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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A MAIOR SURPRESA DO INFERNO "... TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA..." - A MENSAGEM DE DEUS PARA A VIDA ETERNA - MAX LUCADO

O herói do céu é Deus. Os anjos não adoram mansões ou ruas brilhantes. Nem portões nem pedras preciosas levam as hostes a cantarem... mas Deus leva. Sua majestade move a caneta dos poetas do céu e desperta o temor de seus cidadãos. Ele têm uma resposta para a oração de Davi cuja duração é a eternidade: “Uma coisa pedi ao Senhor... contemplar a formosura do SENHOR” (Salmo 27:4). O que mais garante um olhar? Os habitantes do céu se maravilham o tempo todo com os pecados que Deus perdoa, com as promessas que cumpre, com o plano que executa. Ele não é o grande marechal do desfile; ele é o desfile. Ele não é o acontecimento principal; ele e o único acontecimento. Sua Brodway se distingue por ter um único palco e único astro: o próprio Deus. Ele apresenta a única produção e convida cada alma vivente a participar. Neste exato momento, ele envia convites aos milhões. Sussura através da bondade de um avô ou avó, grita através de um tsunami Através de um enterro, ele adverte: "A vida é frágil."Através de uma doença, ele lembra: "Os dias estão contados." Deus pode falar por meio da natureza ou do cuidado, da majestade ou do contratempo. Mas, por meio de todos e a todos, ele faz o convite: "Venha desfrutar de mim para sempre." Contudo, muitas pessoas não têm desejo de fazer isso. Não querem nada que tenha a ver com Deus. Ele fala; elas tampam os ouvidos. Ele ordena; elas debocham. Não querem que ele lhes diga como viver. Zombam do que ele diz sobre casamento, dinheiro, sexo, ou sobre o valor da vida humana. Consideram o Filho de Deus como uma piada e a cruz como uma completa loucura. 1 Passam a vida pedindo para que Deus as deixe em paz. E, no momento em que dão o último suspiro, ele respeita o pedido delas: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:23). Esse versículo nos leva à mais triste das realidades cristãs: o inferno. Nenhum assunto desperta maior resistência. Quem quer pensar em castigo eterno? Preferimos entregar a questão ao acaso, fazendo piadas sobre os que estão lá ou transformando o substantivo em uma expressão impertinente. "Aquele jantar estava um inferno." Estranho é que não fazemos o mesmo com as tragédias menores. Você nunca ouve: "Meu jogo de golfe virou uma prisão." Ou: "Este congestionamento está uma Aids." Parece que existe uma conspiração para banalizar o inferno. Alguns preferem "esterilizar" o assunto, rejeitando-o como uma impossibilidade moral. "Não acho que qualquer pessoa que seja profundamente humana", desafiou o ateu Bertrand Russel2, "possa acreditar em um castigo eterno". Ou, como mais comumente se acredita, "um Deus amoroso não mandaria pessoas para o inferno". Os líderes religiosos cada vez mais concordam. Martin Marty, um historiador da faculdade de Teologia da Universidade de Chicago, examinou cem anos de alguns jornais acadêmicos à procura de registros sobre o inferno. Não encontrou nenhum. "O inferno", observou ele, "desapareceu e ninguém percebeu."3 É fácil entender por quê. O inferno é um assunto terrível. Qualquer pessoa que discute sobre ele com leveza ou o anuncia com alegria não refletiu a fundo sobre ele. Os autores das Escrituras mergulhavam as penas em tintas escuras para descrever a natureza do inferno. Falam da "negrura das trevas" (Judas 13), da "eterna perdição" (2 Tessalonicenses 1:9), do "pranto e ranger de dentes" (Mateus 8:12). Vislumbrar o abismo não irá clarear seu dia, mas irá iluminar seu entendimento acerca de Jesus. Ele não evitou a discussão. Muito pelo contrário. Colocou uma placa de aviso com uma única palavra entre você e o caminho do inferno: perecer. "Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Jesus falava do inferno com freqüência. Treze por cento de seus ensinos se referem ao juízo eterno e ao inferno.4 Dois terços de suas parábolas estão relacionadas à ressurreição e ao juízo.5 Jesus não era cruel ou caprichoso, mas contundente. Sua sinceridade impressiona. Ele fala em termos tangíveis."Temei, antes", adverte ele,"aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" (Mateus 10:28).Ele cita o homem rico no inferno suplicando para que Lázaro "molhe na água a ponta do seu dedo e [lhe] refresque a língua" (Lucas 16:24). Palavras como corpo, dedo e língua pressupõem um estado físico no qual a garganta anseia por água e a pessoa implora por alívio — alívio físico. Os apóstolos disseram que Judas Iscariotes fora "para o seu próprio lugar" (Atos 1:25). O termo grego para lugar é topos, que significa localização geográfica. 6 Jesus descreve o céu com o mesmo substantivo: "Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar" (João 14:2). O inferno, como o céu, é um local, não um estado de espírito, não uma dimensão metafísica de espíritos flutuantes, mas um lugar real povoado por seres físicos. Triste, esta idéia. Deus tem reservado um lugar em seu vasto universo como depósito dos que têm um coração de pedra. Onde é exatamente o inferno? Jesus dá uma dica arrepiante: "para fora". "Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas" (Mateus 22:13, RA). Para fora de quê? Para fora dos limites do céu, em primeiro lugar. Abraão, no paraíso, disse ao homem rico, no tormento: "Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá" (Lucas 16:26). Não existem viagens do céu para o inferno. Não dá para sair do inferno para passar as férias no céu. O inferno é para o céu o que a extremidade de nosso universo é para a terra: está fora dos limites de uma viagem corriqueira. O inferno também está fora da esfera da conclusão. Ah, esse castigo do inferno vai acabar, esse Deus vai estipular uma data para acabar com ele. A linguagem do Novo Testamento leva alguns estudiosos tementes a Deus a acreditarem no seguinte: Tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo (Mateus 10:28, NTLH). Para que todo aquele que nele crê não pereça (João 3:16). Destruir. Perecer. Essas palavras não implicam um fim do sofrimento? Eu gostaria de poder dizer sim. Não há um ponto em que eu mais gostaria de estar errado do que nesta questão da duração eterna do inferno. Se Deus, no último dia, destruir os ímpios, comemorarei o fato de ter interpretado mal suas palavras. Contudo, a destruição parece contraditória às Escrituras. Deus reveste as suas advertências com linguagem eterna. Considere a descrição de João sobre os ímpios em Apocalipse 14:11:"E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite." Como a alma que passou pela eutanásia não poderia "ter repouso, nem de dia nem de noite"? Jesus compara o inferno com o Gehena, um depósito de lixo do lado de fora dos muros de Jerusalém, infame por suas chamas e deterioração constantes. Ele usa o Gehena como uma descrição visual do inferno, o lugar onde o "bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" (Marcos 9:48). O bicho que não morre e o fogo que não se apaga — por mais simbólicas que essas expressões possam ser — cheiram ã consumação contínua de algo. Jesus fala de pecadores sendo "lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 8:12, RA). Como uma pessoa que não existe pode chorar ou ranger os dentes? Jesus descreve a duração do céu e do inferno com o mesmo adjetivo: eterno. "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna" (Mateus 25:46). O inferno dura a mesma coisa que o céu.Talvez tenha uma porta nos fundos ou um dia de colação de grau, mas não descobri. Muita coisa perece no inferno. A esperança perece. A felicidade perece. Mas o corpo e a alma dos que negam a Deus continuam do lado de fora. Sem o céu, sem esperança e sem a bondade de Deus. Nenhum de nós viu um mundo tão privado de bênçãos. Até os recônditos mais desprezíveis da humanidade conhecem a graça de Deus. Pessoas que não querem nada com Deus ainda desfrutam de seus benefícios. Adolf Hitler testemunhou a maravilha dos Alpes. Saddam Hussein desfrutou do nascer do sol avermelhado no deserto. O ditador, o molestador de crianças, o estuprador em série e o traficante de drogas — desfrutam da mesma graça da bondade de Deus. Eles ouvem as crianças rirem, sentem o cheiro do jantar sendo feito, batem os pés acompanhando o ritmo de uma música. Negam a Deus, mas desfrutam de sua benevolência. Mas esses privilégios são confiscados na entrada do inferno. Os transgressores serão "banidos da face do Senhor" (2 Tessalonicenses 1:9). O inferno não conhece nenhum dos atos de bondade do céu, não conhece o fluir dos benefícios divinos. O único riso que os não-arrependidos ouvem é perverso; os únicos desejos que conhecem são egoístas. Como descreve o professor escocês James Denney, os que rejeitam Deus "atravessam uma noite em que não há amanhecer".7 O inferno é a sociedade na sua pior versão. O mais trágico é que o inferno tem a ver com indivíduos no seu pior estado. Ele traz à tona e reforça os traços mais feios nas pessoas. Os desejos serão desenfreados. Provocadores irão irritar-se e nunca encontrarão paz. Ladrões irão roubar e nunca ter o suficiente. Bêbados terão sempre o desejo de beber e glutões estarão sempre exigindo mais. Ninguém será satisfeito. Lembre-se: "O seu bicho não morre" (Marcos 9:48). Como disse um escritor: "Não só o incrédulo estará no inferno, mas o inferno também estará nele."8 A morte congela a bússola moral. As pessoas continuarão a ser como entraram. Apocalipse 22:11 parece enfatizar a maldade do não-arrependido que está no inferno: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda." Os que não têm Deus continuam ímpios. O inferno não é uma casa de recuperação ou um reformatório. Seus membros não ouvem pais que exortam, pregações sinceras ou o Espírito de Deus; não ouvem a voz de Deus, não ouvem a voz do povo de Deus. Passe uma vida inteira pedindo para que Deus fique em silêncio, e ele fará exatamente isso. Deus respeita nosso pedido de silêncio. O inferno é o lar escolhido dos insurretos, a prisão perpétua dos descontentes. O inferno está reservado, não para aquelas almas que buscam a Deus, ainda que na luta, mas para aqueles que desafiam a Deus e se rebelam. Para aqueles que dizem sobre Jesus: "Não queremos que este reine sobre nós"(Lucasl9:14). Por isso, mostrando o maior ato de justiça da história, Deus respeita esta preferência. "Não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ezequiel 33:11). Não é da vontade de Deus que alguém pereça, mas o fato de alguns perecerem ressalta a justiça de Deus. Deus deve castigar o pecado. "Não entrará nela [na cidade] coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro" (Apocalipse 21:27). Deus, inerentemente santo, tem de excluir o mal de seu novo universo. Deus, eternamente gracioso, nunca impõe sua vontade. Ele insiste para que os rebeldes continuem a bordo, mas nunca os amarra ao mastro. C. S. Lewis escreveu: "Eu acredito prontamente que os condenados são, de certo modo, rebeldes bem-sucedidos até o fim; que as portas do inferno estão trancadas por dentro."9 Como um Deus amoroso poderia mandar pecadores para o inferno? Ele não manda. Eles se tornam voluntários. Uma vez lá, não querem sair. O coração dos loucos condenados nunca amolece; a mente deles nunca muda. "E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória" (Apocalipse 16:9). Ao contrário da idéia de que o inferno produz remorso, não é isso que acontece. Ele intensifica a blasfêmia. Você se lembra do homem rico em tormento? Ele podia ver o céu, mas não pediu para ser transferido. Queria que Lázaro descesse até ele. Por que ele não perguntou se poderia se juntar a Lázaro? O homem rico se queixou de sede, não de injustiça. Queria água para o corpo, não água para a alma. Até o anseio por Deus é uma dádiva de Deus, e onde não existe a bondade de Deus, não há anseio por ele. Embora todo joelho irá se dobrar diante de Deus e toda língua con-fessar sua preeminência (Romanos 14:11), os de coração duro irão fazê-lo com teimosia e sem adoração. Não haverá ateus no inferno (Filipenses 2:10,11), mas também não haverá quem busque a Deus. Contudo, ainda nos perguntamos: o castigo é justo? Uma punição como esta parece incoerente com um Deus de amor — um exagero. A rebelião de um pecador não justifica uma eternidade de sofrimento, não é? Deus não está reagindo de forma exagerada? Um homem, certa vez, me acusou de fazer a mesma coisa. Há alguns anos, quando minhas filhas eram pequenas, nós nos deparamos com um cliente impaciente em uma loja de conveniências. Minhas três filhas estavam escolhendo massas na prateleira de sonhos. Como elas não estavam sendo rápidas, ele se inclinou até a altura dos ombros delas e gritou: "Crianças, depressa! Vocês estão demorando demais." Eu, no outro corredor, ouvi o comentário irônico e me aproximei dele. — Senhor, estas são minhas filhas. Elas não mereceram ouvir isso. O senhor precisa pedir desculpas a elas. Ele subestimou o insulto. — Não foi tão sério assim. Minha resposta? Não cabia a ele dar aquele veredicto. Eram as minhas filhas que ele havia ofendido. Quem era ele para desafiar minha reação? Quem somos nós para desafiar a reação de Deus? Somente ele conhece toda a história, o número de convites que os de coração inflexível recusaram e as calúnias que eles soltaram. Acusar Deus de injustiça? Ele passou uma fita de isolamento na entrada do inferno e pôs um milhão de sinais de perigo do lado de fora da entrada. Para descer as escadas do inferno, você teria de tapar os ouvidos, vendar os olhos e, sobretudo, ignorar o sacrifício épico da história: Cristo, no inferno de Deus sobre a cruz da humanidade, clamando ao céu enegrecido: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46). E mais fácil você colocar o oceano Pacífico em uma jarra do que descrever esse sacrifício em palavras. Mas uma das descrições poderia ser assim: Deus, que odeia o pecado, lançou sua ira contra seu filho que se encheu de pecado. Cristo, que nunca pecou, suportou o terrível abandono no inferno. A maior surpresa do inferno foi esta: Cristo foi até lá para que você não tivesse de ir. Contudo, o inferno não pôde contê-lo. Ele ressuscitou, não apenas dos mortos, mas das profundezas. "Por sua morte, [destruiu] aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo" (Hebreus 2:14). Cristo saiu do domínio de Satanás com esta declaração: "Tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Ele é o administrador da eternidade. A porta que ele fecha, ninguém abre. A porta que ele abre, ninguém fecha (Apocalipse 3:7). Graças a Cristo, esta terra pode ser o lugar mais próximo que você pode chegar do inferno. Mas, distante de Cristo, esta terra é o lugar mais próximo que você chegará do céu. Uma amiga falou-me sobre as últimas horas de sua tia. A mulher atravessou a vida sem temor a Deus ou respeito por sua Palavra. Ela era atéia. Mesmo em suas últimas horas, ela se recusou a deixar que alguém falasse de Deus ou da eternidade. Somente seu Criador conhece seus últimos pensamentos e destino eterno, mas a família ouviu suas últimas palavras. A poucas horas de morrer, quase não se dando conta do que estava acontecendo ao redor, ela abriu os olhos. Dirigindo-se a um rosto que somente ela enxergava, desafiou: "Você não me conhece? Você não me conhece?" Será que ela estava ouvindo a sentença de Cristo: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim" (Mateus 7:23)? Compare as palavras dela com as palavras de um seguidor de Cristo. O homem à beira da morte não fazia segredo de sua fé nem de seu desejo pelo céu. Dois dias antes de sucumbir ao câncer, ele despertou de um sono profundo e disse para a esposa: "Estou vivendo em duas realidades. Não tenho permissão para contar para você. Há outros nesta sala." E, no dia em que morreu, ele abriu os olhos e perguntou: "Sou especial? Por que eu deveria ter permissão para ver tudo isso?" Enfrentando a morte com medo ou com fé, com pavor ou com alegria."Para que todo aquele que nele crê não pereça..." Deus faz a oferta. Nós fazemos a escolha.

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