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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

O ESTADO DE ESPÍRITO PERTURBADO - VIVENDO COM PROPÓSITOS A RESPOSTA CRISTÃ PARA O SENTIDO DA VIDA - PASTOR ED RENÉ KIVITZ

O grande desafio que enfrentamos na correria do dia–a–dia diz respeito à capacidade de administrar os estados de espírito com que atravessamos nossa rotina diária e desfrutamos as experiências simples que compõem a teia do que chamamos vida. Aprendi que a vida não consiste em poucos grandes momentos, mas sim em milhares de pequenos momentos aos quais emprestamos significado. Casamos uma vez, e devemos viver casados para sempre. Graduamo–nos academicamente algumas vezes, mas devemos exercer nossas compe¬tências todo dia, numa rotina que chama¬mos trabalho. Olhamos o vidro do berçário umas poucas vezes em busca dos nossos re–cém–nascidos, mas devemos contemplar suas faces cheias de expectativas todas as manhãs e jamais deixar que se deitem sem o nosso afago (e quando eles saem do ninho, que falta sentimos!). Enfim, é mesmo verdade que a felicidade não depende tanto, por exemplo, de dias como o do casamento, o da formatura e o da festa na maternidade, mas sim do romance que se aprofunda, do trabalho que se realiza e da vida em família num ambiente de afeto e de possibilidades. É justamente nessa teia de atividades rotineiras que somos desafiados a experimentar a felicidade. No contexto desses milhares de pequenos momentos é que somos desafiados a cultivar um estado de espírito satisfatório, próprio de quem aprende a saborear o amor aos pedaços. Muitas pessoas, entretanto, se tivessem de descrever seu estado de es¬pírito mais comum, poderiam substituir a palavra felicidade por outras como preocupação, ansiedade e angústia. São palavras quase sinónimas, que identificam um estado de espírito perturbado e insatisfeito. Sofrem com isso os que estão conscientes desse estado ou que, de vez em quando, surpresos, deparam–se com ele. Esse estado de espírito perturbado tem diversas causas. Uma delas é o excesso de responsabilidades e de solicitações, que nos conduz ao excesso de ocupação. Apesar de estarmos tão atarefados, carregamos a constante sensação de que ainda não cumprimos todas as nossas obrigações ou de que não as cumprimos com o padrão de qualidade que gostaríamos. Os diferentes papéis que desempenhamos na vida, como, por exemplo, côn-juges, pais, filhos, profissionais, amigos, cidadãos, cobrem–nos de obriga¬ções intransferíveis e lotam nossas agendas. Por essas razões, acabamos assumindo mais compromissos do que somos capazes de cumprir ade¬quadamente, e o resultado é que oneramos uma ou outra parte de nossa saúde, senão todas elas. Não apenas estamos cheios de responsabilidades, de solicitações e de ocupações, como também convivemos com um excesso de suposições. Possuímos uma mente repleta de "se". Essa multidão de "se" é responsá¬vel por nossas preocupações: se o exame der positivo, se eu for cortado este mês, se eu não alcançar minhas metas de vendas, se o ônibus atrasar, se ele não me quiser mais, se o dinheiro não for suficiente, se o proprie¬tário não aceitar negociar, se, se... Estranhamente, estar sobrecarregado tornou–se símbolo de status, e a ausência de preocupação uma situação perigosa que sugere falta de realis¬mo, negligência ou irresponsabilidade. Por alguma razão (e, por vezes, infelizmente acertada), acreditamos que restaurante bom é aquele que tem fila de espera, médico competente é aquele que tem horário disponível para consultas apenas no próximo mês, profissional excelente é aquele superatarefado. Além das responsabilidades, ocupações, solicitações e suposições, mul–tiplicam–se sobre nós as possibilidades. Vivemos sob a sugestão de que não podemos deixar de assistir àquele filme, de ler aquele livro, de visitar aquela cidade, de almoçar naquele restaurante ou de conhecer aquela pessoa. Estamos na era da informação, e a cada semana, ou mesmo a cada dia, um novo livro em nossa área de atividade é publicado, uma nova competência profissional é lançada como moda e uma nova tranqueira tecnológica é despejada no mercado. Além disso, dezenas de e–mails com recados do tipo "essa você não pode deixar de ler" lotam nossas máquinas diariamente.

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