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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

DO INICIO À CRISE POSTIÇA - A SITUAÇÁO GERAL - HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ - ASSOCIAÇÁO DE SEMINÁRIOS TEOLÓGICOS EVANGÉLICOS

Na época do nascimento de Cristo, as terras circunvizinhas ao mar Mediterrâneo estavam sob o controle de Roma, cujo impirio abrangia náo somente os territórios costeiros mas também as terras interiores. Limitado pelo oceano e pelos rios Reno e Danúbio ao norte do Mediterrâneo, esse império abarcava o norte da África e o Egito e se estendia para o Orienre até as fronteiras com a kmênia e o império persa. No século e meio antes do surgimento do cristianismo, a influência do senado e do povo romano foi estendida desde a Itália, de forma a incluir não apenas a Gália, a Espanha e o norte da África no Ocidente, mas também no Oriente, as monarquias helenísticas que haviam sucçdido ao império de Alexandre Magno. Esse período de expatlsáo coincidiu com uma era de crescente conff ito e insrabilidade na vida social e política da república romana. O assassinato (44 a.C.) de Júlio César, efetuado por um partido que temia a subversáo das instituicóes repiiblicanas tradicionais, foi se- guido por guerras civis que afetaram codas as partes dos territórios governados por Roma. De modo geral, foi com alívio e esperanqa, portanto, que o povo saudou o triunfo final de Otávio, sobrinho e filho adotivo de Cisal; cuja tarefa se [ornou reconstituir o estado romano e reformar a administraçáo de suas províncias. Pi-eser- vando a forma das instiriii~óes republicanas, Augusro (como Otávio foi oficial e reverentemente nomeado em 27 a.C. pelo senado) eventualmente concentrou todo o poder efetivo (impeáztm) em suas próprias rnáos, recebendo o status vitalício de tribuno do povo e depois cônsul, com o título "cidadáo líder" (princqs). Agindo com essa autoridade, ele colocou em ordem o governo das províncias e trouxe relati- va paz ao conjunto do inundo mediterrâneo. O sistema imperial que Augusco entáo estabeleceu abarcou povos de muitas lín- guas e culturas. Em muitas regióes do império, a unidade social e política básica era - ou tornou-se - a polis, um termo comumente mas inadequadamente craduzido como "cidade." Isso era uma corporaçáo de cidadáos zelando pelos negócios de um territbrio modesto cujo coração era um centro urbano de maior ou menor tamanho. Sob a égide romana, tais corporaqóes cívicas - que em sua maior parte eram governa- das ~ligar~uicarnente - ficaram responsáveis por seus próprios negócios locais c tam- bém pelos impostos que sustentavam o estado imperial e seus ex6rcitos. Cada cidade portanto supria o necessário para o culto à divindade ou divindades, que eram seus patronos, para a administração da justiça e para o bem-estar de seus cidadáos e ou- tros residentes. Cada cidade era um foco de orgulho local, com suas raízes econômi- cas na área rural circunvizinha. Conjuntamente, o império era uina muitidáo de agrupamentos étnicos, culturais e religiosos mantidos juntos por uma submissão política comum, pela interdependência econômica e comercial e pelo compartilhar de uma cultura superi- or. Politicamente, tudo dependia de Roma, seu imperador e seus exércitos, tanto para a rnanutenqáo da ordem interna como para a prote~áo das fronteiras exteriores da civiiizaçáo mediterrânea, onde a maioria das legióes estavam estacionadas. Den- tro do impkrio, a principal fonte de riqueza era a rerra e seus produtos, e a agricultu- ra era a atividade principal. As comunidades distantes do Mediterrâneo e seus rios tributários viviam em sua maior parte da prod~qáo local, mas as cidades do litoral - especialmente os grandes centros cosmopolitas corno Roma - eram dependentes de um vigoroso comércio de gêneros alimentícios da vida cotidiana: cereal, vinho e olivas. O cereal do norre da África alimentava a população de Roma e, mais tarde,

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