PERGUNTA: POR QUE AS NOIVAS CASAM DE BRANCO? “GOSTARIA DE SABER SE SÓ PODE CASAR-SE VESTIDA DE BRANCO AS JOVENS VIRGENS? SE ASSIM FOR COMO É QUE ME EXPLICAM QUE QUANDO UMA PESSOA PEDE PERDÃO A DEUS OS PECADOS SÃO LANÇADOS NO MAR DO ESQUECIMENTO? E COMO É QUE A BÍBLIA DIZ QUE AS PESSOAS QUE ACEITAM A CRISTO NOVA CRIATURA SÃO, AS COISAS VELHAS SE PASSARAM E EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO?” PASTOR JOSUÉ GONÇALVES RESPONDE
O vestido branco da noiva faz
parte de uma tradição. Ao contrário do que muitos pensam, a tradição tem sua
importância na construção de uma relação de casal e da cultura familiar.
Sabemos que, cônjuges que honram os valores duradouros do amor, confiança e
compromisso, começando com as núpcias, e que continuam a desenvolver rituais
significativos por todos os anos do seu casamento parecem gozar uma coesão e de
uma noção de família que os mantém unidos. Em contraste, casais cujas atitudes
e ações deixam de refletir esses valores parecem quase fadados ao fracasso
desde o começo. Segundo uma tradição,
muito antiga, o vestido branco é um testemunho publico de que a noiva se
guardou virgem para o seu amado. A pergunta que precisa ser feita é: “Uma jovem
que perdeu sua virgindade antes de casar-se, em se casando de branco, não
estaria começando sua vida conjugal em cima de uma mentira?”. Porém, é preciso
esclarecer que, quando ela ou ele, perdeu a virgindade antes de conhecer a
verdade, antes de nascer de novo, quando aconteceu a conversão, houve o que
chamo de “revirginamento”. Aos olhos de Deus é como se eles nunca houvesse
mantido relação sexual. Afirmo isso com base no versículo que está na sua
pergunta: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. 2 Co. 5.17 Esta jovem pode
casar de branco na igreja, pois está escrito: “Mas Deus, não tendo em conta os
tempos da ignorância,…” (Atos 17.30). Porém, quando os jovens perdem a virgindade
conhecendo a verdade, como membros do Corpo de Cristo, o caso merece o
tratamento com base no conhecimento que os mesmos tinham dos princípios da
Palavra de Deus. Para os que têm dúvida sobre isso, leia o que está escrito em
(Heb. 10.26; 2 Pe. 2.20). O véu da noiva: As noivas cristãs, judias, mulçumanas e hindus
sempre usaram véus em suas núpcias. Historicamente, o véu protegia a noiva contra
espíritos malignos e contra o “mau olhado”. Ele também simbolizava sua pureza
protegida, uma espécie de papel para embrulhar presentes. Puxar o véu para trás
após os votos denotava a nova posição de esposa da noiva. (Conhecimento Judaico
– I – Nathan Ausubel) Casamento judaico: O casamento na cultura judaica nos
tempos bíblicos, segundo o dicionário John D. Davis, a escolha de uma esposa
para o filho, era ordinariamente feita pelo pai, (Gn. 21.24; 24.38,46). Em
alguns casos, o filho fazia a escolha, ficando ao pai a missão de dirigir as
negociações (Gn. 34.8; Jz. 14.1-10). Somente em circunstância extraordinária é que
o jovem dirigia todo o negócio, (Gn. 29.18). Havendo o consentimento do pai ou
do irmão da moça preferida, não havia necessidade de consultar a vontade dela,
(Gn. 24.51; 34.11). Ocasionalmente os pais, procuravam um esposo para a filha,
ou a ofereciam em casamento a um indivíduo de sua escolha, (Ex. 2.21; Js.
15.17; Rt. 3.1,2; 1 Sm. 18.27). Os pais
e às vezes a própria filha recebiam presentes feitos pelos candidatos, (Gn.
24.22,53; 29.18,27; 34.12;1 Sm. 18.25). O tempo entre o noivado e o casamento,
todas as comunicações entre as partes eram mantidas por meio de um amigo para
esse fim escolhido, que se chamava o amigo do esposo, (Jo. 3.29). O casamento em si era negócio puramente
doméstico, sem nenhuma cerimônia religiosa, apenas ratificado por uma espécie
de juramento, (Pv. 2.17; Ez. 16.8; Ml. 2.14). Depois do exílio estabeleceu-se
costume de lavrar um contrato selado. Quando chegava o dia marcado para o
casamento, a noiva purificava-se, (Ef. 5.26,27); vestia-se de branco , (Ap.
19.8; Sl. 4.13,14), ornava-se de jóias, (Is. 61.10; Ap. 21.2) cobria-se com um
véu, (Gn. 24.65), e cingia a fronte com uma coroa. O noivo vestia a as suas melhores roupas,
cobria a cabeça e cingia o diadema, (Ct. 3.11; Is. 61.10), saia de casa para a
casa dos pais da noiva acompanhando dos seus amigos, (Jz. 14.11; Mt. 9.15), ao
som de músicas e cantos.
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