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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O CORAÇÃO QUE ELE OFERECE “...DEU O SEU FILHO UNIGÉNITO..." - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

No QUE DIZ RESPEITO A EXAMES MÉDICOS, ESTE ERA SIMPLES. No QUE diz respeito a mim, nenhum exame é simples se ele associar o termo irregular a batimento cardíaco. Eu sabia que era propenso a ter uma palpitação acelerada. Quando vejo Denalyn, meu coração acelera. Se você visse quando Denalyn traz uma taça de sorvete para mim, acharia que um contador Geiger detectou uma fonte de radioatividade dentro de meu peito. Essas palpitações são esperadas. Foram os ritmos aleatórios que preocuparam o cardiologista.Você não encontrará um médico mais gentil. Ele fez o melhor possível para me assegurar que, em se tratando de problemas no coração, o meu não é sério: "No que diz respeito a problemas cardíacos, você tem o menos grave." Perdoe meu entusiasmo anêmico. Mas não é o mesmo que dizer para o pára-quedista que está para saltar: "Seu pára-quedas tem um defeito, mas não é dos piores"? Prefiro o tratamento de outro cardiologista. Ele viu meu estado e propôs esta oferta de arregalar os olhos: "Vamos trocar de coração. O meu é forte, o seu é frágil. O meu é puro, o seu está enfermo. Aceite o meu e desfrute do vigor dele. Dê-me o seu e irei resistir ao descompasso dele." Onde você encontra esse médico? Você pode alcançá-lo neste número — 3:16. Na essência desse versículo, ele lida com o coração de nosso problema: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito." "Esta é a coisa mais absurda que já ouvi", um homem disse, certa vez, para mim. Ele e eu dividíamos a mesma fda e fazíamos a refeição em um avião. Mas não compartilhávamos da mesma apreciação de João 3:16. "Não preciso que Deus dê alguém por mim", ele alegou. "Levo uma vida boa.Tenho um bom emprego. As pessoas me respeitam. Minha esposa me ama. Não preciso que Deus dê seu filho por mim." Talvez você concorde com ele. Você aprecia os ensinos de Jesus. Admira seu exemplo. Mas não consegue ver o significado da sua morte. De que maneira a morte de Jesus pode significar vida para nós? A resposta começa com um exame do coração. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso" (Jeremias 17:9). O Cardiologista Espiritual examina nosso coração e encontra uma doença grave: "Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura" (Marcos 7:21,22). Ele descreve nosso problema em proporção pandémica: "Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus" (Romanos 3:10,11). Sem dúvida, este é um exagero. E possível que estejamos "afastados da presença gloriosa de Deus" ? (Romanos 3:23, NTLH). Esta geração está assumindo um silêncio estranho com relação ao pecado. Os programas de entrevistas exibidos na televisão, altas horas da noite, discutem os impasses da humanidade. Alguns profissionais de saúde mental ridicularizam nossa necessidade de receber o perdão divino. Ao mesmo tempo, violamos a terra, desperdiçamos recursos não renováveis e deixamos 24 mil pessoas morrerem de fome ou de causas a ela relacionadas todos os dias.2 Nestas décadas "modernas", nós inventamos a ameaça global e reinventamos o genocídio e a tortura. O século 20 viu mais massacres do que qualquer outro século na história — desde o massacre de 1 milhão e meio de armênios pelos otomanos na Primeira Guerra Mundial, ao massacre de 3 milhões de pessoas em Ruanda e no Sudão, nos idos de 1990. Entre eles estão: o terror da fome na Ucrânia, o campo de concentração de Auschwitz, o estupro de Nanking, o genocídio dos trabalhadores asiáticos na ferrovia para Burma, o gulag da antiga União Soviética, a Revolução Cultural chinesa, os campos de extermínio do Camboja, os massacres na antiga Iugoslávia e em Bangladesh. Guerras e genocídios levaram mais de 200 milhões de almas em cem anos!2 Ao que parece, a barbárie está bem viva no planeta Terra. Negar nosso pecado? Seria mais fácil o Quasímodo da catedral de Notre-Dame negar sua corcunda. Nosso problema de coração? É universal. E pessoal. Faça um simples exercício comigo. Avalie sua vida tendo como pano de fundo estes quatro padrões extraídos dos Dez Mandamentos. Os candidatos ao céu devem ter boas pontuações nas leis básicas de Deus, você concorda? A má notícia do Cardiologista. As pontuações de seu teste acusam você de furtar, mentir, adulterar e matar. Compare seu coração com o de Cristo. Quando você listar as afirmações que qualificam Jesus como um louco ou um rei, não omita esta: ele declarou ter o único coração sem pecado em toda a história. Ele perguntou: "Quem dentre vós me convence de pecado?" (João 8:46). Lance este desafio para meus amigos, e as mãos irão balançar como os talos de um campo de trigo do Kansas. Em resposta ao desafio de Jesus, no entanto, ninguém poderia convencê-lo de pecado. Seus 2 "Não furtarás" (Êxodo 20:15). Você já furtou alguma coisa? Um item de escritório, um lugar no estacionamento? Ladrão. inimigos levantaram falsas acusações para prendê-lo. Pilatos, o homem que estava na posição mais alta na região, não achou culpa alguma em Jesus. Pedro, que andou à sombra de Jesus por três anos, registrou: "Não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (1 Pedro 2:22). "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). O padrão de Jesus emudece toda ostentação. Passei por uma experiência similar quando conheci Byron Nelson, um mito do golfe. Iniciante nesse esporte, eu acabara de pontuar abaixo de cem pela primeira vez. Um amigo tinha um encontro com Nelson e pediu que eu fosse com ele. No caminho, gabei-me da pontuação de dois dígitos, fazendo um resumo de buraco por buraco. Temendo que eu pudesse fazer o mesmo na frente do ícone aposentado, meu amigo perguntou o que eu sabia sobre as proezas de Byron Nelson, e então me disse: • Cinco títulos de primeira linha • Onze vitórias consecutivas • Média de 69 pontos durante a temporada Meus 98 pontos, de repente, pareceram insignificantes. O padrão do Sr. Nelson me emudeceu. A perfeição de Jesus nos emudece. Então, como ele responde ao nosso coração ímpio? Um bom cardiologista pode identificar uma anormalidade e ignorá-la? Deus pode fazer vista grossa aos nossos pecados como se fossem erros inocentes? Não. Ele é o único juiz. Ele emite decretos, não opiniões; ordens, não sugestões. Esses decretos e ordens são a verdade. Provêm de seu ser santo. Viole-os, e você irá destroná-lo em sua vida — destroná-lo ao preço mais alto. Jesus deixou clara sua posição: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). As almas com coração de pedra não irão povoar o céu. São os "limpos de coração" que "verão a Deus" (Mateus 5:8). Então, aonde isso nos leva? Leva-nos a tirar esperança de uma palavra grega de cinco letras. Hyper significa "no lugar de" ou "em nome de".3 Os escritores do Novo Testamento recorreram repetidas vezes a essa preposição para descrever a obra de Cristo: • "Cristo morreu por [hyper] nossos pecados..." (1 Coríntios 15:3). • "[Jesus] se deu a si mesmo por [hyper] nossos pecados" (Gálatas 1:4). • "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por [hyper] nós" (Gálatas 3:13). • O próprio Jesus profetizou: "O bom Pastor dá a sua vida pelas [hyper] ovelhas" (João 10:11). • "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos [hyper] seus amigos" (João 15:13). • Antes de sua morte, Jesus tomou o pão e explicou: "Isto é o meu corpo, que por [hyper] vós é dado" (Lucas 22:19). E, apresentando o cálice, ele explicou: "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por [hyper] vós" (v. 20). Peço desculpas por parecer exagerado nesta questão do hyper, mas ela é crucial. Cristo trocou de coração com você. Sim, seu coração que consistia em furtar, mentir, adulterar e matar. Ele pôs em si mesmo o coração que você tinha e pediu que Deus o castigasse. "O SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Isaías 53:6). Uma chinesa cristã entendeu esta questão. Antes de batizá-la, o pastor fez uma pergunta para assegurar que ela havia entendido o significado da cruz. — Jesus tinha algum pecado? — ele perguntou. — Sim — ela respondeu. Perturbado, ele repetiu a pergunta. — Ele tinha pecado — ela respondeu afirmativamente. O líder começou a corrigi-la, mas ela insistiu: — Ele tinha os meus pecados.4 Embora saudável,Jesus levou sobre si nossas enfermidades. Embora enfermos, nós, que aceitamos a oferta de Jesus, somos declarados saudáveis. Mais do que perdoados, somos declarados inocentes. Entramos no céu, não com um coração curado, mas com o coração de Jesus. É como se nunca tivéssemos pecado. Leia devagar a declaração de Paulo: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17). Desfrutamos do mesmo status de Bertram Campbell. Ele passou três anos e quatro meses na prisão por uma falsificação que não fez. Quando o verdadeiro criminoso finalmente confessou o crime, o governador declarou Campbell, não apenas perdoado, mas inocente.5 Deus faz exatamente o mesmo por nós. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). Isso não é um transplante, lembre-se, mas uma troca. O santo e o vil trocam de lugar. Deus torna saudável o que estava enfermo, torna certo o que estava errado, direito o que estava torto. Steven Vryhof testemunhou o impacto desta dádiva em uma igreja luterana, na costa da Suécia. Um grupo pequeno de fiéis tinha se reunido para cantar, orar e celebrar a ceia. Chegando a sua vez, ele se aproximou do altar, recebeu o pão e o vinho e voltou para seu lugar. Quando o reverendo virou de costas para a congregação e começou a guardar o pão e o vinho, outras duas adoradoras vieram ã frente. Uma mulher de meia-idade empurrava a mãe em uma cadeira de rodas. "A mãe", escreve Vryhof, "tinha a aparência clássica de quem vive em uma casa de repouso: tombada para a direita, franzina, esparsa, cabelos descoloridos, olhar vago e o queixo caído com a língua um pouco à vista. Ela estava aqui para participar da ceia." Todos, menos o reverendo, perceberam as duas mulheres no altar. Quando, finalmente, percebeu a presença delas, ele apanhou novamente o pão e o cálice de vinho e os entregou a elas. Então, ele fez uma pausa, olhou nos olhos dela e declarou a bênção habitual: "Nosso Senhor Jesus Cristo, cujo corpo e sangue você recebeu, preserve sua alma até a vida eterna." A ironia impressionou Vryhof. A mulher era velha demais para manter o equilíbrio ou a cabeça erguida. Ela nada trouxe além de um corpo curvado e ossos fracos. Alguém ousa acreditar que o céu cuida de tal alma? No momento em que Vryhof se fez a pergunta, os sinos da igreja bateram, ressoando, tocando de modo inesperado e majestoso. Era como se o próprio Deus estivesse declarando: "Chamarei os frágeis, preservarei os fracos e segurarei os cansados. Deixe que venham."6 E é o que fazemos. Cheios de cicatrizes e endurecidos por causa da jornada, vamos a Deus. "Você pode fazer algo com este coração?", perguntamos. Ele balança a cabeça e sorri. "Proponho que discutamos uma troca."

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