecho que diz "para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna?" O convite de Jesus parece muito simples.Temos a tendência de procurar outros verbos. Trabalhe soa melhor. "Para que todo aquele que para ele trabalha seja salvo." Satisfaça se encaixa bem."Para que todo aquele que o satisfaz seja salvo." Eu não deveria fazer mais? Esse parece ser o conflito de Nicodemos. Foi sua conversa com Cristo, lembre-se, que preparou o terreno para João 3:16. A ordem de Jesus "você deve nascer de novo" impressiona o estudioso — e alguns de nós —, assim como as palavras da garota do rapei me impressionaram. O que eu devo fazer? O bebê tem um papel passivo no processo de nascimento. A criancinha deixa o trabalho para o pai e a mãe. A salvação é igualmente simples. Deus trabalha e nós confiamos. Essa idéia incomoda Nicodemos. Deve haver algo mais. Jesus consola o professor visitante com uma história da Torá, o livro favorito de Nicodemos. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:14,15). Nicodemos conhecia essa passagem. Uma referência sucinta era suficiente para que ele entendesse a questão. No entanto, o versículo é enigmático para nós. Por que Jesus precede a oferta de João 3:16 com uma referência a uma serpente no deserto? Aqui está o contexto. Os israelitas errantes estavam murmurando contra Moisés novamente. Embora estivessem acampados na fronteira da Terra Prometida e se beneficiassem de quatro décadas de provisões de Deus, os hebreus pareciam crianças mimadas: "Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto?" (Números 21:5). A mesma queixa aparece em Números 20:5. Ex-escravos elogiando o Egito. Sonhando com pirâmides e amaldiçoando o deserto, desejando o governo de um faraó e difamando Moisés. Eles detestavam a areia quente, os dias longos e o maná [... ] ah, o maná! "A nossa alma tem fastio deste pão tão vil" (v. 5). Eles teriam todos os hambúrgueres de maná, ensopados de maná e sanduíches de maná com maionese que pudessem comer. E Deus ouviu todo o lamento que pôde suportar. "Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel" (v. 6). Produtores de filmes de terror desejariam criar estas cenas. Víboras escorregadias saem de buracos e pedras e serpenteiam pelo acampamento. Pessoas morrem. Cadáveres mancham a paisagem. Os sobreviventes imploram para que Moisés rogue a Deus por misericórdia. "Havemos pecado [...] ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. E disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo" (vs. 7-9). Esta passagem era uma profecia solene. E era também uma promessa. Os israelitas picados por cobras foram curados quando olharam para a haste. Os pecadores acharão cura quando olharem para Cristo. "Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:15). A simplicidade incomoda muitas pessoas. Esperamos uma cura mais complicada, um tratamento mais elaborado. Moisés e seus seguidores talvez tivessem esperado mais também. Façam um un- giiento. Inventem uma loção terapêutica. Tratem uns dos outros. Ou, pelo menos, se defendam. Quebrem as varas e as pedras e ataquem as cobras. Nós, também, esperamos uma tarefa mais proativa, como fazer aparecer um remédio para nosso pecado. Alguns dos que buscam misericórdia usam cilícios sobre a pele (cintos de cerdas ou correntes de ferro, cheios de pontas), sobem escadarias de igreja de joelhos ou passam descalços sobre pedras quentes. Outros de nós escrevem seus próprios versículos: "Deus ajuda a quem trabalha" (Ditado Popular 1:1). Nós nos acertaremos, obrigado. Compensaremos nossos erros com contribuições, nossa culpa com atividades. Superaremos fracassos com trabalho árduo. Encontraremos salvação pelo modo tradicional: iremos conquistá-la. * Cristo, em comparação, nos diz o que a garota que segurava a corda disse para mim: "Cabe a você confiar. Confie que farei o que você não pode fazer." A propósito, você dá passos parecidos de confiança todos os dias, e até de hora em hora. Você acredita que a cadeira irá agüentá-lo, por isso solta seu peso sobre ela. Você acredita que a água irá hidratá-lo, por isso a bebe. Você acredita que a luz acenderá, por isso aperta o interruptor. Você tem fé que a maçaneta da porta irá funcionar, por isso você a vira. Nós normalmente acreditamos que o poder que não podemos ver fará aquilo que não podemos fazer. Jesus nos convida a fazer o mesmo com ele. Somente com ele. Não com Moisés ou com qualquer outro líder. Não com outras almas picadas por cobras. Nem mesmo com você. Você não pode dar um jeito em si mesmo. Olhe para Jesus... e creia. A garota disse para eu fixar os olhos nela. Quando consegui saltar, ela gritou:"Continue olhando aqui para cima!" Não foi preciso dizer isso duas vezes. De nós dois, ela era a única que estava sorrindo. Mas, uma vez que ela fez seu trabalho, eu aterrissei com segurança. Na próxima viagem, no entanto, você me encontrará na poltrona.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.