APESAR DE ACORDO DE PAZ A INCERTEZA PREVALECE NO NORTE DO MALI O MOVIMENTO NACIONAL DE LIBERTAÇÃO DO AZAWAD, PRINCIPAL FORÇA DE OPOSIÇÃO NO CONFLITO DO NORTE DO MALI, FINALMENTE ACEITOU ASSINAR O ACORDO DE PAZ COM O GOVERNO
Os rebeldes tuaregueses, que formam um grupo
de agricultores e comerciantes, em sua maioria muçulmana, finalmente chegaram a
um acordo de paz. Depois de pedirem por mais competência política, uma força de
segurança regional e mais investimento no desenvolvimento da região, o governo
maliano atendeu a todos os pedidos do grupo na esperança de cessar a violência
que já dura há décadas. Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas,
questionou: "Resta saber se o acordo de paz vai funcionar, considerando
que os acordos anteriores falharam. Além disso, ainda há um risco de que os
tuaregueses recorram a outros grupos radicais que estão ligados ao Al-Qaeda”.
Conforme o analista, o acordo de paz, em si, não consegue fazer justiça para as
vítimas da violência e suas famílias. Os relatórios do Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Refugiados dizem que cerca de 140 mil refugiados
malianos, dos quais uma pequena percentagem é cristã, ainda vive no exterior.
Além do que, não há indicações de que a Igreja possa contar com a segurança
necessária, no norte do Mali.
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